terça-feira, 30 de abril de 2013

Borussia: De Dortmund Para Wembley, Passando Por Madrid

Apesar da boa margem de gols conseguida em Dortmund (4a1), o Borussia só conseguiu a vaga na final européia após um final de jogo dramático. O apito derradeiro aos cinquenta minutos e cinquenta e cinco segundos no segundo tempo foi para aliviar a tensão de um time que estava sob pressão.

Para ler a transmissão da partida em tempo real, acesse @jogandoagora e procure pela #RMDBVB

A partida no estádio Santiago Bernabéu confirmou as expectativas: foi agradável, dinâmica, de ótimo nível técnico. No primeiro tempo, o maior responsável pela manutenção do 0a0 foi o goleiro Weidenfeller, que realizou duas grandes defesas em finalizações de Higuaín e Cristiano.

Mas o Borussia era muito mais que apenas um grande goleiro. Tinha o ótimo zagueiro Hummels, de atuação formidável, pagando com juros e correção a falha cometida no jogo de ida. Seu parceiro de zaga, Subotic, também correspondia. O volante Gundogan, por sua vez, encanta esse blogueiro pela exuberante capacidade de fazer a proteção à defesa e a transição ao ataque com qualidade e naturalidade. Há muita gente boa na posição no futebol alemão, mas já vejo com bons olhos se Gundogan for titular na Copa do Mundo, sob o comando de Joachim Low.

Então, como superar essa muralha amarela? Mourinho era um que não sabia a resposta. Demorou demais para buscar alternativas, colocando Kaká e Benzema aos onze minutos pós-intervalo. Tirou Coentrão e Higuaín, numa mexida aquém do que a situação pedia. Faltando pouco mais de meia hora, o Real abria mão de um atacante mesmo precisando de uma média de um gol a cada dez minutos. Só que, na base do abafa, o Real conseguiu um novo ânimo aos trinta e sete, quando marcou 1a0 - gol de Benzema em jogada iniciada por Kaká, isto é, gol vindo do banco.

O novo ânimo ganhou dimensões incendiárias aos quarenta e dois, quando Ramos recebeu de Benzema e marcou o segundo. Faltava o terceiro, que seria o da classificação. Howard Webb indicou cinco minutos como acréscimo. A torcida merengue, que minutos atrás parecia silenciar diante do impossível, agora estava a plenos pulmões acreditando no mais que tangível. No futebol é assim mesmo: o universo das possibilidades desafiam a própria natureza matemática.

No final, festa do time que jogou melhor a maior parte do confronto de 180 minutos. Com muito toque de bola, com muita personalidade, com muita qualidade, com um padrão de jogo envolvente e, sim, com contornos dramáticos também, o Borussia Dortmund estará em Wembley no dia vinte e cinco de maio. Descobriremos se diante de Bayern ou Barcelona. Mas uma certeza já fica: teremos uma decisão de Liga dos Campeões como há muito tempo não se via. Para deleite dos amantes do futebol arte.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Reflexão Necessária Sobre A Copa Que Estamos Preparando

Leitores atentos devem ter percebido que habitualmente publicamos às segundas-feiras um tópico onde escolhemos a equipe e a jogada da semana. Às vezes a postagem chega no domingo, outras vezes na terça, ou simplesmente não sai. Mas rola um esforço do blogueiro para que na segunda-feira a gente possa trazer um texto sobre um time que tenha mandado bem na semana que passou e um vídeo de alguma bela jogada nos últimos sete dias.

Só que dessa vez, teremos algo um pouco diferente. Nem tão diferente, pois estamos numa segunda-feira e vamos falar de um estádio famosíssimo quando o assunto é futebol: o Maracanã. Mas um tanto diferente das publicações usuais, pois os fatos pedem que assim seja. De tanto gritar "o Maraca é nosso, ahá, uhú", rola uma obrigação cidadã de colocar a mão na consciência e trazer o grito para a esfera social. E aí a certeza vira dúvida: o Maraca é nosso?

O vídeo a seguir tem uma narração que explica a situação que está sendo vivenciada no Rio de Janeiro e que muito tem a ver com diversas outras futuras sedes para a Copa do Mundo FIFA 2014. Afinal, para quem é o Mundial?

domingo, 28 de abril de 2013

Com Van Persie Protagonista, United Empata Com Arsenal Em Londres

Além do fato de Arsenal e Manchester United ser um jogo interessante por si só, o "fator Van Persie" tornou a partida na capital inglesa especial. Era o retorno do atacante holandês ao estádio do ex-time, dessa vez vestindo a camisa do rival campeão por antecipação na rodada anterior. Como pedia os bons costumes britânicos, o time visitante foi recebido com aplausos dos anfitriões, em celebração à conquista nacional confirmada com os 3a0 sobre o Aston Villa. Mas quem disse que os comandados de Alex Ferguson iam a campo sem qualquer motivação? A tal "mentalidade vencedora" esteve presente e o time jogou com dedicação em Londres. O destaque foi ele: Robin van Persie. Para o bem e para o mal. Não há como falar desse encontro de gigantes sem citar o ex-jogador do Arsenal.

