terça-feira, 16 de junho de 2015

Chile E México Fazem Jogaço E Empatam Partida De Seis Gols

Imagem extraída de Copa Chile 2015.
Meia dúzia de gols (além de dois invalidados), muitas chances criadas, correrias, tabelas, infiltrações, alternâncias no placar. Chile e México fizeram um jogo espetacular pela Copa América 2015.

Na dificuldade de destacar um único jogador nessa partida, vou aqui exaltar três personagens. O primeiro, é o técnico Jorge Sampaoli e sua enorme capacidade de tornar uma equipe ao mesmo tempo intensa e envolvente. É evidente que isso não seria possível sem que os jogadores cumprissem o proposto e sem que houvesse uma preparação física adequada. Mas o trabalho de Jorge Sampaoli, mesmo considerando algumas pendências para corrigir na defesa, é admirável. O segundo personagem é o treinador mexicano Miguel Herrera. Não me vejo entre os grandes admiradores de seu trabalho, mas há que se ressaltar a competência em tornar o México "B" um time altamente competitivo, dedicado, reativo. O terceiro... melhor dizendo, os terceiros, são os torcedores do Chile presentes no estádio Nacional de Santiago. Festa linda desde antes do apito final até depois do encerramento. Foram honrados com cinco gols (só três valeram porque os outros dois continham alguns centímetros de irregularidade) e uma partida incrível de seus compatriotas. O hino à capela foi uma espécie de primeiro golaço da seleção, com assistência e finalização das arquibancadas.

Vuoso abriu o placar para o México aos 20', aproveitando jogada de Medina. O estádio manteve-se ativo e o Chile empatou depressa, com Vidal aproveitando cruzamento de Aránguiz, no minuto posterior. Aos 28', Jiménez recolocou o México na frente, dando o troco na mesma moeda: a jogada aérea (pouco antes, o goleiro Bravo havia feito defesaça, com a bola ainda batendo no travessão). Ainda no primeiro tempo, Sánchez fez bela inversão, Vidal cruzou milimetricamente e Vargas, livre, leve e solto na área adversária, cabeceou para o novo empate.

Veio o segundo tempo e, para delírio dos espectadores, a partida manteve-se frenética. Aos nove, Vidal cobrou pênalti para marcar seu segundo gol no jogo, terceiro no torneio e colocar o Chile pela primeira vez na frente no placar diante dos mexicanos. Vantagem que durou onze minutos: Vuoso, de novo, deixou sua marca, na segunda assistência de Aldrete.

Daí pro final, a partida teve muita movimentação. Valdívia protagonizou belos lances, mostrando que aquele papo de que estaria "acabado fisicamente" é ou coisa do passado ou mero boato. Sua bola na rede não valeu. Outro que sentiu o gosto de estufar a rede privado de comemoração foi Sánchez, com a chuteira em condição de impedimento. O que tirou do Chile a condição de alcançar a segunda vitória na competição, apesar da ótima atuação. Por mais jogos assim no futebol!

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