A seleção croata esbanjou capacidade técnica e tática para ditar o ritmo dos acontecimentos, sobretudo no nevrálgico setor de meio-campo. O madridista Modric e o barcelonista Ivan Rakitic distribuíam o jogo de maneira consciente, enquanto Ivan Perisic imprimia velocidade pelo flanco esquerdo. Como referência no ataque, Mario Mandzukic era presença marcante entre os defensores turcos. A realidade é una: o placar de 1a0 ficou barato. Não somente pelas duas bolas na trave (uma de Darijo Srna e outra de Perisic), mas principalmente pelo volume de jogo do selecionado de Ante Cacic.
E como nem só de habilidade e poder criativo vive uma seleção, o fato é que a aplicação defensiva também foi fundamental para conter o ímpeto da sempre destemida Turquia. A imagem de Verdan Corluka com a cabeça enfaixada e entrando vigorosamente nas divididas (incluindo um carrinho providencial) demonstra que todos os setores da equipe atuam na busca pela vitória, seja suando ou mesmo sangrando.
Lembro-me que, na Copa-2014, a Croácia também apresentou um futebol qualificado. Naquela ocasião, foi prejudicada pela arbitragem que beneficiou o Brasil na partida inaugural. Dessa vez, estreou com três pontos. Enorme passo para a classificação - o futebol agradece e fica de olho no time da camisa quadriculada.
Luka Modric comemora o golaço que anotou aos quarenta minutos de jogo. Foto: Getty Images. |
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