Já com um minuto de partida, Van Persie foi chamado a participar. Vaias ressoaram no Emirates. E Van Persie falhou, perdendo a bola no meio-campo e dando o contra-ataque ao adversário, que foi avassalador desde o início do lance até a conclusão, com Walcott recebendo de Rosicky e marcando 1a0 em posição irregular.

Os donos da casa eram melhores e, além de criar chances, conseguiam de certa forma manter Van Persie mais ou menos sob controle. Mais ou menos pois estamos falando de um jogador versátil, ágil, habilidoso, com vários mecanismos para se desvencilhar da marcação oponente. Mas o fato é que o Arsenal jogava melhor. Só que mesmo jogando melhor, não se pode vacilar diante dos campeões. Muito menos diante dos campeões com o goleador na competição. E Sagna cometeu um erro duplo: entregou a bola para Van Persie e, na tentativa de recuperação, cometeu pênalti. O próprio Van Persie cobrou e empatou, aos quarenta e três.

No segundo tempo, o jogo continuou interessante. Cazorla e Giggs foram alguns dos que tiveram oportunidades de gol que por pouco não se concretizaram. Mas quiseram os deuses do futebol que o placar persistisse idêntico ao do intervalo. 1a1, com Van Persie vacilando e aproveitando o vacilo alheio. Não comemorou o gol marcado, em respeito a uma torcida que não cessou em vaiá-lo a cada toque na bola. Mas deve ter saído contente de sua antiga casa. Já Sagna, duvido.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dortmund 'Lewandowski' O Futebol À Glória

Um show. Seja nas arquibancadas, seja no gramado, o Borussia Dortmund deu um show que o Real Madrid assistiu de pé. A goleada por 4a1 nem é o mais importante, embora deixe a equipe de Jurgen Klopp bastante perto da final em Wembley - o que mais importa é que estamos vivendo um momento histórico, que é uma revolução no futebol alemão. Inversão pelo alto, chutão pra cima, cruzamentos à exaustão não são recursos usados pelo fantástico Borussia. Da defesa ao ataque, a bola vai pela grama, de pé em pé, passando por volantes afinados (Bender e Gundogan), meias agudos (Blaszczykowsky, Gotze e Reus) e um atacante absolutamente goleador, o grande nome do jogo, Lewandowski. Claro que há que se falar também dos belos laterais Piszczek e Schmelzer, da competente dupla de zaga composta por Subotic e Hummels e do goleiro Weidenfeller, todos dignos de jogar por um time que tem uma torcida formidável desde antes de a bola rolar até depois do apito final. Mas o nome do jogo é aquele mesmo: Lewandowski. Não é todo ano que se marca quatro gols numa partida semifinal de Liga dos Campeões da Europa. E o adversário era o Real Madrid, maior conquistador dessa taça.

Amantes do futebol arte, o Real de Mourinho pareceu pequeno em Dortmund. Jogou menos do que se espera de um time com essa grandeza? Sim. Mas o maior responsável por fazê-los diminuídos foi o jeito de jogar e o jeito de querer vencer do Borussia. Com Joachim Low comandando a seleção do país, Jupp Heynckes conduzindo o Bayern após belo trabalho de Louis van Gaal e prestes a passar o bastão para Josep Guardiola, e com Klopp fazendo o que vem fazendo no Aurinegro, que todos os olhos do mundo estejam virados para a Alemanha na Copa do Mundo 2014. Aliás, pra que esperar até lá? Saboreemos essa Liga dos Campeões e a próxima. E também a Bundesliga e as Eliminatórias Européias. Ver o futebol sendo bem jogado é um prazer sempre bem-vindo. Se premiado com títulos, melhor ainda. Próxima parada: estádio Santiago Bernabéu.

(Ler também sobre o Bayern de Heynckes e a Alemanha de Low)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Bayer(celo)n(a)

 Confirmou-se a expectativa de que seria um grande jogo em Munique. Afinal, o que esperar de Bayern e Barcelona, dois expoentes do que é o futebol na melhor qualidade que se joga hoje? Mas, surpreendentemente, foi praticamente um jogo de um time só. Assistido por milhões de pessoas pela televisão, por milhares de pessoas nas arquibancadas e por um único no gramado: Manuel Neuer, o goleiro que mais foi espectador. Interveio no minuto 61 (16 do segundo tempo) para não mais precisar realizar defesas. Resultado: 4a0 para os donos da casa, que abusaram do jogo aéreo (o "calcanhar de Aquiles" no Barcelona) e, também, do bom futebol, principalmente nos minutos finais.

A próxima partida é na quarta-feira da semana que vem, na Catalunha. Que também será feriado, graças a Deus. É evidente que por se tratar de um jogo envolvendo dois timaços, a margem de diferença obtida pelos bávaros no jogo de ida é expressiva. Quase irreversível. Só não é porque há um Barcelona em campo. E se for aquele Barça que, por exemplo, sapecou 4a0 no Milan, melhor aguardar fortes emoções.

