Os recentes empates na temporada (2a2 com a Real Sociedad, com o Milan e com o Valência) convidaram uma parcela ingênua (para não dizer tola) de pessoas a estimar que algo poderia não estar andando bem com o Barcelona. Se pensarmos que o time comandado por Josep Guardiola acostumou-se às vitórias e às goleadas, realmente aqueles resultados poderiam sugerir uma pequena fuga da normalidade. Mas tudo vai de bem a melhor com o time azul-grená: após sapecar 5a0 no Atlético de Madrid pelo Campeonato Espanhol, a equipe catalã repetiu o placar na Liga dos Campeões da Europa, quando viajou até Minsk, Bielorrússia, e goleou a equipe do BATE Borisov. Com os mesmos quatro pontos do Milan - mas com um saldo superior -, o Barça lidera o grupo H. O BATE, que empata com o Viktoria Plzen em pontos - os dois têm um -, figura na lanterna da chave devido ao saldo de gols. Na próxima rodada, o BATE visita o Milan enquanto o Barcelona recebe o Plzen.
O jogo
Diante de um público de 29.555 pessoas no estádio Dynama, a massa até incentivava os donos da casa diante de um adversário imponente. Mas nem os gritos vindos das arquibancadas foram capazes de levar o time amarelo ao ataque: pressionado e mantendo-se basicamente concentrado entre sua intermediária e a linha-de-fundo, os comandados de Viktor Goncharenko assistiam o Barcelona, que vestia uniforme preto, a trocar passes cada vez mais perto da baliza defendida por Aleksandr Gutor.
Os primeiros dezoito minutos se assemelhavam à partida entre Espanha e Suíça, na Copa do Mundo 2010, quando uma equipe atacava e a outra se defendia. Mas, para alegria de muitos dos atletas que estiveram em campo naquela ocasião, dessa vez o placar foi mais compatível ao desenho da partida. Um gol contra de Aliaksandr Volodko aos dezoito minutos abriu a defesa e também a porteira. As belas atuações de David Villa e Lionel Messi conduziram os barcelonistas a uma tranqüila vitória, que contou com gols de Pedro Rodríguez (linda assistência de Villa), Villa, e dois do fantástico camisa dez argentino. Por sinal, o segundo gol de Messi o colocou igualado ao húngaro Láslo Kubala, como segundo maior goleador na história do clube. Que se faça a contagem regressiva: faltam quarenta e um para igualar César Rodríguez, que marcou 235 vezes pelo Barcelona.
É interessante observar que o Barça terminou a partida com quatro brasileiros em campo: os laterais Daniel Alves (titular), Adriano e Maxwell (que entraram na segunda etapa), e também o hábil meio-campista Thiago Alcântara, filho do ex-jogador Mazinho, que se naturalizou espanhol e inclusive já defendeu a seleção comandada por Vicente Del Bosque. Jogador de apreciável capacidade técnica e facilidade em encostar no ataque, que certamente poderia ser aproveitado com a camisa amarela. Mas lá vamos nós, com figuras como Ralf, Fernandinho e Elias trajando um uniforme que tem cinco estrelas bordadas acima do distintivo...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Empate Que Não Serve Para Ninguém
Atlético Mineiro e Flamengo duelaram no estádio Joaquim Henrique Nogueira, em Sete Lagoas, Minas Gerais, e terminaram empatados em 1a1. Os dois gols saíram no segundo tempo: aos quatro minutos, Daniel Carvalho cobrou falta com precisão para abrir o placar; e aos dezessete, Ronaldinho Gaúcho chutou da meia-lua e igualou o marcador. O resultado manteve o Atlético na zona de descenso (é 17º colocado, com 25 pontos) e conservou o Fla fora da zona de Libertadores (é 6º colocado, com 38 pontos).
O jogo
Mesmo se tratando de uma partida onde ambos os times buscavam a vitória - cada qual com os seus motivos -, o primeiro tempo de jogo teve muito mais ensaio do que ação. O Galo até tentava envolver o adversário, mas a equipe da casa mostrava dificuldades em entrar na defesa rubronegra. Mesmo assim, uma bola tocada por Serginho para Magno Alves quase terminou em gol: o experiente atacante de 35 anos carimbou a trave esquerda na finalização de primeira.
No intervalo, Cuca promoveu a entrada de André no lugar de Wesley. Não necessariamente em função dessa mexida, mas o Atlético Mineiro voltou com mais variações nas jogadas ofensivas e logo chegou ao primeiro gol. Em cobrança de falta no canto oposto ao da barreira - responsabilidade do goleiro Felipe? -, Daniel Carvalho foi feliz e ainda contou com um toque no travessão antes de ver a bola entrar, aos quatro minutos.
O Flamengo passou a sair mais para o jogo, mas suas investidas pareciam depender exclusivamente de Ronaldinho para resultarem em alguma coisa. Cuca havia alertado Serginho sobre uma suposta frouxidão na marcação ao camisa 10, e aos dezessete minutos a liberdade dada ao craque resultou em gol: ele recebeu passe de Jael e, posicionado na meia-lua, chutou, a bola desviou e passou pelo goleiro Renan Ribeiro. 1a1 na contagem.
