segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dentro De Casa, Botafogo Cai Da Ponte

O duelo alvinegro entre Botafogo e Ponte Preta, jogado na noite desse domingo no estádio Rio (vulgo Engenhão) terminou com a primeira vitória de um clube paulista sobre um carioca nessa edição de Campeonato Brasileiro. O resultado mantém o Fogão numa oscilação dentro do torneio e representa a segunda vitória consecutiva da Macaca na competição. Ambas as equipes estão com nove pontos (o Botafogo terminou a sexta rodada em sétimo lugar e a Ponte Preta na décima colocação).

O jogo

Vivendo uma semana agitada nos bastidores - especulam-se as saídas de Maicosuel, Germán Herrera e Sebastian "El Loco" Abreu -, o Botafogo recebeu a Ponte Preta no Rio de Janeiro e desde o início teve dificuldades em transformar a posse de bola em chance de gol. De quebra, ainda viu o adversário abrir o placar aos quinze minutos: após erro de Márcio Azevedo na altura do meio do campo, Nikão foi lançado por Lucas, driblou o goleiro Jéfferson e mandou para a rede.

A equipe da casa buscava o empate e tocava a bola, mas esbarrava tanto na atuação confusa do árbitro Evandro Rogério Roman (bastante perdido na parte disciplinar) quanto na própria incapacidade de servir os homens de frente (Abreu era figura "engolida" entre oz zagueiros pontepretanos). De toda forma, o Botafogo conseguiu empatar a partida antes do intervalo: aos quarenta e três, Márcio Azevedo caiu em disputa com Tiago Alves e foi marcada penalidade máxima. Gerlamente quem cobra pênalti no Botafogo é o camisa treze uruguaio, mas dessa vez a bola ficou com Andrezinho, que colocou no canto esquerdo. 1a1.

O segundo tempo teve início com uma mudança feita no intervalo: Oswaldo de Oliveira trocou Jádson por Lucas Zen. O Botafogo atacava e esboçava chegar à virada, mas aos oito minutos, uma saída veloz da equipe visitante recolocou a Ponte em vantagem: Ricardinho recebeu de Nikão e chutou forte, cruzado, estufando a rede no canto esquerdo.

O time comandado por Gílson Kleina conseguia impedir o adversário de infiltrar em sua defesa ao mesmo tempo que, quando com a posse de bola, mostrava objetividade a ponto de ensaiar chegar ao terceiro gol. Oswaldo mudou o time mais uma vez, trocando Abreu por Elkeson na tentativa de ganhar velocidade no ataque. Acontece que Elkeson não entrou bem no jogo e a equipe ainda perdeu uma referência na área.

A Ponte fazia o cronômetro correr da forma menos esportiva possível: com os jogadores caindo no gramado solicitando atendimento médico. Era só sair da maca que o atleta corria para retornar ao gramado. A entrada de Maicosuel no lugar de Fellype Gabriel aumentou a dinâmica ofensiva botafoguense, mas o dia era mesmo da defesa, que seguiu cumprindo seu papel e neutralizando as jogadas de ataque adversárias, segurando o resultado até o apito final.

O Botafogo só volta a campo no dia sete, quando recebe o Bahia (jogaria dia trinta em São Paulo, mas o Corinthians, finalista na Libertadores, conseguiu adiar a partida). A Ponte corre atrás da terceira vitória consecutiva diante do Vasco, dia 30, novamente no Rio de Janeiro.

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