No mais, quero aqui fazer um destaque para a partida jogada hoje na Alemanha. Um não, dois. O primeiro é o golaço do Bayern que foi anotado por Arjen Robben, em jogada iniciada por Franck Ribéry, que deixou o Lionel Messi sentado. Pintura do início ao fim. O outro destaque envolve dois desses três jogadores citados: os camisas 10 Robben e Messi. Dois craques que honram como pouquíssimos esse número simbólico no uniforme futebolístico. Enquanto o holandês voou calçando chuteiras, o argentino pouco participou. Só que ambos buscaram jogo, nenhum deles se escondeu. O desempenho de Robben foi facilitado pela melhor engrenagem ofensiva do Bayern, enquanto os parceiros de Messi, embora tivessem mais a bola, raramente conseguiam uma dinâmica capaz de os desvencilhar da marcação adversária. E o agravante: Messi estava longe de sua melhor forma física, recuperando-se de uma contusão que ocorreu em Paris, pela fase quartas-de-final, diante do Paris Saint-Germain. Messi, que tão raramente se machuca. Enquanto Robben, que tem uma carreira perseguida por contusões, parece estar mais em forma do que nunca. E levanta aquela dúvida cruel: até onde poderia ir se não fosse o acúmulo de lesões?

Que os dois estejam 100% para a partida de volta. E que, o que se classificar, esteja 100% na grande final em Wembley.  O futebol fica 100% agradecido.
Após cobrança de escanteio mágica de Robben, Muller ajeita de cabeça para conclusão de Gómez: Bayern marcava 2a0, em gol irregular. Mais tarde, o terceiro gol da equipe anfitriã também se daria com ocorrência polêmica, pois Muller obstruíra passagem de Alba - gol de Robben.

sábado, 20 de abril de 2013

Sem Facilidade, Arsenal Vence Fulham Por 1a0

Diante de um adversário sem maiores ambições no torneio, o Arsenal foi ao estádio Craven Cottage enfrentar o Fulham pela 34ª rodada no Campeonato Inglês. Postulante a um lugar na Liga dos Campeões, o time visitante parecia ter sua situação facilitada pelo suposto "descompromisso" do oponente e pela expulsão de Sidwell já aos onze minutos de partida. Ledo engano. Foi um jogo equilibrado onde um gol solitário de Per Mertesacker, aos quarenta e dois minutos no primeiro tempo, selou a vitória dos comandados de Arsène Wenger.

Por sinal, achei estranha a decisão de Martin Jol tirar Emanuelson quando o holandês era um dos melhores jogadores em campo. Talvez tenha sido por motivo de cansaço, pois o camisa vinte e oito emprestado pelo Milan conseguia ser participativo na marcação e também na criação, embora fossem raras as explícitas oportunidades de gol para a equipe local. Wenger, por sua vez, realizou as alterações de maneira similar aos jogos anteriores, trazendo Wilshere e Podolski. Porém, optar pela saída de Walcott (Rosický nem tanto) pareceu dificultar as coisas para os contra-ataques da própria equipe. De toda forma, confimaram-se mais três pontos nessa caminhada, totalizando seis jogos de invencibilidade na competição, período no qual somou dezesseis pontos.

Na próxima rodada, o Fulham vai a Liverpool enfrentar o Everton, sábado. Domingo, o Arsenal recebe o Manchester United. Resta aguardar o complemento desta rodada atual para saber se o United entra em campo já campeão inglês ou a um resultado de garantir o troféu.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Heroísmos Numa Quarta-feira Futebolística

Vamos aqui falar sobre três jogos assistidos pelo blogueiro nessa última quarta-feira (ontem, 17.04.2013). Poderiam ser três tópicos diferentes, mas veio a idéia de juntar tudo numa única postagem, compactando o conteúdo e, na medida do possível, estabelecendo relações entre as diferentes partidas.

Seguindo a ordem cronológica dos eventos, comecemos pela fase quartas-de-final na Copa da França, onde Evian e Paris Saint-Germain se enfrentaram em jogo único, decidido somente nas cobranças de pênaltis. No tempo regulamentar, empate em 1a1 (Pastore abriu o placar com um golaço da meia-lua e Khelifa empatou para os donos da casa ainda no primeiro tempo).

Muito superior tecnicamente, tendo montado um time caríssimo e que recentemente conseguiu jogar de igual para igual com o Barcelona, o PSG voltou a atuar de maneira irregular, tal como tive a oportunidade de acompanhar algumas vezes nessa temporada. Sem Lucas (contundido) e com Ménez bastante sumido nas ações ofensivas, a equipe mostrava poucas alternativas para infiltrar na defesa cor-de-rosa, que tinha no brasileiro Betão uma de suas fortalezas para impedir o sucesso de jogadores como Ibrahimovic, Lavezzi (que entrou no segundo tempo) e o próprio autor do gol, Pastore, que não teve grandes facilidades nas proximidades da área.