Ao gol de empate rubronegro sucederam três substituições - uma atleticana e duas flamenguistas. Cuca trouxe Renan Oliveira a campo, tirando Magno Alves. Vanderlei Luxemburgo trocou Thiago Neves e Jael por Negueba e Deivid. Não sei porque Luxemburgo não utiliza dois atacantes de ofício à frente de Ronaldinho e Thiago, não é de hoje que o treinador, quando opta por colocar uma dupla de ataque, acaba tirando de campo pelo menos um dos meias criativos. Com Negueba aberto na direita e Deivid isolado na frente, o jogo do Flamengo passava quase que obrigatoriamente pelos pés de Ronaldinho, que na maioria das vezes conseguia extrair um suco do bagaço da laranja.
O time da casa tinha velocidade, trocas de passe e vontade de atacar, mas faltava o talento de um jogador diferenciado para "pensar o jogo" quando a bola passasse por seus pés. Isso dificultava aquele "último passe", mesmo com quatro ou cinco jogadores se apresentando nos arredores da área oponente. Lá para os quarenta minutos, Cuca trocou Pierre (que perigava ser expulso a qualquer momento) por Dudu Cearense. E se a mexida foi influenciada pelo risco de cartão vermelho a um jogador pendurado, dois minutos depois os acontecimentos mostraram que não era por acaso aquela preocupação: Serginho cometeu falta próximo à linha lateral, recebeu o segundo cartão amarelo pessoal e foi convidado a se retirar pelo árbitro Paulo César de Oliveira. Pouco depois, Luxemburgo trocou o volante Aírton (aleluia, né?) pelo meia argentino Dario Bottinelli. E o Flamengo quase alcançou a virada nos acréscimos, quando Leonardo Moura recebeu pela direita, chutou cruzado e Renan Ribeiro conseguiu desvio sutil para o lado direito, mandando para escanteio.
O próximo compromisso atleticano é domingo, no Beira-Rio, diante do Internacional. Já o Flamengo, que não vence no Campeonato Brasileiro há dez jogos (algo jamais visto na história do clube), enfrenta o América, sábado, no Engenhão. Sem Ronaldinho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
O jogo
Mesmo se tratando de uma partida onde ambos os times buscavam a vitória - cada qual com os seus motivos -, o primeiro tempo de jogo teve muito mais ensaio do que ação. O Galo até tentava envolver o adversário, mas a equipe da casa mostrava dificuldades em entrar na defesa rubronegra. Mesmo assim, uma bola tocada por Serginho para Magno Alves quase terminou em gol: o experiente atacante de 35 anos carimbou a trave esquerda na finalização de primeira.
No intervalo, Cuca promoveu a entrada de André no lugar de Wesley. Não necessariamente em função dessa mexida, mas o Atlético Mineiro voltou com mais variações nas jogadas ofensivas e logo chegou ao primeiro gol. Em cobrança de falta no canto oposto ao da barreira - responsabilidade do goleiro Felipe? -, Daniel Carvalho foi feliz e ainda contou com um toque no travessão antes de ver a bola entrar, aos quatro minutos.
O Flamengo passou a sair mais para o jogo, mas suas investidas pareciam depender exclusivamente de Ronaldinho para resultarem em alguma coisa. Cuca havia alertado Serginho sobre uma suposta frouxidão na marcação ao camisa 10, e aos dezessete minutos a liberdade dada ao craque resultou em gol: ele recebeu passe de Jael e, posicionado na meia-lua, chutou, a bola desviou e passou pelo goleiro Renan Ribeiro. 1a1 na contagem.
Ao gol de empate rubronegro sucederam três substituições - uma atleticana e duas flamenguistas. Cuca trouxe Renan Oliveira a campo, tirando Magno Alves. Vanderlei Luxemburgo trocou Thiago Neves e Jael por Negueba e Deivid. Não sei porque Luxemburgo não utiliza dois atacantes de ofício à frente de Ronaldinho e Thiago, não é de hoje que o treinador, quando opta por colocar uma dupla de ataque, acaba tirando de campo pelo menos um dos meias criativos. Com Negueba aberto na direita e Deivid isolado na frente, o jogo do Flamengo passava quase que obrigatoriamente pelos pés de Ronaldinho, que na maioria das vezes conseguia extrair um suco do bagaço da laranja.
O time da casa tinha velocidade, trocas de passe e vontade de atacar, mas faltava o talento de um jogador diferenciado para "pensar o jogo" quando a bola passasse por seus pés. Isso dificultava aquele "último passe", mesmo com quatro ou cinco jogadores se apresentando nos arredores da área oponente. Lá para os quarenta minutos, Cuca trocou Pierre (que perigava ser expulso a qualquer momento) por Dudu Cearense. E se a mexida foi influenciada pelo risco de cartão vermelho a um jogador pendurado, dois minutos depois os acontecimentos mostraram que não era por acaso aquela preocupação: Serginho cometeu falta próximo à linha lateral, recebeu o segundo cartão amarelo pessoal e foi convidado a se retirar pelo árbitro Paulo César de Oliveira. Pouco depois, Luxemburgo trocou o volante Aírton (aleluia, né?) pelo meia argentino Dario Bottinelli. E o Flamengo quase alcançou a virada nos acréscimos, quando Leonardo Moura recebeu pela direita, chutou cruzado e Renan Ribeiro conseguiu desvio sutil para o lado direito, mandando para escanteio.
