A Eslovênia contou com falha do goleiro Fawzi Chaouchi para somar 3 pontos e assumir a liderança no grupo C. Além do escasso futebol apresentado pelas seleções que estavam em campo, o jogo ficou marcado pela expulsão mais rápida da história das Copas: o argelino Abdelkader Ghezzal, que começou no banco de reservas, foi expulso pelo guatemalteco Carlos Batres 14 minutos e 19 segundos após entrar em campo.
A primeira etapa da partida se resumiu a um duelo entre o bom lateral esquerdo Nadir Belhadj, que participava de todas as jogadas argelinas, e o esloveno Valter Birsa, único da equipe européia a apresentar alguma inspiração que pudesse levar perigo ao adversário.
Aos 2 minutos, Belhadj cobrou falta para bela defesa de Samir Handanovic, que saltou com seus 194 centímetros de altura para jogar para escanteio. Na marca de 35, Belhadj cobrou escanteio e Rafik Halliche se posicionou bem para cabecear, só que para fora. Aos 39', novamente Belhadj foi ao ataque, passou para Karim Matmour que, de média-distância, arriscou e isolou a Jabulani.
Somente aos 42 minutos a Eslovênia chegou bem: Birsa deu lindo chute de fora da área e obrigou Chaouchi a realizar difícil defesa. 2 minutos depois, o camisa 10 esloveno tentou novamente, mas dessa vez o chute foi sem direção.
Na segunda etapa, aos 13 minutos, entraria em campo um sujeito que teve participação marcante no pouco tempo em que esteve no gramado: Ghezzal entrou no lugar de Rafik Djebbour. Logo em seu primeiro lance, Ghezzal matou o contra-ataque esloveno puxando a camisa do adversário que carregava a bola e foi imediatamente punido com o cartão amarelo. Aos 24', Ghezzal apareceu bem na área eslovena para cabecear cruzamento vindo da esquerda, mas a bola saiu pelo lado esquerdo da meta de Handanovic. No minuto seguinte, cruzamento que parte da direita e novamente Ghezzal surge no lugar exato para cabecear, novamente para fora. Mais um minutinho se passa, bola lançada para Ghezzal, que joga o braço na redonda para dominá-la: o juíz não perdoa e novamente o pune com o cartão amarelo, expulsando o camisa 9 argelino.
Com 31 minutos, a brava e valente Argélia, com um homem a menos, pressionou a saída de bola eslovena e quase alcançou o gol: o goleiro Handanovic entregou o ouro para Karim Ziani, mas recuperou-se e conseguiu abafar a jogada.
Aos 33', a sorte sorriu para a Eslovênia: Robert Koren recebeu a bola e decidiu chutar cruzado. O chute era perfeitamente defensável, mas Chaouchi pulou esquisito e aceitou, seguindo exemplo do jogo de ontem por esse mesmo grupo, quando o inglês Robert Green não foi feliz em chute do estadunidense Clint Dempsey.
Daí em diante, os técnicos promoveram substituições e o jogo ficava concentrado entre as duas intermediárias. Nos acréscimos, a Argélia tentou na base do abafa o gol de empate, com Madjid Bougherra aproveitando bola mal afastada por Handanovic mas mandando-a para fora.
Espero que o cidadão flagrado pendurado no refletor do estádio Peter Mokaba - aparentemente argelino - não tenha se jogado de lá de cima, mesmo que o futebol apresentado dentro das 4 linhas o desse motivos para isso.
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