Com duas ou três belas intervenções, o goleiro Laquait ajudou a levar o aplicado time de Pascal Dupraz às penalidades máximas, defendendo a cobrança de Ibra para se consagrar de vez no confronto que colocou, pela primeira vez na história, o Evian numa semifinal de Coupe de France. Para frustração de um PSG que sonhava com uma dobradinha inédita, restando agora o Campeonato Francês para "salvar" a temporada dos comandados de Carlo Ancelotti, líderes isolados na competição.

Depois de ver a festa de Laquait, Betão e companhia diante de seus torcedores na França, voltamos para o Brasil sem sair do sofá: era estréia do Botafogo na Copa do Brasil. Embalado por oito vitórias consecutivas na temporada (incluindo aí semifinal e final na Taça Guanabara), o Alvinegro jogou no campo do Sobradinho mas com clima de partida dentro de casa, pois a grande maioria presente nas arquibancadas era botafoguense. Seedorf teve grande atuação e a equipe dominou as ações por praticamente todo o tempo de jogo, mas não foi capaz de tirar o zero no placar. E ainda levou um susto no final, pois nos acréscimos levou um gol que veio a ser corretamente anulado, por impedimento de alguns centímetros. O heroísmo nessa partida fica para o esforço dos jogadores do Sobradinho e, em especial, para o goleiro Donizeti, que sempre correspondeu quando exigido, incluindo um lance em que evitou gol contra de Ronaldo, defendendo acrobaticamente. Com sorte, quem sabe a equipe não consegue o feito de sair classificada no Rio de Janeiro? Aliás, com muita sorte, porque tudo leva a crer que o Botafogo estará mais inspirado na partida de volta.

Finalmente, Copa Kevin Libertadores da América 2013. São Paulo, ameaçadíssimo de eliminação, e Atlético Mineiro, garantidíssimo com a melhor campanha na fase de grupos. Duelo colocando em choque times dos excepcionais Ney Franco e Cuca. Jogo com cara de decisão, bastante truncado. No segundo tempo, um pênalti cometido por Leonardo Silva abriu o caminho para a vitória tricolor: Rogério Ceni converteu a cobrança e, mais tarde, uma jogada iniciada por Ganso chegou até Osvaldo e terminou na conclusão de Ademílson. 2a0 e, com a vitória do Arsenal sobre o The Strongest, teremos nas oitavas-de-final... Atlético e São Paulo! Heroísmo? Dessa vez deixo para a torcida são-paulina, que fez bonita festa e abraçou o time. Não estranharia se desse duelo saísse o novo campeão continental...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Arsenal E Everton Não Saem Do Zero Em Londres

Jogando o Campeonato Inglês objetivando um lugar na próxima Liga dos Campeões da Europa, Arsenal e Everton empataram sem gol em Londres. O time do norte da capital inglesa chega aos 60 pontos em 33 jogos, quatro pontos a mais que a equipe azul da cidade de Liverpool. Ambos têm a concorrência de Chelsea (58 pontos em 31 partidas) e Tottenham (mesma pontuação, mas um jogo a mais).

Sem muita margem para novos tropeços, Arsenal e Everton atuarão fora de casa na próxima rodada: no sábado, às 11h, o time comandado por Arsène Wenger estará no Craven Cottage enfrentando o Fulham (10º) enquanto o time dirigido por David Moyes marcará presença no Stadium Of Light, diante do Sunderland (14º).

O jogo (confira como foi a transmissão da partida em tempo real através do Twitter)

Equilibrado, o jogo teve um primeiro tempo onde a posse de bola ficou a maior parte do tempo sob domínio do Everton, mas sem grandes chances de balançar a rede dos donos da casa, pois a bola ficava preponderantemente na altura do meio do campo. Por sinal, a maior chance de gol na etapa inicial foi do Arsenal. Eis a narração.

Veio o segundo tempo e, se por um lado o Everton continuava tendo mais a bola consigo, por outro o Arsenal passou a conseguir levá-la mais vezes até a proximidade de área adversária. E o domínio territorial ficou mais evidente depois da dupla substituição promovida por Arsène: aos vinte e três, Chamberlain e Podolski entraram nos lugares de Wilshere e Walcott.

Num intervalo de dois minutos, o Arsenal teve duas chances de inaugurar o placar em seu estádio. Aos trinta e dois, Chamberlain foi acionado por Cazorla em contra-ataque veloz, ficou de frente com o goleiro Howard e tentou servir Giroud. Só que a defesa do Everton foi mais esperta e conseguiu intervir, com a bola sendo recolhida pelo goleiro estadunidense. Aos trinta e três, Giroud recebeu na área, trouxe para a perna direita e chutou forte, mas por cima da meta.

