Um grande público presente no Pacaembu testemunhou, no dia do 459º aniversário da cidade de São Paulo, o segundo título do Santos na Copa São Paulo de Juniores. Com jogadores talentosos no elenco - e isso porque atletas como Victor Andrade, Felipe Ânderson e Gabigol já integram o elenco profissional e por isso não participaram no torneio -, a equipe do Santos foi quase sempre superior ao Goiás na partida derradeira.
Não que tenha sido um time envolvente, longe disso. Mas foi perspicaz o suficiente para construir a vitória por 3a1. Já no primeiro tempo, os santistas conseguiram dois gols, indo para o vestiário com uma vantagem relativamente confortável. Acontece que não demorou muito para o Esmeraldino demonstrar uma nova atitude após o intervalo. Se na etapa inicial a zaga goiana "bateu cabeça" e facilitou as coisas para o ágil ataque santista, no segundo tempo o time do Goiás se lançou ao ataque, diminuiu a desvantagem e teve grande chance para empatar a partida, mas desperdiçou a cobrança de pênalti a que teve direito. Mais tarde, o Santos conseguiu marcar o terceiro, reestabelecendo a vantagem de dois gols, que não mais se alterou até o apito final.
De destaque, colocaria ambos os goleiros (Gabriel Gasparotto e Paulo Henrique atuaram bem e evitaram novos gols na partida), os meio-campistas Pedro Castro (do Santos) e Túlio (do Goiás) também mostraram qualidade, jogando com grande aplicação tática e de cabeça erguida, pensando a partida. O meia Liniker oscilou, mas mostrou habilidade, tendo a infelicidade de chutar para fora o pênalti que poderia dar o empate ao Goiás no início do segundo tempo. Arthur, autor do gol goiano aos dois minutos do segundo tempo (entrou no intervalo), mostrou oportunismo e boa movimentação. Mas os dois elementos de ataque que mais "bagunçaram" as coisas foram Neílton e Giva. A jogada do último gol da Copinha deu-se em bela tabela entre os dois, concluída pelo segundo. E se este blógui tem ultimamente criticado as arbitragens, cabe agora um elogio: Leonardo Ferreira de Lima esteve bem e pareceu coerente tanto nas infrações assinaladas quanto na distribuição de cartões.
Espero que não demore para muitos desses meninos brilharem em jogos pela Série A nacional. Parabéns ao Santos e também ao Goiás, pois não é tarefa simples chegar a uma final numa competição que praticamente já nasce em caráter eliminatório e é disputada muitas das vezes em condições adversas (temperatura, tempo de descanso, qualidade do gramado etc).
Nenhum comentário:
Postar um comentário