O próximo compromisso atleticano é domingo, no Beira-Rio, diante do Internacional. Já o Flamengo, que não vence no Campeonato Brasileiro há dez jogos (algo jamais visto na história do clube), enfrenta o América, sábado, no Engenhão. Sem Ronaldinho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Equipe E Jogada Da Semana
No sábado, dia dez desse mês, o Napoli estreou na Série A 2011-2 vencendo o Cesena por 3a1, em Cesena (com direito a um gol de Marek Hamsik aparecendo como jogada da semana naquela ocasião). Quatro dias depois, na quarta-feira, dia catorze de setembro, o Napoli estreou na Liga dos Campeões da Europa 2011-2 enfrentando o Manchester City, na Inglaterra. E saiu-se bem: com um gol do uruguaio Edinson Cavani, a equipe napolitana trouxe um ponto na bagagem para Nápoles. Algo que deve ser comemorado diante de um adversário que, até então, estava com quatro vitórias em quatro partidas disputadas na Premiership. De volta ao Calcio, o Napoli recebeu o atual campeão italiano no estádio San Paolo e, com direito a "hat-trick" do atacante Cavani, emplacou 3a1 pra cima do Milan. E lá vai o Napoli, líder no Campeonato Italiano nessas duas primeiras rodadas. E lá vai Cavani, marcando gol atrás de gol e dando muitas alegrias aos napolitanos. E se recordar é viver, vale dar uma olhada: "Cavanídolo Napolitano".
Jogada da semana
O Barcelona segue encantando o mundo futebolístico com o estilo de jogo que vai marcando a "Era Guardiola" no clube catalão. No sábado, dia dezessete de setembro, o Barça sapecou 8a0 no Osasuña (com "hat-trick" de Lionel Messi). Podemos indicar para os leitores deste espaço que assistam os gols dessa partida. Pesquisem por "Barcelona 8 0 Osasuña" que certamente aparecerão vários ítens encontrados. Lindos gols de Messi, Cesc Fàbregas, David Villa, Xavi Hernández, enfim... um vasto repertório onde qualquer jogada ali poderia figurar neste tópico. Mas iremos fazer uma homenagem a um jogador brasileiro que atua num clube que jamais foi mencionado neste blogue. Aliás, não trata-se de um jogador qualquer: é Túlio Humberto Pereira Costa, o "Túlio Maravilha", maior goleador em atividade no futebol mundial (até que provem o contrário). A seguir, confira como foi o que teria sido o 972º gol do folclórico atacante. Aconteceu sábado, dia dezessete, no empate por 1a1 entre Volta Redonda e Bonsucesso, pela quarta rodada na Copa Rio 2011. Os 104 pagantes no estádio Raulino de Olveira devem ter achado que o lance valeu o ingresso.
Jogada da semana
O Barcelona segue encantando o mundo futebolístico com o estilo de jogo que vai marcando a "Era Guardiola" no clube catalão. No sábado, dia dezessete de setembro, o Barça sapecou 8a0 no Osasuña (com "hat-trick" de Lionel Messi). Podemos indicar para os leitores deste espaço que assistam os gols dessa partida. Pesquisem por "Barcelona 8 0 Osasuña" que certamente aparecerão vários ítens encontrados. Lindos gols de Messi, Cesc Fàbregas, David Villa, Xavi Hernández, enfim... um vasto repertório onde qualquer jogada ali poderia figurar neste tópico. Mas iremos fazer uma homenagem a um jogador brasileiro que atua num clube que jamais foi mencionado neste blogue. Aliás, não trata-se de um jogador qualquer: é Túlio Humberto Pereira Costa, o "Túlio Maravilha", maior goleador em atividade no futebol mundial (até que provem o contrário). A seguir, confira como foi o que teria sido o 972º gol do folclórico atacante. Aconteceu sábado, dia dezessete, no empate por 1a1 entre Volta Redonda e Bonsucesso, pela quarta rodada na Copa Rio 2011. Os 104 pagantes no estádio Raulino de Olveira devem ter achado que o lance valeu o ingresso.
domingo, 18 de setembro de 2011
Botafogo E Flamengo Ficam No Empate Pela 3ª Vez Em 2011
A exemplo do que ocorreu na semifinal pela Taça Guanabara e no jogo de turno pelo Campeonato Brasileiro nesse ano, Botafogo e Flamengo terminaram empatados. O atacante uruguaio Sebastián "El Loco" Abreu abriu o placar no primeiro tempo e Jael, que entrou no intervalo, empatou a partida. Os goleiros Jéfferson e Felipe atuaram bem e evitaram que o jogo tivesse pelo menos mais dois gols para cada lado.
O jogo
Sem contar com Elkeson (suspenso pelo terceiro cartão amarelo), Caio Júnior optou por Felipe Menezes na posição. Embora o camisa 10 não tenha feito um bom primeiro tempo, a superioridade alvinegra nas ações ofensivas era tamanha que nem parecia que Vanderlei Luxemburgo contava com força máxima. Pelo lado direito, Lucas e o argentino Germán Herrera levavam vantagem na maioria das jogadas enquanto pelo esquerdo Bruno Cortês e Maicosuel não davam qualquer sossego para Leonardo Moura. O placar poderia ter sido aberto, porém, em jogada pelo centro: aos catorze minutos, Herrera tabelou com Renato e pegou de bicicleta, só não marcando um golaço porque Felipe conseguiu espalmar. Mas aos vinte e cinco minutos não daria para o goleiro do Flamengo: Lucas cruzou da direita, "Loco" Abreu cabeceou, colocou na rede e comemorou à la Ronaldinho Gaúcho, parado e de braços cruzados.