Dali até o final, o Arsenal esteve por diversas vezes tentando a jogada de penetração, mas não conseguiu uma solução para superar a competente linha de defesa composta por Coleman e Baines nos flancos, Jagielka e Distin mais centralizados. Distin, por sinal, foi um gigante na marcação e na cobertura, levando vantagem em praticamente todos os lances que exigiram sua intervenção. O 0a0 interrompe uma sequência de cinco vitórias consecutivas do Arsenal na temporada e confirma a solidez defensiva dos comandados de David: nos últimos cinco jogos, só foram vazados pelo Tottenham.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Equipe E Jogada Da Semana

Longe de ser um fã de Roberto Mancini - muito pelo contrário -, talvez pelo fato de não ter assistido os jogos do Manchester City nessa última semana é que os Citizens figurem nesse tópico. Então, vai aqui uma análise não pelo desempenho, mas pelos resultados. E é inegável que a equipe treinada pelo italiano supracitado tenha conseguido dois belos placares na semana que passou.

Na segunda-feira, dia oito de abril de dois mil e treze, foi ao estádio Old Trafford enfrentar o líder na Premiership, fazendo o clássico local com o Manchester United. Venceu por 2a1. No domingo, dia catorze, a partida era válida pela Copa da Inglaterra, em Wembley. Digamos que Chelsea e City seja um clássico dos novos ricos ingleses. E deu City: 2a1.

Muitos poderão dizer que ambas as vitórias não garantem nada, pois será dificílimo evitar o título do United no Campeonato Inglês e ainda há uma final por fazer diante do Wigan na FA Cup (convenhamos: Citizens são amplamente favoritos; mas não esquecer que trata-se de jogo único e lembrar, por exemplo, da vitória do Birmingham sobre o Arsenal também numa final em Wembley). Só que o futebol vive também desses momentos e a torcida azul na cidade de Manchester tem o direito de comemorar. Claro que seria mais bonito se o time jogasse mais solto e tivesse menos receios quando na frente no placar, mas foram dois resultados grandiosos na mesma semana.

Jogada da semana

O Galatasaray recebeu o Real Madrid pela fase quartas-de-final com uma missão que muitos já rotularam como impossível: reverter um confronto que estava 3a0 para o oponente (placar no Santiago Bernabéu). De quebra, ainda levou 1a0 em Istanbul. Mas as coisas pareciam mudar de rumo e o Galatasaray virou o jogo para 3a1, assustando os favoritos. O placar terminou 3a2 e a equipe turca foi eliminada na Liga dos Campeões da Europa. Só que aqui estamos para compartilhar um dos golaços marcados pelos donos da casa - foram três! Eboué havia feito o primeiro do Galatasaray em um chute formidável e Drogba o terceiro, em conclusão um pouco de letra e um tanto de calcanhar. Mas a jogada da semana é "o gol do meio". Ou, talvez melhor dizendo, o gol do craque Wesley Sneijder. O meia holandês recebeu de Sabri Sarioglu e... fez o que fez. Dá até pra lembrar de um outro gênio nascido na Holanda: Dennis Bergkamp. Não duvido que possa haver influência...

domingo, 14 de abril de 2013

Botafogo Goleia Nova Iguaçu Com Autoridade

Pela sexta rodada no segundo turno no Campeonato Estadual (ou, se preferir, penúltima rodada na Taça Rio), Botafogo e Nova Iguaçu se enfrentaram no estádio Moça Bonita, em Bangu. E a partida, tanto pelo resultado quanto pela performance demonstrada, mostrou que não é por acaso que o Alvinegro de General Severiano está com 100% de aproveitamento nessa etapa do torneio, caminhando firme e fortemente em direção ao título.

Havia algumas coincidências entre os dois elencos. Goleiros titulares se chamam Jéfferson; goleiros reservas se chamam Renan. Mas quem fez a diferença na partida foram os dois estrangeiros que vestiam a camisa listrada botafoguense: o uruguaio Nicolás Lodeiro e o holandês (surinamês) Clarence Seedorf. Brilhantes, ditaram o ritmo na meiuca e foram determinantes no jogo, exibindo talento e precisão.

O primeiro gol aconteceu em jogada iniciada por Seedorf, encaminhada por Lodeiro e concluída por Seedorf. Aliás, muito bem encaminhada por Lodeiro, que avançou em velocidade pela direita, conseguiu resistir ao tranco e cruzou caprichosamente com a perna direita - de cabeça, Seedorf conseguiu o gol.

Eram dezesseis minutos quando o Botafogo abriu o placar e o resultado se manteve até o intervalo. Os Jéffersons tinham participação inversamente proporcionais: enquanto o goleiro do Nova Iguaçu estava a todo momento vendo sua meta ameaçada, o arqueiro botafoguense e da seleção brasileira era mero espectador dos acontecimentos intra-campo. Na segunda etapa, o Nova Iguaçu até esboçou maior participação ofensiva. Mas quem iria às redes seria o envolvente time comandado por Oswaldo de Oliveira.

