Não sei se por mais méritos norte-irlandeses ou por falhas ucranianas (acredito que uma miscelânia dos dois fatores), mas o fato é que a Ucrânia rendeu menos do que na rodada inaugural. O primeiro tempo sem gol foi justo pela falta de inspiração de ambos os lados. Mas a segunda etapa reservou uma Irlanda do Norte esbanjando coragem e dedicação de fazer chover pedras de gelo. Já aos três minutos, McAuley tirou proveito de lance de bola parada e abriu o placar com cabeceio certeiro. Sem jamais abdicar do ataque mas em alguns momentos passando maus bocados em jogadas que passavam pelo talentoso Konoplyanka, o Exército Verde resistia como podia. E deve agradecimentos ao goleiro McGovern, que salvou a pátria em pelo menos duas oportunidades.
O alívio, o momento em que a torcida pôde definitivamente explodir com o sentimento de "sim, nós vencemos um jogo de Eurocopa" deu-se no sexto e último minuto de acréscimo: linda jogada de Magennis pela direita, chute de Dallas, rebote de Pyatov e presença precisa de McGinn para completar o lance na rede. 2a0, eternizando o evento para um país cuja última participação numa grande competição internacional tinha sido na Copa de 1986, no México.
Em meio à chuva de granizo, norte-irlandeses do céu e da terra comemoram gol diante da Ucrânia. Foto: Clive Brunskill / Getty Images. |
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