segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Clássico Vovô Sem Vencedor

Pouco menos de 18.000 presentes para pouco mais de 13.000 pagantes na noite de domingo no Engenhão. Dentro de campo, o clássico mais antigo do futebol brasileiro - Fluminense e Botafogo. Duas equipes que foram ao gramado com crenças de título e, após o empate sem gol, o Tricolor das Laranjeiras desperdiçou a chance de liderar e o Alvinegro de General Severiano praticamente deu adeus à disputa pelo caneco (são 9 pontos a menos que o Cruzeiro, faltando 8 rodadas pela frente).

O jogo

Chances de gol, ambos os times tiveram. Umas um pouco mais claras: nas duas de Washington, faltou pontaria; na de Jóbson, talvez um pouco de sorte; na de Abreu (aniversariante do dia, fazendo 34 anos), Leandro Euzébio surgiu de forma providencial para desviar. O fato é que a rede não balançou, apesar do domínio territorial do Fluminense, que tinha bastante espaço no meio-campo para carregar a bola e procurar os atacantes - Diguinho e Conca tardavam para receber combate e rotineiramente distribuíam passes que atravessavam a área botafoguense.

Porém, o que mais chamou a atenção deste blogueiro foi a atuação de um personagem que a gente torce que tenha atuação discreta: o árbitro. Djalma Beltrami - responsável direto pela eliminação botafoguense na Copa Sul-Americana 2006 (diante do próprio Fluminense) e pela perda do título estadual 2007 (fatídico impedimento inexistente aos 47 minutos do segundo tempo diante do Flamengo) - foi o sujeito escalado para a partida. O jogo não teve muitos lances agudos, como por exemplo um pênalti ou um impedimento a serem contestados. Mas nem precisava disso. Sempre que a interpretação da jogada era colocada em xeque, Beltrami pendia para o lado tricolor. Agarrões, entradas mais duras, choque em lance de ataque, simulações. Sem exceção. Se afetou no resultado do jogo? Pouco provável. Mas bem que ele tentou...

Outros resultados

Atlético/PR (6º) 2a1 Goiás (19º)
Flamengo (13º) 3a0 Internacional (5º)
Guarani (14º) 0a0 Corinthians (3º)
Atlético/MG (17º) 2a0 Avaí (18º)
Grêmio (7º) 2a1 Cruzeiro (1º)
Atlético/GO (16º) 2a0 Vasco (11º)
Vitória (15º) 2a0 Grêmio Prudente (20º)
São Paulo (9º) 4a3 Santos (4º)
Palmeiras (10º) 1a1 Ceará (12º)

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