No segundo tempo, a tônica foi da Hungria tomando a iniciativa. E de uma maneira muito interessante, sem confundir velocidade com pressa. Isto é, os comandados de Bernd Storck tinham a maturidade de construir as jogadas imprimindo um ritmo de jogo de maneira consciente a manter a posse consigo. A subida de produção de Dzsudzsák fortaleceu o setor de meio-campo. E numa jogada fantástica, a retraída Islândia foi colocada na roda e Savarsson marcou contra. Aos quarenta e dois no segundo tempo. Aliás, cerca de 30% dos gols na Euro-2016 saíram do minuto 87 em diante!
No final, um lance de bola parada quase deu a vitória aos islandeses. Mas os deuses do futebol protegeram a meta defendida por Király: seria um castigo desproporcional para uma seleção que teve um pênalti contestável marcado contra si e que buscou o empate jogando uma bola redondinha em Marselha. Não tenho dúvidas de que a alma de Puskas sorri. E já fico a torcer para que os húngaros tenham vida longa na França. Isso fará sorrir, também, o futebol.
Momento do gol de empate húngaro, que saiu após ótima troca de passes. Imagem extraída de VíveloHoy. |
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