Foi contratado pela Internazionale de Milão e deu as caras ao futebol italiano marcando 1 gol nos seus primeiros 14 jogos lá realizados. Emprestado para a Fiorentina, Adriano marcou 6 vezes em 15 partidas disputadas na equipe de Florença, em 2002. Entre esse ano e o de 2004, Adriano foi parar no Parma - também por empréstimo -, onde brilhou marcando 26 gols em 44 jogos. Essa performance o fez passar a ser utilizado na Inter: entre 2004 e 2007, o agora "Imperador" atuou 141 vezes com a camisa interista e fez 65 gols, sendo bicampeão da Coppa Itália e do Scudetto nesse período.
Barrado pelo treinador Roberto Mancini, delcarou publicamente que recorria ao álcool para tentar superar a depressão na qual se encontrava. Foi liberado pelos italianos para se recuperar em tratamento no Brasil, onde assinou contrato com o São Paulo Futebol Clube. Apesar de não conseguir conquistar a sonhada Libertadores da América, o desempenho de Adriano foi bom: 17 gols (6 deles na competição continental) em 28 jogos disputados com a camisa tricolor.
No retorno para a Internazionale, proprietária de seu passe, mais 19 partidas realizadas e 5 gols marcados. Dizendo-se infeliz, Adriano desapareceu do clube sem dar notícias. Tragédias foram especuladas na mídia, mas depois veio a notícia de que o "Imperador" estava na casa de familiares na comunidade onde nasceu, a Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro. Em coletiva de imprensa realizada em 9 de abril de 2009, Adriano disse que pararia com o futebol por tempo indeterminado, pois havia perdido a alegria em jogar futebol. No dia 24 daquele mesmo mês, a Internazionale declarou em seu site oficial que realizara rescisão amigável com o jogador.
Já no mês seguinte, assinou contrato com o Flamengo e estreou fazendo gol em vitória por 2a1 sobre o Atlético Paranaense. Foram 48 partidas realizadas nessa passagem pelo rubro-negro, com 34 gols anotados. Título brasileiro, grandes atuações, ausência em treinamentos e jogos (com justificativas pouco plausíveis), suposto envolvimento com o tráfico de drogas, e a perda de uma vaga no grupo da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 que seria certa não fosse essa seqüência de comportamentos nada exemplares.
O que esperar de Adriano na capital italiana? Uma resposta precisa para essa pergunta não deve ser dada agora. Vai depender, fundamentalmente, do que se passar pela mente desse sujeito. A declaração publicada no jornal "Gazzetta Dello Sport" é animadora:
"Jogar no Brasil me devolveu a felicidade e, agora, sou um novo homem, mais maduro, e vou comprovar isso"Aguardemos. Que tenha juízo, pois futebol ele provou diversas vezes que não é problema.
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