É inegável que a qualidade da apresentação passa por um plantel talentoso. Neuer é um goleiro de mão cheia e fez pelo menos duas defesas daquelas pra estampar capa de publicação esportiva. Boateng, dos melhores zagueiros do mundo, salvou a equipe num lance e colaborou em incontáveis outros. Khedira, que parece ser dois em vez de um, participou ativamente. Müller, um maestro. Özil e Götze qualificaram a posse de bola. E todos, sem exceção, agiram em pró do jogo coletivo. Mas, nem só de talento se faz um time. A seleção brasileira, por exemplo, tem diversos jogadores de alto nível. Só que não há qualquer parâmetro de comparação (viva o 7a1!). Esta Alemanha é uma bênção ao futebol. Vitória na estréia deve ser valorizada também pela atuação do adversário: a Ucrânia foi forte na defesa e ágil na transição. Levou perigo em uma ou outra ocasião - talvez, diante de uma seleção menos potente, pudesse conseguir um resultado interessante. Aliás, com esse futebol, deverá disputar a classificação.
Sobre a apresentação alemã, uma pergunta: estão sentindo um cheiro de tinta? Pintou a campeã...
Mustafi é abraçado por Boateng e cumprimentado por Draxler após o primeiro gol no jogo. Foto: Getty Images. |
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