Com uma formação de três zagueiros e dois volantes, Conte tratou de dar permissão para os laterais subirem nos momentos de posse de bola. Os belgas, pouco produtivos, tinham dificuldades de criar as jogadas que caracterizam a equipe de Wilmots - as oportunidades se resumiram basicamente a chutes de fora da área. Sendo a Itália eficiente na árdua tarefa de conter Hazard e De Bruyne, a Azzurra foi coroada com um golaço no primeiro tempo: um tanto pelo domínio e finalização de Giaccherini e mais ainda pelo primoroso lançamento de Bonucci, que do seu próprio campo acionou o companheiro na área adversária. Não vi Gérson jogar, mas imagino que seu repertório fosse da beleza daquele lançamento do zagueiro.
Veio o segundo tempo e, a partir dos primeiros minutos, o jogo que já era bom ficou excepcional. Lukaku teve grande chance de igualar o placar, mas acabou chutando para fora quando esteve de frente com Buffon. Origi, que entrou em seu lugar, também esteve em situação de liberdade, mas cabeceou por cima. Pelo lado italiano, as finalizações, quando tomavam o rumo do gol, paravam em intervenções espetaculares de Courtois. Só que, nos acréscimos, Pellé não desperdiçou: em contra-ataque, elerecebeu de Candreva e voleou para estufar a rede e marcar 2a0 em Lyon.
A Itália dá um grande passo para a classificação. Mas sua maior conquista foi a motivação conquistada após um resultado maiúsculo diante de uma forte seleção. Até onde pode ir a Itália? Sei não... Mas é prudente, no mínimo, levá-la em consideração...
Após receber lançamento sensacional de Bonucci nas costas de Alderweireld, Giaccherini abre o placar diante de Courtois. Foto: Getty Images. |
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