Se a Premiership é a mais forte liga nacional européia, seria a Championship a melhor segunda divisão que se tem notícia? A julgar pelo jogo de hoje entre Leicester City e Wolverhampton Wanderers, talvez sim.
Estádio cheio, o que já é um diferencial altamente positivo. Torcida cantando forte, parecendo se tratar de um jogo eliminatório. E olha que o vice-líder Leicester nem está tão perto assim do topo da tabela: o Cardiff encontra-se dez pontos acima. Mas a vitória dos comandados de Nigel Pearson tem mais é que ser celebrada, não apenas pelos três pontos conquistados e pela manutenção do segundo lugar na tabela de classificação nesse competitivo torneio, mas também porque trata-se da quinta vitória consecutiva da equipe na competição. Pior para o Wolverhampton, recém-despromovido e que amarga a décima nona colocação.
Antes que você pergunte como foi o jogo, falemos logo dele. O Leicester tomou a iniciativa e teve as melhores chances, contando com o habilidoso meia francês Anthony Knockaert, jogador que mostrou bastante qualidade pelo flanco direito. Não por acaso, foi dele o primeiro gol. Após o goleiro Kasper Schmeichel (filho do lendário Peter) fazer ligação direta com Knockaert, ele partiu com a bola, entrou na área, fintou a marcação e chutou: Carl Ikeme até conseguiu desviar, mas não impediu a abertura no placar, aos vinte e três.
Organizando-se em campo de maneira a equilibrar o jogo, os Wolves terminaram o primeiro tempo melhores do que começaram e voltaram ainda melhores na etapa complementar. E empataram com o também francês Bacary Sako, que acertou lindo chute no canto esquerdo, de tamanha potência que não há como se responsabilizar goleiro nenhum, nem mesmo alguém que seja filho de Peter Schmeichel.
A partida estava equilibrada e bastante cadenciada, por vezes até burocrática. O blogueiro se deu o direito de sair da frente do monitor televisivo por alguns minutos e... perdeu o segundo gol dos donos da casa: David Nugent conduziu a bola e chutou cruzado, no canto esquerdo.
Os últimos minutos de partida foram de pressão dos visitantes, com Ebans-Blake tendo ficado perto de marcar o gol de empate por pelo menos duas vezes, ambas nos acréscimos. O apito final de Robert Madley foi para dar um alívio geral nas arquibancadas, onde o público celebrou a confirmação do momento positivo da equipe na temporada e a redução para sete pontos de distância em relação ao líder. Já o Wolverhampton, que está perto da zona de descenso, se conseguir apresentar um futebol parecido com o visto no final do jogo deve conseguir pelo menos se manter na Série B inglesa. Porque, cá entre nós, se um time que pressiona, cria as chances e vai pra cima de um adversário que disputa o título vier a cair para a terceira divisão, é porque tem alguma coisa estranha. Ou com a parte de cima ou com a parte de baixo da tabela.
http://britfoot.blogspot.com/2013/01/bolao-da-premier-league-2-e-302.html
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