Suíços comemoram gol de Schär, aos quatro minutos no primeiro tempo. Foto: François Lo Presti/AFP. |
Veio o segundo tempo e, com ele, duas intenções diferentes: a Suíça queria ampliar a diferença enquanto a Albânia mantinha-se motivada a buscar o empate. Enquanto os suíços esbarravam em grandes defesas do goleiro Erit Berisha - Seferovic que o diga! -, a corajosa seleção albanesa buscava alternativas na sua composição de duas linhas de quatro, com um jogador de referência no ataque (Armando Sadiku e, depois, Shkelzen Gashi).
A intensidade da Albânia só fazia crescer e simplesmente não parecia que a equipe estava em desvantagem numérica de atletas em campo. Jogadas pelos flancos e também pelo centro, com passes curtos e enfiadas de bola, cadenciando o jogo e também imprimindo velocidade, a Albânia mostrava sua força. O goleiro suíço Yann Sommer, em fantástica intervenção, evitou o gol de empate nos minutos finais, confirmando a apertada vitória suíça.
Podemos traçar um breve paralelo entre a Albânia dessa Eurocopa com o Panamá da Copa América: são duas seleções que vestem vermelho, que chegam aos respectivos torneios continentais sem muita (leia-se nenhuma) badalação e que esbanjam organização. Não é viável apostar em classificações panamenha ou albanesa, mas é interessante ver essas seleções jogarem. Provam que você não precisa ter um time repleto de talento para jogar um futebol de qualidade. Lição que uma certa seleção, cinco vezes campeã mundial, ainda não aprendeu.
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