Equipe renovada, motivada, jogando em casa. A França, no final das contas, cumpriu o favoritismo diante da Albânia. E foi bem no final das contas mesmo: seus dois gols saíram nos últimos minutos de partida (o segundo deles, mais precisamente no lance derradeiro).
O persistente zero a zero deu-se basicamente por dois motivos: a barreira albanesa em sua última linha de defesa e a pontaria francesa. Foram mais de dez finalizações para fora. Duas na trave. Até saírem os dois gols que fizeram Marselha vibrar.
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Payet comemora o segundo gol francês. Imagem extraída de InAlbânia. |
Por mais que os franceses tenham sido dominantes, é de se contestar a insistência de Didier Deschamps no esquema com dois volantes. Kanté e Matuidi, que fizeram boa atuação, poderiam dar conta das investidas albanesas sem um companheiro a seu lado. A entrada de Pogba poderia tranqüilamente ter sido no lugar de um desses jogadores. Só que Deschamps abriu mão de Martial. Depois, trouxe Griezmann para o lugar de Coman. Mais tarde, trocou Giroud por Gignac. Sempre com os dois volantes, mesmo diante de um adversário dedicado ao 0a0.
No final, de tudo certo para a anfitriã: Griezmann, de cabeça, e Payet, em bela jogada individual, sacramentaram o triunfo que assegura a classificação. Talvez seja a chance de o treinador testar, sem medo de ser feliz, um esquema com um único volante. Sem esse tipo de alternativa, vejo a França abaixo de seleções de ponta como Alemanha e Espanha. Com esse recurso, será ainda mais forte na disputa pelo título.
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