Logo no início, Marek Hamsik fez jogada espetacular e somente não abriu o marcador porque um defensor galês conseguiu intervir quando a bola estava prestes a cruzar a linha situada abaixo do travessão. A Eslováquia tinha muito a ganhar com uma grande atuação do meia napolitano, mas a realidade é que, fora esse lance de craque, o camisa 17 não conseguiu repetir as grandes atuações que o tornaram um dos principais jogadores no campeonato italiano. Logo aos nove minutos, em cobrança de falta, Gareth Bale abriu o placar. Placar que poderia ter sido ampliado ainda no primeiro tempo, mas o árbitro norueguês Svein Moen não viu o pênalti cometido por Martin Skrtel em Jonathan Williams. Pior: havia um auxiliar "grudado" no lance que também não acusou a cotovelada do eslovaco dentro da área. Seria aquele sujeito meramente ilustrativo? Porque, se não enxergou aquilo àquela distância, simplesmente é figura decorativa no jogo.
No segundo tempo, a Eslováquia veio mais objetiva. Teve uma oportunidade desperdiçada mas não duas: Ondrej Duda, que acabara de entrar, carregou a bola e chutou no contrapé do goleiro Daniel Ward. E se a alegria eslovaca vinha do banco de reservas, a galesa também: aos trinta e cinco, Robson-Kanu, que entrou no lugar de Williams, aproveitou lance de Ramsey e, mesmo sem pegar na bola como gostaria, conseguiu direcionar a redonda para a rede defendida pelo goleiro Matus Kozacik. Gol chorado. E resultado ameaçado, pois ainda houve tempo para a Eslováquia carimbar a trave direita em jogada aérea. No final, festa britânica. Digo, pelo menos nas fronteiras de País de Gales. Não é seguro afirmar que os ingleses, adversários na segunda rodada, tenham celebrado o resultado histórico.
Momento da cobrança de falta de Bale, surpreendenndo o goleiro e abrindo o placar em Bordeaux. Imagem extraída de Goal.com. |
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