Depois de sofrer o gol, o Flamengo até conseguiu uma ou outra investida - geralmente contando com Ronaldinho Gaúcho e/ou Thiago Neves - mas o Botafogo era mais organizado e chegava mais perto de mudar o placar. Veio o intervalo, e com ele a substituição de Luxemburgo no ataque: saiu Deivid e entrou Jael. Logo aos quatro minutos, o camisa 26 teve a felicidade de escapar de dois marcadores e chutar no canto direito, empatando a partida, ajoelhando-se no gramado e erguendo os braços para o céu em celebração pelo acontecimento.
Caio Júnior pareceu perceber que o jogo mudou, com o Flamengo passando a dominar o Botafogo. Só que sua escolha de substituir Herrera por Éverton não pareceu das mais inteligentes, até porque o camisa 17 estava bem no jogo. Aos vinte e três, Renato Abreu pegou sobra de bola e ficou de frente pro gol: o camisa 11 encheu o pé mandando a bola no canto esquerdo. Gol? Na maioria dos casos, uma bola dessa entra para a categoria de "indefensáveis". Mas Jéfferson interviu espetacularmente para buscar sem sequer dar rebote. Os gritos de "é o melhor goleiro do Brasil" vieram em massa segundos depois.
A partida se aproximava do desfecho e ambos os times pareciam mais focados em buscar o desempate do que preocupados em ceder o segundo gol ao oponente, e isso tornou o jogo bastante interessante de se assistir. Mas a torcida botafoguense se manifestou contrariada com as mexidas de Caio Júnior, que ainda trocou Felipe Menezes por Lucas Zen e Maicosuel por Cidinho. Agora, Botafogo e Flamengo têm missões complicadas para voltarem a vencer na competição: o Alvinegro enfrenta o Grêmio em Porto Alegre e o Rubronegro pega o Atlético em Minas Gerais.
O jogo
Sem contar com Elkeson (suspenso pelo terceiro cartão amarelo), Caio Júnior optou por Felipe Menezes na posição. Embora o camisa 10 não tenha feito um bom primeiro tempo, a superioridade alvinegra nas ações ofensivas era tamanha que nem parecia que Vanderlei Luxemburgo contava com força máxima. Pelo lado direito, Lucas e o argentino Germán Herrera levavam vantagem na maioria das jogadas enquanto pelo esquerdo Bruno Cortês e Maicosuel não davam qualquer sossego para Leonardo Moura. O placar poderia ter sido aberto, porém, em jogada pelo centro: aos catorze minutos, Herrera tabelou com Renato e pegou de bicicleta, só não marcando um golaço porque Felipe conseguiu espalmar. Mas aos vinte e cinco minutos não daria para o goleiro do Flamengo: Lucas cruzou da direita, "Loco" Abreu cabeceou, colocou na rede e comemorou à la Ronaldinho Gaúcho, parado e de braços cruzados.
Depois de sofrer o gol, o Flamengo até conseguiu uma ou outra investida - geralmente contando com Ronaldinho Gaúcho e/ou Thiago Neves - mas o Botafogo era mais organizado e chegava mais perto de mudar o placar. Veio o intervalo, e com ele a substituição de Luxemburgo no ataque: saiu Deivid e entrou Jael. Logo aos quatro minutos, o camisa 26 teve a felicidade de escapar de dois marcadores e chutar no canto direito, empatando a partida, ajoelhando-se no gramado e erguendo os braços para o céu em celebração pelo acontecimento.
Caio Júnior pareceu perceber que o jogo mudou, com o Flamengo passando a dominar o Botafogo. Só que sua escolha de substituir Herrera por Éverton não pareceu das mais inteligentes, até porque o camisa 17 estava bem no jogo. Aos vinte e três, Renato Abreu pegou sobra de bola e ficou de frente pro gol: o camisa 11 encheu o pé mandando a bola no canto esquerdo. Gol? Na maioria dos casos, uma bola dessa entra para a categoria de "indefensáveis". Mas Jéfferson interviu espetacularmente para buscar sem sequer dar rebote. Os gritos de "é o melhor goleiro do Brasil" vieram em massa segundos depois.
A partida se aproximava do desfecho e ambos os times pareciam mais focados em buscar o desempate do que preocupados em ceder o segundo gol ao oponente, e isso tornou o jogo bastante interessante de se assistir. Mas a torcida botafoguense se manifestou contrariada com as mexidas de Caio Júnior, que ainda trocou Felipe Menezes por Lucas Zen e Maicosuel por Cidinho. Agora, Botafogo e Flamengo têm missões complicadas para voltarem a vencer na competição: o Alvinegro enfrenta o Grêmio em Porto Alegre e o Rubronegro pega o Atlético em Minas Gerais.
sábado, 17 de setembro de 2011
Série A 2011: 24ª Rodada E Seus Pitacos
Vamos a mais uma rodada de Campeonato Brasileiro nesse ano de dois mil e onze. O Corinthians (43 pontos) é o atual líder, mas pode ser ultrapassado por Vasco (42), São Paulo (41) e/ou Botafogo (40 e um jogo a menos). Na parte de baixo da tabela, o América (18) segue como lanterna (integrando a zona de descenso por pelo menos mais duas rodadas) e o Avaí (21) figura na penúltima colocação, enquanto Atlético Paranaense (22) e Bahia (24) tentam deixar a zona indesejável, ao passo que o Atlético Mineiro (24) saiu de lá visando não mais retornar. Chega de papo e vamos aos pitacos.
