Longe de querer culpabilizar exclusivamente o camisa 7 pelo empate sem gol... Acontece, porém, que em jogos como o diante da Áustria, o rendimento do astro mais atrapalhou do que ajudou o seu time. A sensibilidade de entender qual o momento de soltar a bola mais depressa ou segurá-la é algo que ainda não amadureceu no atleta Cristiano. Sinceramente, não vejo perspectivas de se isso há de acontecer algum dia.
Cristiano Ronaldo esconde-se após falhar. Foto: Getty. |
Almer, muito bem posicionado, interveio para manter a igualdade no resultado. Até que, aos trinta e três, veio a chance mais aguda de todas: um pênalti pros portugueses. Almer para um lado, bola para o outro - na trave. Cristiano falhou. Minutos depois, Cristiano foi à rede com cabeceio após cobrança de falta. Só que, dessa vez, falhou de maneira diferente: estava em posição de impedimento.
O treinador Fernando Santos procurou alternativas na partida. Começou o jogo com André Gomes, Quaresma e Nani; terminou com Éder, João Mário e Rafa Silva. Talvez, se tivesse trocado Cristiano por, digamos Renato Sanches, o impacto fosse muito maior do que as três trocas somadas. Teria o impacto de que o coletivo é maior que o indivíduo. E poderia fazer os portugueses acreditarem que eles dependem muito mais um do outro enquanto time, do que de um único jogador enquanto salvador. Salvador que ajudou a salvar a Áustria.
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