sábado, 26 de junho de 2010

Copa 2010: Seleção Da Terceira Rodada

Está concluída a fase de grupos da Copa do Mundo 2010. Metade das seleções avançaram para as oitavas-de-finais e a outra metade já seguem para casa. A Eslováquia, que disputa o Mundial pela primeira vez como nação independente, conseguiu avançar. Já as atuais finalistas Itália e França, protagonizaram o vexame de serem lanternas em seus respectivos grupos.

Fatos históricos certamente dão um tempero especial ao futebol. E essa Copa tem tudo para ficar na história.

A seleção da terceira rodada terá alguns desfalques, e explico o motivo. Devido às transmissões simultâneas entre partidas do mesmo grupo, acabou que não assisti a todos os jogos. Ei-los: México 0a1 Uruguai, Nigéria 2a2 Coréia do Sul, Estados Unidos 1a0 Argélia, Austrália 2a1 Sérvia, Paraguai 0a0 Nova Zelândia, Coréia do Norte 0a3 Costa do Marfim e Suíça 0a0 Honduras. Portanto, mesmo que tenha visto "melhores momentos" em alguns desses jogos, prefiro excluir da lista os jogadores dessas seleções. Peço desculpas especialmente ao norte-americano Landon Donovan: tenho certeza que sua atuação foi particularmente especial. A determinação, o comprometimento e o gol nos acréscimos foram contagiantes até para quem não viu o jogo.

Uma curiosidade: das seleções eliminadas, 83 jogadores não entraram em campo. Pelo menos, assistiram as partidas de um ângulo privilegiado.

Titulares

Goleiro: Samir Handanovic (Eslovênia)
Lateral direito: John Pantsil (Gana)
Zagueiro: Lúcio (Brasil)
Zagueiro: Marcus Túlio Tanaka (Japão)
Lateral esquerdo: Clemente Rodríguez (Argentina)
Volante: Zdeno Strba (Eslováquia)
Volante: Xavi Hernández (Espanha)
Meia: Marek Hamsik (Eslováquia)
Meia: Lionel Messi (Argentina)
Atacante: Róbert Vittek (Eslováquia)
Atacante: Keisuke Honda (Japão)
Técnico: Diego Armando Maradona (Argentina)

Suplentes

Goleiro: Júlio César (Brasil)
Lateral direito: Miso Brecko (Eslovênia)
Zagueiro: John Terry (Inglaterra)
Zagueiro: Gerard Piqué (Espanha)
Lateral esquerdo: Yuto Nagatomo (Japão)
Volante: Gilberto Silva (Brasil)
Volante: Siphiwe Tshabalala (África do Sul)
Meia: Mesut Özil (Alemanha)
Meia: Andrés Iniesta (Espanha)
Atacante: Robin van Persie (Holanda)
Atacante: David Villa (Espanha)
Técnico: Takeshi Okada (Japão)

Menção honrosa: Katlego Mphela e Carlos Alberto Parreira (África do Sul), Alexandros Tzorvas e Georgios Samaras (Grécia), Ashley Cole e Wayne Rooney (Inglaterra), Manuel Neuer e Bastian Schweinsteiger (Alemanha), Richard Kingson (Gana), Giovanni van Bronckhorst, Mark van Bommel, Wesley Sneijder e Bert van Marwijk (Holanda), Souleymanou Hamidou e Gérémi Sorele (Camarões), Eiji Kawashima, Yuichi Komano e Yasuhito Endo (Japão), Fabio Quagliarella e Antonio Di Natale (Itália), Ján Mucha, Martin Skrtel e Vladimir Weiss (Eslováquia), Raul Meireles e Carlos Queiroz (Portugal), Waldo Ponce, Arturo Vidal, Jean Beausejour e Marcelo Bielsa (Chile).

Destaque

Antes de iniciada a competição, dificilmente alguém apostaria suas fichas numa classificação japonesa dentro de um grupo com holandeses, dinamarqueses e camaroneses. Mas o futebol japonês vem demonstrando uma disciplina tática muito interessante, dessas que tornam uma seleção aparentemente limitada numa adversária difícil de ser batida. E, para facilitar as coisas para o Japão, há um jogador de frente chamado Keisuke Honda. Decisivo na estréia (no 1a0 sobre Camarões o gol foi dele), Honda tornou-se figura fundamental na classificação: na 3ª partida, em confronto direto com a Dinamarca, marcou o 1º gol cobrando falta e deu a assistência para o 3º gol. E, se quiser, podemos dizer que participou também do 2º, pois estava posicionado para a cobrança de falta que veio a ser convertida por Yasuhito Endo, o que deve, no mínimo, ter causado bastante dúvida na barreira e no goleiro.

Cobrança de falta para fazer 1a0 e jogada individual antes da assistência para o gol que ratificou a vaga: Shinji Okazaki apenas precisou completar para a rede.

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