Atlético Goianiense e Atlético Mineiro. O Dragão atua dentro de casa - onde não perde há quatro jogos - desfalcado de dois jogadores suspensos pelo 3º cartão amarelo: o zagueiro Gílson e o lateral Rafael Cruz. No Galo, Cuca testou o atacante Guilherme entre os titulares e a equipe deve ir em busca de sua quarta vitória nos últimos cinco jogos. Dá Atlético Mineiro.
Vasco e Grêmio. Enquanto o Vasco venceu somente duas de suas últimas sete partidas, o Grêmio conseguiu emplacar quatro vitórias nos últimos cinco jogos. Se há um favoritismo vascaíno, este reside muito mais no fator São Januário do que no momento recente vivido pela equipe. De quebra, Celso Roth conta com a volta do volante Fábio Rochemback, que deve fortalecer o setor de meio-campo gremista. Dá empate.
São Paulo e Ceará. Na dúvida entre quem usar para o lugar do suspenso Dagoberto (a disputa pela vaga estaria entre Henrique, Marlos e Rivaldo), Adílson Batista ainda não pode contar com Luís Fabiano, mas projeta usar o atacante no clássico com o Corinthians, na rodada seguinte. O Ceará, que reestréia o treinador Estevam Soares, deve contar com a volta de Marcelo Nicácio para tentar alguma surpresa no Morumbi. Dá São Paulo.
Bahia e Fluminense. O Bahia recebe o Fluminense buscando uma vitória que seria a primeira sob o comando de Joel Santana e a primeira nos últimos cinco jogos em Pituaçu. Embalado com quatro vitórias em seqüência, o Fluminense de Abel Braga pode se colocar definitivamente como candidato ao bicampeonato consecutivo no caso de conseguir um novo triunfo. Dá empate.
Atlético Paranaense e Figueirense. A única chance do Furacão sair nessa rodada da zona de rebaixamento é vencendo o jogo na Arena da Baixada. E o treinador Antônio Lopes vem treinando bolas paradas e finalizações na equipe. No lado do Figueirense, o treinador Jorginho confirmou Hélder na lateral-esquerda em substituição ao suspenso Juninho, mas não disse os nomes dos titulares nos lugares dos também desfalques Túlio e Ygor. Dá Atlético Paranaense.
Avaí e Palmeiras. Duas equipes que não atravessam um momento positivo: o Avaí não vence há três jogos e o turbulento Palmeiras há quatro. Por força de contrato, Lincoln não poderá atuar nessa partida e desfalca os donos da casa. Dificilmente teremos um placar tão elástico quanto o do primeiro turno, quando o Palmeiras goleou por 5a0. Dá empate.
Botafogo e Flamengo. Desfalcado unicamente de Elkeson (Felipe Menezes foi indicado por Caio Júnior como o substituto), o Botafogo vai para o clássico em busca da quinta vitória nos últimos seis jogos disputados no torneio. Com todos os titulares à disposição, Vanderlei Luxemburgo tentará tirar o Flamengo dessa seqüência de jogos sem vencer, atualmente em oito partidas. Dá Botafogo.
Corinthians e Santos. Alternando uma vitória a uma derrota há cinco partidas, o Corinthians tem no clássico com o Santos a chance de mostrar que não está na liderança por acaso. O Santos, invicto há seis partidas (venceu quatro vezes nesse período), pode colocar-se como concorrente ao título caso consiga um triunfo nesse jogo. Por se tratar de um encontro entre Tite e Muricy Ramalho, palpitaria um 0a0. Dá empate.
Cruzeiro e América. Noutros tempos, esse clássico teria o Cruzeiro como franco favorito. Mas o legado deixado por Joel Santana na Toca da Raposa (o time não vence há quatro partidas, tenho somado um ponto nos últimos doze disputados) e o bom início de trabalho de Givanildo de Oliveira no Coelho (a equipe marcou dez gols nos últimos três jogos, metade da quantidade marcada nas outras vinte partidas) deixam esse duelo com grandes chances de ser definido em detalhes. Talvez o talento de Walter Montillo possa fazer a diferença. Dá empate.
Internacional e Coritiba. Invicto há quatro jogos (ganhou os últimos dois), o Inter buscará sair do estádio Beira-Rio mais próximo da zona da Libertadores. Dorival Júnior testou o atacante Dellatorre no lugar do meia argentino Andrés D'Alessandro, que cumpre suspensão. Já o Coxa, animado pela recente goleada aplicada sobre o Botafogo (5a0 no estádio Couto Pereira), poderá ter no resultado da partida em Porto Alegre uma maior noção de se terá condições ou não de tentar uma vaga na mais importante competição de clubes sul-americanos. Dá Internacional.
