Vasco da Gama e Avaí fizeram na noite de ontem a partida de ida no duelo que vale vaga na final da Copa do Brasil 2011. E a equipe catarinense não se intimidou com o estádio São Januário lotado: os comandados de Silas portaram-se bem, saíram para o jogo e só não venceram a partida porque o time da casa buscou o empate através de pênalti polêmico aos 47 minutos do segundo tempo. Na partida de volta, a ser disputada na próxima quarta-feira no estádio Ressacada, o empate de 0a0 classifica os donos da casa.
O jogo
Os primeiros minutos foram no ritmo das arquibancadas - frenético. Com um minuto, Éder Luís recebeu pela direita, tocou para Alecsandro e o centroavante, já dentro da área, ajeitou rolando atrás para Diego Souza, que chutou firme tirando do goleiro Renan em lance onde a bola somente não entrou porque Marcinho Guerreiro impediu com um cabeceio no mais puro reflexo, praticamente embaixo da barra. Aos dez minutos foi a vez de Renan impedir o gol vascaíno após chute colocado de Felipe, espalmado brilhantemente pelo arqueiro.
Os avaianos foram equilibrando a partida, conseguindo conter o ímpeto cruzmaltino e também criar jogadas de ataque. Aos catorze, Julinho chutou e a bola passou perto do ângulo. A partida foi ficando cada vez mais igual no que tange ao meio-campo, fato que foi escasseando as oportunidades de gol para ambos os lados, levando a partida ao intervalo com a persistência do zero a zero.
A volta para o segundo tempo foi semelhante ao início de partida: Vasco no ataque. Aos oito minutos, Diego Souza soltou chute cruzado que passou pertinho da trave direita. Os donos da casa seguiam criando chance e contavam com o bom passe de Felipe para buscar uma brecha na defesa adversária. Mas os avaianos também se mandavam ao campo ofensivo e a partida ganhava em emoção com ambos os times chegando perto do gol. Com o placar longe de refletir a dinâmica de jogo, Julinho tratou de inaugurar o marcador aos 35 minutos: ele recebeu pela esquerda, cortou Allan trazendo pra perna direita e chutou cruzado, mandando no canto direito de um Fernando Prass que não conseguiu alcançar a bola.
Se o Vasco não se satisfazia antes, agora que perdia o jogo a equipe comandada por Ricardo Gomes se mandou de vez para o ataque. Uma das melhores jogadas vascaínas deu-se quando Diego Souza avançou pela direita escapando de 3 marcadores e, próximo à linha-de-fundo, cruzou para Élton, que deu uma canelada com a perna esquerda e mandou para fora. Fico pensando o que passava pela cabeça de Diego Souza naquele momento. Devia ser algo como: "faço tudo direito, cruzo certinho e o cara encarregado de finalizar o lance me faz um negócio feio desse". Mas o alento viria nos acréscimos, quando o árbitro Wilson Luiz Seneme - até então bem na partida - foi altamente generoso (para não dizer "caseiro") e apitou pênalti de Gustavo Bastos em Élton. Diego Souza pegou a bola e chutou forte, um pouco à direita do centro do gol, estufando a rede e indo comemorar efusivamente com as arquibancadas.
Outro resultado
Ceará 0a0 Coritiba
Não li o texto todo não. Estou produzindo o meu sobre essa partida, mas eu ler o título resolvi logo comentar. Empurrão da torcida e do árbitro ou empurrão do Gustavo no Élton???
ResponderExcluirEspero você lá no meu Blog pra comentar. Ahhhhh, "peguei emprestado" seu texto sobre o Porto campeão.
Abraços futebolísticos
Sabe quando eu serei favorável a se marcar "esse tipo de pênalti"? Quando ele for dado para o time da casa e para o time visitante, para o time mais tradicional e para o time de menor expressão. Ou achas "coincidência" que lances assim beneficiem majoritariamente a equipe de maior apelo?
ResponderExcluirAbraços futebolísticos.