segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Thierry Henrydolo

Senhoras e senhores de todas as idades: o maior goleador da história do Arsenal, que marcou época no clube londrino entre 1999 e 2007, retornou - por empréstimo - ao time comandado por Arsène Wenger e simplesmente saiu do banco de reservas para marcar o gol da vitória e da classificação da equipe na Copa da Inglaterra.

Não é nenhum exagero afirmar com todas as letras que tal acontecimento coloca o dia nove de janeiro de dois mil e doze como uma data épica para o esporte bretão. O gol marcado aos trinta e dois minutos do segundo tempo - dez minutos após entrar em campo - foi o de número 227 do atacante francês com aquela camisa. Um marco.




O jogo

Melhor no jogo desde que a bola rolou pela primeira vez, o time do Arsenal não tinha dificuldades em se aproximar da área adversária. Finalizações de Aaron Ramsey e Andrey Arshavin levaram perigo à meta defendida por Andrew Lonergan, mas aos poucos o Leeds United foi conseguindo melhorar a sua marcação e tornando cada vez mais escassas as chegadas do Arsenal.

Veio o segundo tempo, e o time da casa mostrou maior intensidade nas suas jogadas ofensivas. Alex Oxlade-Chamberlain caía pelos dois lados de campo apresentando habilidade e velocidade, Arshavin parecia bastante à vontade no gramado e conseguia descolar boas alternativas quando com a posse de bola, Mikel Arteta se apresentava na frente e Marouane Chamakh buscava se posicionar para concluir alguma jogada que lhe aparecesse. Porém, faltava um elemento para encaminhar a bola até a rede. E quem melhor que Thierry Henry para desempenhar tal tarefa? Aos vinte e dois minutos, ecoaram os sons dos aplausos no estádio Emirates, pois entrava em campo o maior goleador da história do Arsenal, de volta ao clube após quatro anos. E, dez minutos depois a este acontecimento que por si só já era histórico, os aplausos deram lugar à vibração generalizada: Henry recebeu de Alexandre Song, dominou já adiantando a bola de modo a preparar o remate e chutou com precisão, cruzado, rasteiro, no canto esquerdo. Um gol com a cara de Thierry Henry.

Após o apito final, novos aplausos para o ídolo, que estava claramente em êxtase com esse retorno acima de qualquer expectativa. O próprio Henry afirmara que não viria para ser herói, mas sim para somar. Parece que as coisas se saíram muito melhores do que o esperado. Usando um termo utilizado pelos torcedores do Arsenal, the king is back. O futebol agradece.

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