Atlético Goianiense e Atlético Mineiro. O Dragão atua dentro de casa - onde não perde há quatro jogos - desfalcado de dois jogadores suspensos pelo 3º cartão amarelo: o zagueiro Gílson e o lateral Rafael Cruz. No Galo, Cuca testou o atacante Guilherme entre os titulares e a equipe deve ir em busca de sua quarta vitória nos últimos cinco jogos. Dá Atlético Mineiro.
Vasco e Grêmio. Enquanto o Vasco venceu somente duas de suas últimas sete partidas, o Grêmio conseguiu emplacar quatro vitórias nos últimos cinco jogos. Se há um favoritismo vascaíno, este reside muito mais no fator São Januário do que no momento recente vivido pela equipe. De quebra, Celso Roth conta com a volta do volante Fábio Rochemback, que deve fortalecer o setor de meio-campo gremista. Dá empate.
São Paulo e Ceará. Na dúvida entre quem usar para o lugar do suspenso Dagoberto (a disputa pela vaga estaria entre Henrique, Marlos e Rivaldo), Adílson Batista ainda não pode contar com Luís Fabiano, mas projeta usar o atacante no clássico com o Corinthians, na rodada seguinte. O Ceará, que reestréia o treinador Estevam Soares, deve contar com a volta de Marcelo Nicácio para tentar alguma surpresa no Morumbi. Dá São Paulo.
Bahia e Fluminense. O Bahia recebe o Fluminense buscando uma vitória que seria a primeira sob o comando de Joel Santana e a primeira nos últimos cinco jogos em Pituaçu. Embalado com quatro vitórias em seqüência, o Fluminense de Abel Braga pode se colocar definitivamente como candidato ao bicampeonato consecutivo no caso de conseguir um novo triunfo. Dá empate.
Atlético Paranaense e Figueirense. A única chance do Furacão sair nessa rodada da zona de rebaixamento é vencendo o jogo na Arena da Baixada. E o treinador Antônio Lopes vem treinando bolas paradas e finalizações na equipe. No lado do Figueirense, o treinador Jorginho confirmou Hélder na lateral-esquerda em substituição ao suspenso Juninho, mas não disse os nomes dos titulares nos lugares dos também desfalques Túlio e Ygor. Dá Atlético Paranaense.
Avaí e Palmeiras. Duas equipes que não atravessam um momento positivo: o Avaí não vence há três jogos e o turbulento Palmeiras há quatro. Por força de contrato, Lincoln não poderá atuar nessa partida e desfalca os donos da casa. Dificilmente teremos um placar tão elástico quanto o do primeiro turno, quando o Palmeiras goleou por 5a0. Dá empate.
Botafogo e Flamengo. Desfalcado unicamente de Elkeson (Felipe Menezes foi indicado por Caio Júnior como o substituto), o Botafogo vai para o clássico em busca da quinta vitória nos últimos seis jogos disputados no torneio. Com todos os titulares à disposição, Vanderlei Luxemburgo tentará tirar o Flamengo dessa seqüência de jogos sem vencer, atualmente em oito partidas. Dá Botafogo.
Corinthians e Santos. Alternando uma vitória a uma derrota há cinco partidas, o Corinthians tem no clássico com o Santos a chance de mostrar que não está na liderança por acaso. O Santos, invicto há seis partidas (venceu quatro vezes nesse período), pode colocar-se como concorrente ao título caso consiga um triunfo nesse jogo. Por se tratar de um encontro entre Tite e Muricy Ramalho, palpitaria um 0a0. Dá empate.
Cruzeiro e América. Noutros tempos, esse clássico teria o Cruzeiro como franco favorito. Mas o legado deixado por Joel Santana na Toca da Raposa (o time não vence há quatro partidas, tenho somado um ponto nos últimos doze disputados) e o bom início de trabalho de Givanildo de Oliveira no Coelho (a equipe marcou dez gols nos últimos três jogos, metade da quantidade marcada nas outras vinte partidas) deixam esse duelo com grandes chances de ser definido em detalhes. Talvez o talento de Walter Montillo possa fazer a diferença. Dá empate.
Internacional e Coritiba. Invicto há quatro jogos (ganhou os últimos dois), o Inter buscará sair do estádio Beira-Rio mais próximo da zona da Libertadores. Dorival Júnior testou o atacante Dellatorre no lugar do meia argentino Andrés D'Alessandro, que cumpre suspensão. Já o Coxa, animado pela recente goleada aplicada sobre o Botafogo (5a0 no estádio Couto Pereira), poderá ter no resultado da partida em Porto Alegre uma maior noção de se terá condições ou não de tentar uma vaga na mais importante competição de clubes sul-americanos. Dá Internacional.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Super Fiasco Das Américas
Se a idéia era ressuscitar toda a tradicionalidade da extinta Taça Roca, resgatando a rivalidade entre Brasil e Argentina com belos jogos, esqueceram de avisar os 22 jogadores da noite desta quarta.
Excluindo apenas o genial lance de Leandro Damião, mas não isentando o próprio jogador que perdeu um gol inacreditável no início da partida, foram longos 90 minutos sem emoção nenhuma.
O Brasil totalmente apagado, sem nenhum pingo de criatividade, dependendo exclusivamente da individualidade de Neymar, que na maioria das vezes preferia o drible do que um passe, acabou demonstrando que alguns jogadores definitivamente não merecem ao menos ter a oportunidade com a camisa da seleção.
O Sr. Ronaldinho Gaúcho deu uma bela recordada de suas antigas atuações pela amarelinha. Totalmente apagado em campo.