Aos onze, Bruno Mendes fez jogada individual, chutou na trave direita e Lodeiro aproveitou o rebote. Aos vinte e três, Lodeiro marcou seu segundo gol no jogo, de cabeça. Só que o lance merece destaque pela participação do autor da assistência: em jogada genial, Seedorf fintou a marcação sem sequer tocar na bola e cruzou de maneira irrepreensível. Coisa de craque.

O Nova Iguaçu descontou aos quarenta, quando Dieguinho foi acionado entre os defensores e, livre, chutou rasteiro para a rede. A vitória alvinegra estava sem qualquer ameaça, mas quem disse que o time se dava por satisfeito? Aos quarenta e três, após troca de passes digna de um time bem encaixado, Vitinho anotou o quarto gol da equipe.

Garantido em primeiro lugar no grupo A, o campeão da Taça Guanabara aguarda o segundo colocado no grupo B, que será Resende ou Fluminense. E eles que se cuidem, pois, além de tudo, o Fogão jogará com a vantagem do empate. Sem qualquer risco de rebaixamento nem possibilidade de classificação, o Nova Iguaçu encerra sua participação com o Olaria, já despromovido (a exemplo do Quissamã). O Botafogo, que tem compromisso pela Copa do Brasil na quarta-feira (estréia diante do Sobradinho/DF), tentará manter os 100% no segundo turno (ou Taça Rio, como queira) diante do Volta Redonda, o outro classificado para as semifinais.

sábado, 13 de abril de 2013

Em Sete Minutos, Arsenal Transforma Derrota Em Três Pontos

Em um jogo de final eletrizante, o Arsenal conseguiu somar três pontos em sua caminhada para mais uma participação em Ligas dos Campeões da Europa. Analisando o momento de cada time na temporada, uma vitória tranquila sobre o Norwich deve ter sido o imaginado pela maioria dos analistas de futebol. Mas "tranquila" foi tudo o que esse vitória não foi. Surpreendentemente, a equipe visitante abriu o placar no segundo tempo e vencia a partida até o minuto 84'. Ali, foi marcado pênalti polêmico para o Arsenal e começou a ser construída uma virada de contornos pra lá de dramáticos.

Mas e antes disso acontecer, como estava o jogo em Londres? Bem, o Arsenal detinha a posse de bola (no primeiro tempo foi algo em torno de 3/4 para 1/4 do adversário) e criava oportunidades, tendo desperdiçado pelo menos três chances claras - uma com Gervinho e duas com Giroud. Mas nenhuma delas foi parar na rede e o zero a zero se manteve até o intervalo. No segundo tempo, aos dez minutos, um lance de bola parada colocou a equipe visitante em vantagem no placar: Snodgrass cruzou da direita e Turner cabeceou em liberdade, no canto direito, inaugurando o marcador na capital inglesa.

Arsène Wenger convidou o Arsenal a reagir através de duas substituições: saíram Wilshere e Gervinho para as entradas de Walcott e Podolski. O time melhorou, sobretudo devido à grande participação de Walcott, bastante acionado e facilitando a aproximação do time à área dos Canários. Mas em termos de oportunidades de gol, há que se dizer que foram poucas aquelas mais agudas. O Norwich se defendia bem e ainda arriscava algumas saídas em contra-ataque, causando dificuldades a uma exposta defesa do Arsenal.

Uma bola de Podolski no travessão foi o maior perigo oferecido pelo Arsenal ao goleiro Bunn. Então, Wenger trouxe Chamberlain para o lugar de Sagna, na substituição derradeira por direito. Mas foi com uma ajudinha da arbitragem de Michael Jones que o time da casa achou o caminho para o empate: de um tiro-de-meta que "virou" escanteio, veio a cobrança e um puxão na camisa de Giroud. Pênalti, daqueles que existem mas que são costumeiramente ignorados pelos árbitros (que o digam os da Terra da Rainha). Arteta, aos 84', cobrou - Bunn tocou na bola mas não evitou. 1a1 no placar.

A igualdade na contagem amenizava as coisas para o Arsenal, mas o único resultado que o interessava era a vitória. Três minutos depois do gol de Arteta, Chamberlain apareceu pelo lado esquerdo, cruzou, Giroud dividiu com Bassong e "jurou" pelo Twitter que marcou o gol ele próprio, embora este blogueiro tivesse a impressão de gol contra. Vamos acreditar no centroavante francês: gol de Giroud e, incontestavelmente, gol do Arsenal.

