E se o oponente não foi capaz de medir forças com a equipe comandada pelo argentino Diego Pablo Simeone, há que se valorizar a postura do Atlético em campo, que mesmo com uma vantagem dilatada no placar não abriu mão de continuar atacando e procurar mais gols, para delírio de uma torcida que fez o estádio Louis II, em Mônaco, se parecer com o Vicente Calderón, em Madrid.
O nome do jogo foi Falcao García, autor dos três gols que selaram um contundente 3a0 na ida para o intervalo, já encaminhando o título. Como se não bastasse o oportunismo notável do centroavante colombiano, o camisa 9 do Atlético ainda conseguiu agregar graça à eficiência, marcando dois belíssimos gols diante de um Petr Cech que nada pôde fazer diante de tanto talento.
Falcao García pensa a jogada e coloca a bola com categoria e precisão para marcar o segundo gol seu e do Atlético de Madrid na Supercopa Européia: atacante colombiano vem se mostrando efetivo nos jogos decisivos e foi peça-chave nessa nova conquista.
O Atlético vence, convence, e caminha para uma temporada onde, a meu ver, deve ter como maior objetivo alcançar um lugar na próxima Liga dos Campeões da Europa. Claro que isso não quer dizer que a equipe deva menosprezar a Copa do Rei ou a própria Liga Europa, mas o time mostrou força suficiente para merecer figurar na principal competição de clubes europeus. O Chelsea que o diga...
Agora, para aqueles que fazem a prematura projeção de um eventual encontro entre Chelsea e Corinthians, no Mundial de Clubes 2012, há que se considerar que existem três meses inteiros separando um jogo do outro. No futebol, tempo mais que suficiente para muitas transformações, mesmo que sem mexer nos elencos. E o Chelsea, desacreditado no início do ano, sabe bem disso...