E do outro lado, o torcedor argentino percebeu, que sem Messi e suas outras estrelas européias, o time competiria de igual pra igual com os piores times da América. Basta analisar que temos Desábato e Sebá como titulares. E poupar o restante dos comentários
Dentro de 2 semanas teremos o jogo de volta. Dá pra apostar tranquilamente no Brasil, mas principalmente pela medíocridade argentina, que levou perigo ao gol de Jefferson com um ou dois chutes de fora da área. E só !!!
Paulinho? Ralf? Quando Mano Menezes vai deixar de ouvir seus empresários ou seu coração e montar um time com os melhores jogadores da atualidade no país?
Em Bom Jogo, Real Madrid Consegue Vencer O Dínamo Em Zagreb: 1a0
Um público de 27.055 presentes no estádio Maksimir, em Zagreb, testemunhou uma bela partida de futebol. Os donos da casa conseguiram pressionar os madridistas nos primeiros minutos de cada tempo, mas no geral, prevaleceu a superioridade técnica da equipe da capital espanhola, que venceu por 1a0 (gol do argentino Ángel Di María) e só não conseguiu um resultado de maior saldo de gols porque o goleiro croata Ivan Kelava atuou em grande nível, sendo um dos destaques do jogo.
O jogo
Com a velocidade do brasileiro Sammir (que está para se naturalizar croata, a exemplo do que fez o atacante Eduardo da Silva), a interessante visão de jogo de Jerko Leko e a referência de Ante Rukavina entre os zagueiros merengues, a equipe do Dínamo Zagreb deixou fluir o empurrão vindo das arquibancadas e mandou-se ao ataque pra cima do Real Madrid, detentor de nove títulos de Liga dos Campeões. Só que o ímpeto inicial do valente time da casa - que retornava à competição após doze anos de espera - foi aos poucos sendo esmagado pelo toque de bola da equipe visitante, que tinha no português Cristiano Ronaldo e no francês Karim Benzema as duas opções mais interessantes no campo ofensivo. Benzema descolou duas finalizações de muito perigo, com direito a um chute que carimbou o travessão. Mas as chances mais agudas ainda estavam por acontecer, e cada time teve a sua. O Real, com Benzema escapando de três marcadores, poderia ter aberto o placar aos vinte e oito minutos, mas Ivan Kelava foi simplesmente espetacular para defender dois chutes em seqüência - o primeiro com a perna e o segundo com um tapa com a luva esquerda, quando ainda se levantava do chão após a intervenção anterior. Já o Zagreb poderia sair na frente quando Rukavina recebeu belo passe de Leko nas costas do português Pepe, avançou de frente com o goleiro Iker Casillas, mas não conseguiu chutar por cima do arqueiro espanhol, que soube sair do gol para bloquear a finalização.
Os times voltaram com as mesmas formações e o jogo teve um andamento semelhante ao visto no primeiro tempo: o Dínamo começou atacando mais, mas o Real foi, gradativamente, passando a dominar as ações. E o gol saiu aos sete: o brasileiro Marcelo, figura que aparecia constantemente no ataque, passou para Di María e o argentino finalizou certinho, mandado perto do ângulo direito. Mas Marcelo mancharia sua apresentação minutos mais tarde: aos vinte e quatro, o lateral esquerdo deu entrada dura em Leko e poderia ter sido expulso pelo excesso de força na disputa - mas o árbitro norueguês Svein Oddvar Moen optou pelo cartão amarelo. Só que três minutos depois não teve jeito: Marcelo se apresentou na área, atirou-se na grama e veio o segundo cartão de mesma cor, dessa vez por simulação, e o jogador ex-Fluminense deixava o Real Madrid com um homem a menos.
O Dínamo até tentou tirar proveito da vantagem numérica para buscar o empate, mas as substituições de José Mourinho (se bem que quem estava no banco era seu assistente, Aitor Karanka) reequilibraram o sistema defensivo merengue, que mesmo assim passou alguns sustos até o final da partida.
Com o empate entre Ajax e Lyon, 0a0, em Amsterdã, o Real Madrid lidera o grupo D com 3 pontos enquanto o Dínamo Zagreb aparece na lanterna com zero. Na próxima rodada, os croatas vão até a França enfrentar o Lyon, enquanto os espanhóis recebem o Ajax no estádio Santiago Bernabéu.
Nos palpites dados antes dos jogos, o blogueiro acertou somente três: o empate entre Benfica e Manchester United (1a1), a vitória do Basel sobre o Otelul Galati (2a1) e a vitória do Bayern de Munique sobre o Villarreal (2a0). De resto, tivemos empates entre Manchester City e Napoli (1a1), Lille e CSKA Moscou (2a2) e Ajax e Lyon (0a0). Mas o mais surpreendente ficou para Milão, onde o Trabzonspor derrotou a Internazionale por 1a0. Será que vai chover granizo no deserto do Saara? Quem leu o tópico anterior sabe o motivo da pergunta...
