Essa foi a segunda vez na história que a Bélgica atuou em Bordeaux. A anterior - e até então única - havia sido na Copa do Mundo de 1998. Cá está um vídeo com alguns lances do 2a2 com o México, na fase de grupos. Os dois gols belgas foram marcados por Marc Wilmots, hoje técnico da seleção.
De lá para cá, se passaram 18 anos. E Wilmots teve a sorte de ser o comandante de Hazard, De Bruyne e companhia, nessa que é provavelmente a mais talentosa geração futebolista do país em toda a história. Os 3a0 foram construídos com relativa naturalidade. Principalmente depois que o primeiro gol, marcado por Lukaku em finalização precisa, trouxe a Irlanda para o campo de ataque. Apareceram espaços que antes eram mais escassos e Witsel, de cabeça, marcou o segundo. A incrível capacidade de contra-atacar em alta velocidade rendeu momentos sensacionais no jogo, sendo o ápice o terceiro gol: Meunier recuperou a bola a alguns metros da bandeira de escanteio do lado direito de sua defesa, acionou Hazard e o camisa dez passou como um raio pela marcação adversária e também pelo auxiliar de arbitragem que acompanhava o lance. Depois, rolou caprichosamente para Lukaku marcar o segundo.
Vestindo vermelho como a Espanha, a Bélgica repetiu a Fúria: somente elas conseguiram marcar três vezes num mesmo jogo nessa Euro-2016. Somente Lukaku e Morata fizeram dois na mesma partida. E se somente a Espanha tem aquela beleza característica no seu toque de bola, a Bélgica mostra sua força a cada vez que tem espaço disponível no gramado. Sorte de quem estava hoje em Bordeaux. Seja comandando a Bélgica na beira do gramado, seja assistindo uma grande atuação.
Após receber de De Bruyne, Lukaku finaliza com precisão para abrir o placar em Bordeaux. Imagem extraída de Republica. |
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