Dois minutos se passaram e Fabianski realizou grande intervenção para evitar o empate dos visitantes. E, mais dois minutos corridos, Podolski recebeu de Walcott e agiu com rapidez e precisão para chutar rasteiro, no canto esquerdo. Estava consumada a vitória do Arsenal, que sobe para a terceira colocação e garante um lugar na zona de classificação para a próxima UCL: Chelsea e Tottenham se enfrentam em Stamford Bridge e somente um deles pode ultrapassar a equipe comandada por Arsène. Em décimo quatro lugar, os Canários precisarão voltar a bater suas asas para evitar a gaiola do rebaixamento.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Em Belo Jogo, Messi Entra E "Salva" Barcelona Diante Do Paris Saint-Germain

Sem se intimidar por enfrentar o melhor time dos últimos tempos em pleno campo adversário, o Paris Saint-Germain mostrou para quem quisesse ver que sim, é possível duelar com o Barcelona no Camp Nou sem fazer uso de uma retranca. Não apenas é possível, como viável. E, principalmente, bonito. É melhor para o futebol.

No final das contas o empate por 1a1 na Catalunha somado ao empate por 2a2 na França classificou o Barça pelo número de gols marcados fora de casa. E o Barcelona teve dois elementos fundamentais para conseguir uma vaga na semifinal: o goleiro Valdés, com pelo menos três grandes intervenções, e o gênio Messi, que entrou no segundo tempo quando a equipe perdia por 1a0 e melhorou o jeito de jogar, reaproximando esse time dirigido pelo competente Vilanova daquele comandado pelo excepcional Guardiola.

Achei que esse jogo em Barcelona teve "1001 utilidades". Mostrou que é plenamente acertada a escolha de uma formação ofensiva para enfrentar o ótimo Barça (conforme dito no parágrafo inicial). Mostrou que Ancelotti está "se modernizando" desde que deixou o Milan, conseguindo preparar equipes atrativas e vencedoras em duas ligas diferentes (foi assim com o Chelsea e está sendo com o PSG). Mostrou que Lucas já está mais do que adaptado ao novo clube, exercendo inclusive uma notável liderança, esbanjando talento e personalidade. Mostrou que o Barça é fortíssimo mesmo sem Messi e praticamente imbatível com o argentino em campo.

Com Barcelona, Bayern, Borussia e Real na fase semifinal, seja lá o que o sorteio reservar, teremos quatro partidas (cinco, se já contarmos com a final em Wembley) para colocarmos carinhosamente na agenda e acompanharmos atentamente. Aliás, dá até para dizer que houve um upgrade em relação à edição passada da Liga dos Campeões: mantiveram os poderosos Barça, Bayern e Real e, no lugar do irregular Chelsea (atual campeão e eliminado na fase de grupos), entrou o eficiente e vistoso Dortmund para jogar as semifinais continentais. Não tenho a menor dúvida que será de arrepiar. Deuses do futebol capricharam na Europa e talvez estejam dando uma prévia para a Copa do Mundo 2014: Espanha e Alemanha podem vir melhores do que nunca. Sem esquecer, é claro, da Argentina. De Lionel Messi.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Equipe E Jogada Da Semana

A doce rotina das vitórias foi coroada nesse sábado com o título na Bundesliga 2012-3. É isso mesmo, com 6 rodadas de antecipação o Bayern de Munique é campeão alemão!

Para se ter uma idéia da maravilhosa sequência bávara, o time comandado por Jupp Heynckes venceu todos os jogos disputados em 2013, com exceção de um, diante do Arsenal, em partida onde o resultado de ida "permitiu" a derrota por 2a0. Ou seja, uma derrota com sabor de... vitória.

O gol de letra de Bastian Schweinsteiger deu a vitória sobre o Eintracht Frankfurt, fora de casa, selando o caneco nacional e podendo ser o primeiro passo para uma inédita Tríplice Coroa. Pela Liga dos Campeões da Europa, o Bayern venceu a Juventus por 2a0 na última terça-feira e, caso marque gol em Turim, se classificará para a semifinal mesmo perdendo por até dois de diferença.

Aplausos para esse belíssimo time que tem tudo para ficar ainda melhor na próxima temporada, pois Josep Guardiola já foi anunciado.

Jogada da semana

Finalização digna dos gênios. Com vocês, Ronaldinho Gaúcho em ação com a camisa do Clube Atlético Mineiro, que goleou o Arsenal por 5a2 pela 5ª rodada na fase de grupos na Copa Libertadores da América 2013.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Com Cara E Alma De Campeão, Atlético Goleia De Novo

Há um belo horizonte para os atleticanos. O time comandado por Cuca consegue carregar consigo a eficiência dos grandes vencedores e a categoria dos times que marcam época. Goleada por 5a2 sobre o Arsenal de Sarandí é um filme que já havíamos visto nessa Libertadores e que os deuses do futebol quiseram que assistíssemos novamente. Afinal, quem cansa da mais pura arte?

Dessa vez sem o ágil Bernard, contundido, o Atlético foi de Luan entre os atacantes. Diego Tardelli, autor do primeiro gol em jogada de grande arrancada pessoal e assistência de Jô, sentiu lesão na coxa direita e deixou o campo ainda no primeiro tempo. Teve tempo de ver sua equipe marcar o segundo, com Ronaldinho, cobrando pênalti onde deveria ter sido marcado falta. Mudaria pouco, creio eu.

