quinta-feira, 18 de junho de 2015

Derrota Emblemática: Na Cabeça, Na Bola E Na Tática

Imagem extraída de Sokkaa.
Decepcionante. Nessa palavra, sintetizo o sentimento fruto do desempenho visto nesse jogo. Não o desempenho da Colômbia, que jogou um futebol de qualidade, envolveu a seleção brasileira e mereceu a vitória. Não o desempenho do Brasil, que jogou mal mais ou menos na medida que espero dessa seleção comandada por Dunga e CBF. Decepcionante foi o desempenho de Neymar. Não que ele seja obrigado a todo jogo ter uma atuação formidável como a da estréia. Não que necessariamente ele precise ser o destaque do time ou da partida. Mas ele tem a obrigação de, na condição de profissional e capitão da seleção brasileira, honrar a camisa e a braçadeira.

Neymar Júnior atravessou qualquer limite da imaturidade com sua atuação no estádio Monumental David Arellano. Ridículo ao extremo. Colocou a mão na bola, sendo punido com amarelo e puxando o árbitro pelo ombro, em reação digna de expulsão. Parou de jogar ao ser derrubado, preferindo reclamar do que tentar recuperar a bola, quando a redonda encontrava-se perto dele. Agrediu adversário intencionalmente. E proporcionou um vexame após o apito final, merecendo a expulsão - torço para que seja punido exemplarmente, se possível nos moldes da suspensão dada a Luis Suárez após a fatídica mordida em Giorgio Chiellini.

Fato é que o Brasil não contará com Neymar diante da Venezuela e eu já não confio mais nesse indivíduo. Quando conquista título, é "100% Jesus". Quando sai derrotado, é agressão ao adversário. Decepcionante.

Obrigado, Colômbia e Pekerman por proporcionarem alguns momentos de futebol em Santiago. Se dependensse de Brasil, Dunga e Neymar, seria uma noite pura e simplesmente para esquecer.

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