sábado, 13 de julho de 2013

Era Só O Que Faltava: França Campeã Mundial Sub-20


Copa do Mundo, Copa das Confederações e Mundial Sub-17 os franceses já haviam faturado. E, nesse sábado, treze de julho de dois mil e treze, os Bleus completaram o ciclo de competições FIFA, tornando-se a primeira seleção de futebol a conquistar todos os torneios da entidade máxima na modalidade.

Foi uma final difícil diante do Uruguai. Os dois goleiros - ambos vestindo laranja - tiveram atuações destacadas, com diversas defesas difíceis que garantiram o 0a0 por mais de 120 minutos. Nas penalidades, Areola tratou de defender logo de cara as duas primeiras cobranças uruguaias e encaminhou o título francês em território turco - Istanbul até torceu pelo Uruguai, provavelmente em resposta ao fato de a Turquia ter sido eliminada exatamente pela França, com uma goleada por 4a1 na fase oitavas-de-final.

Aliás, esse Mundial Sub-20 foi um torneio interessante. Acompanhei quatro jogos (três na fase quartas-de-final e essa final entre França e Uruguai). E olha isso: todas essas partidas assistidas foram para a prorrogação! Competitividade e equilíbrio até dizer chega. O título fica em boas mãos com a França, que tem o talentoso Paul Pogba, da Juventus, comandando a meiuca, além de alguns outros jogadores interessantes, como o ótimo goleiro Areola e o aplicado lateral-direito Foulquier. Sanogo, camisa nove, embora tenha ficado neutralizado pela defesa uruguaia, também parece tratar-se de um jogador com futuro promissor. Quanto aos vice-campeões, destaque para a atuação maiúscula do goleiraço De Amores (te cuida, Muslera!) e do atacante Avenatti, que apesar de grandalhão, mostrou que sabe lidar com a redonda colada na superfície.
Alphonse Areola salta para defender a cobrança de Velázquez: arqueiro francês teve atuação decisiva, defendendo também a penalidade de De Arrascaeta e conduzindo a França ao título inédito.

Muitos falarão que esse Mundial ficou marcado pela ausência de Argentina e Brasil, as duas maiores campeãs na categoria (seis e cinco títulos, respectivamente). Mas prefiro valorizar aqui a campanha de uma outra seleção: a do Iraque, quarta colocada no torneio. Foi muito bacana assistir os iraquianos jogando bem, com graça, desenvoltura, aplicando jogadas de efeito e passando para a fase semifinal após disputa com os sul-coreanos. Caíram para o Uruguai nos pênaltis, ou seja, não estiveram longe de jogar a final e conquistar o que seria um título marcante. Detalhes separam um quarto colocado de um troféu. E o Iraque tem todo o direito de voltar para casa se sentido um time verdadeiramente campeão.

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