Ainda antes do intervalo, Braghieri descontou e fez-nos lembrar que haviam dois times no gramado. Mas, na volta para o segundo tempo, demorou cerca de um minuto para termos a confirmação de quem é que manda no Independência: Luan começou a jogada e terminou ele próprio, mas não antes de a bola passar pelos pés de Ronaldinho e também de Jô. 3a1 Galo.

Gustavo Alfaro trocou Rolle por Benedetto. E viu o Atlético marcar o quarto: golaço de Ronaldinho. Daqueles gols que não precisam de nada acompanhando, apenas o bom senso do espectador para observar como trata-se de um craque do esporte, de um gênio da bola, de um dos maiores do mundo. Ronaldinho Gaúcho, como é bom te ver jogar! Que crime não te convocar!

Alfaro mexeu novamente no Arsenal, dessa vez colocando Torres no lugar de Aguirre. Aguerrido, o time visitante veio para cima tentando diminuir o prejuízo no saldo de gols. Mas Cuca e o Atlético queriam mais. Com Rosinei no lugar do exausto Luan e Alecsandro na posição de Jô, os donos da casa continuaram seu ímpeto ofensivo característico, sob a batuta do maestro da camisa dez.

O Arsenal descontou com Benedetto, em felicíssima cobrança de falta. Mas houve tempo para, nos acréscimos, Alecsandro repetir o resultado de Sarandí, em chute potente de longa distância. Cinco para o Atlético, dois para o Arsenal. De novo. Para não deixar dúvidas. É o melhor futebol que se joga nas Américas e o melhor técnico brasileiro. Independente do que possa dizer a CBF.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

PSG Busca Empate Duas Vezes E Agora Decide Vaga Em Barcelona

França e Espanha haviam jogado em Paris pelas Eliminatórias na semana passada. Agora foi a vez de um novo encontro na mesma cidade, mas dessa vez entre os clubes Paris Saint-Germain e Barcelona, respectivos líderes em suas ligas nacionais. E no duelo que abriu a fase quartas-de-final na Liga dos Campeões da Europa, o empate em 2a2 retratou uma partida movimentada onde ambas as equipes deram bastante atenção ao ataque, proporcionando um jogo interessante.

Carlo Ancelotti trouxe David Beckham entre os titulares e o experiente meio-campista inglês foi o principal articulador de jogadas dos donos da casa no primeiro tempo. Voltando para buscar o jogo, chegou inclusive a ofuscar o meia argentino Javier Pastore, que também era utilizado na armação mas não conseguia ter o mesmo volume de participação que seu companheiro vindo do Los Angeles Galaxy.

Tito Vilanova, com David Villa e Alexis Sánchez fazendo companhia a Lionel Messi na linha mais avançada barcelonista, conseguiu formar um time ofensivo e insinuante. Daniel Alves, aberto e livre pela direita, poderia ter sido mais acionado numa equipe que parecia viciada em avançar pelo lado esquerdo - setor forte, com Andrés Iniesta e Jordi Alba, mas mais bloqueado que o flanco oposto. E foi com participação de Daniel que o Barça abriu o placar, só que em jogada pelo setor esquerdo: o lateral-direito brasileiro deu ótimo passe de trivela e encontrou Lionel Messi, que com somente um toque na bola conseguiu superar Salvatore Sirigu.

Infelizmente, Messi sentiu alguma lesão na perna direita e não voltou para o segundo tempo - Francesc Fàbregas entrou em seu lugar. O PSG fazia partida de igual para igual com o melhor time do mundo mas só foi alcançar a igualdade no placar após as três substituições de Ancelotti. Primeiro, Ménez entrou no lugar de Lavezzi; depois, Beckham deu lugar para Verratti, e por último, foi a vez de Pastore ceder espaço para Gameiro. Em posição irregular, Ibrahimovic aproveitou um rebote para dar alegria aos torcedores anfitriões.

Com Tello no lugar de Villa e Bartra no de Mascherano, Vilanova mexeu no Barça. E a equipe conseguiu retomar a vantagem no marcador: Sirigu cometeu pênalti em Sánchez e Xavi Hernández não desperdiçou a cobrança. Mas quem achava que aquele gol aos quarenta e três minutos do segundo tempo decretaria a vitória barcelonista, enganou-se: aos quarenta e oito, Ibrahimovic ajeitou de cabeça e Matuidi pegou firme, superando Victor Valdés.

Para o jogo de volta, a expectativa é de que Messi não jogue, se recuperando da contusão. Pedro, autor do gol no duelo entre as seleções pelas eliminatórias na semana anterior e que foi desfalque nessa partida de ida, pode ser o reforço que o Barça necessita para dar um novo ânimo a um ataque que depende demais do brilho do gênio argentino. Suspensos, Matuidi e Mascherano não jogarão. Agora é aguardar o duelo no Camp Nou, que terá personagens como o seguro defensor Thiago Silva e o ótimo meia Lucas tentando estragar a festa catalã.

Outro resultado

Bayern de Munique 2a0 Juventus