O jogo
Com a velocidade do brasileiro Sammir (que está para se naturalizar croata, a exemplo do que fez o atacante Eduardo da Silva), a interessante visão de jogo de Jerko Leko e a referência de Ante Rukavina entre os zagueiros merengues, a equipe do Dínamo Zagreb deixou fluir o empurrão vindo das arquibancadas e mandou-se ao ataque pra cima do Real Madrid, detentor de nove títulos de Liga dos Campeões. Só que o ímpeto inicial do valente time da casa - que retornava à competição após doze anos de espera - foi aos poucos sendo esmagado pelo toque de bola da equipe visitante, que tinha no português Cristiano Ronaldo e no francês Karim Benzema as duas opções mais interessantes no campo ofensivo. Benzema descolou duas finalizações de muito perigo, com direito a um chute que carimbou o travessão. Mas as chances mais agudas ainda estavam por acontecer, e cada time teve a sua. O Real, com Benzema escapando de três marcadores, poderia ter aberto o placar aos vinte e oito minutos, mas Ivan Kelava foi simplesmente espetacular para defender dois chutes em seqüência - o primeiro com a perna e o segundo com um tapa com a luva esquerda, quando ainda se levantava do chão após a intervenção anterior. Já o Zagreb poderia sair na frente quando Rukavina recebeu belo passe de Leko nas costas do português Pepe, avançou de frente com o goleiro Iker Casillas, mas não conseguiu chutar por cima do arqueiro espanhol, que soube sair do gol para bloquear a finalização.
Os times voltaram com as mesmas formações e o jogo teve um andamento semelhante ao visto no primeiro tempo: o Dínamo começou atacando mais, mas o Real foi, gradativamente, passando a dominar as ações. E o gol saiu aos sete: o brasileiro Marcelo, figura que aparecia constantemente no ataque, passou para Di María e o argentino finalizou certinho, mandado perto do ângulo direito. Mas Marcelo mancharia sua apresentação minutos mais tarde: aos vinte e quatro, o lateral esquerdo deu entrada dura em Leko e poderia ter sido expulso pelo excesso de força na disputa - mas o árbitro norueguês Svein Oddvar Moen optou pelo cartão amarelo. Só que três minutos depois não teve jeito: Marcelo se apresentou na área, atirou-se na grama e veio o segundo cartão de mesma cor, dessa vez por simulação, e o jogador ex-Fluminense deixava o Real Madrid com um homem a menos.
O Dínamo até tentou tirar proveito da vantagem numérica para buscar o empate, mas as substituições de José Mourinho (se bem que quem estava no banco era seu assistente, Aitor Karanka) reequilibraram o sistema defensivo merengue, que mesmo assim passou alguns sustos até o final da partida.
Com o empate entre Ajax e Lyon, 0a0, em Amsterdã, o Real Madrid lidera o grupo D com 3 pontos enquanto o Dínamo Zagreb aparece na lanterna com zero. Na próxima rodada, os croatas vão até a França enfrentar o Lyon, enquanto os espanhóis recebem o Ajax no estádio Santiago Bernabéu.
Nos palpites dados antes dos jogos, o blogueiro acertou somente três: o empate entre Benfica e Manchester United (1a1), a vitória do Basel sobre o Otelul Galati (2a1) e a vitória do Bayern de Munique sobre o Villarreal (2a0). De resto, tivemos empates entre Manchester City e Napoli (1a1), Lille e CSKA Moscou (2a2) e Ajax e Lyon (0a0). Mas o mais surpreendente ficou para Milão, onde o Trabzonspor derrotou a Internazionale por 1a0. Será que vai chover granizo no deserto do Saara? Quem leu o tópico anterior sabe o motivo da pergunta...
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Liga Dos Campeões Da Europa 2011-2: 1ª Rodada Na Fase De Grupos
Meu camarada Lucas Vinícius fez a prévia dos jogos de ontem, então cá estou pra "completar" o trabalho e mandar a análise que antecede as partidas de hoje, pela primeira rodada na fase de grupos na Liga dos Campeões da Europa. Antes, porém, vamos lembrar rapidamente o que aconteceu nos primeiros movimentos pelos grupos E, F, G e H.
No grupo E, o Genk recebeu o Valência e as equipes protagonizaram o único empate em 0a0 até aqui. Não é nada mal trazer um ponto da Bélgica para a Espanha, mas no caso de Chelsea e Bayer Leverkusen conseguirem uma vitória no estádio Cristal Arena, a equipe espanhola fica em desvantagem na disputa por vaga nas oitavas-de-final. Sinceramente, não acredito que o Genk possa avançar na Liga dos Campeões. Na outra partida, o Chelsea venceu o Bayer Leverkusen por 2a0 em Stamford Bridge - e com direito a bonito gol do zagueiro brasileiro David Luiz. Quem fechou o placar foi o espanhol Juan Manuel Mata, recém-contratado junto ao Valência.
No grupo F, o Arsenal conseguiu sair na frente em Dortmund (gol do holandês Robin van Persie), mas cedeu o empate ao Borussia nos últimos minutos, em belo chute do croata Ivan Perisic (que nas duas últimas temporadas atuava pelo Club Brugge). Então, quem largou na frente nessa chave foi o Olympique de Marseille: com uma vitória por 1a0 em pleno estádio Georgios Karaiskáki (gol do experiente argentino "Lucho" González), os comandados de Didier Deschamps deram importante passo para caminhar em direção à próxima fase. Se já era improvável para os gregos avançarem num grupo dessa dificuldade, a derrota em casa para os franceses deve convidar o Olympiakos a concentrar esforços por um lugar na Liga Europa.
No grupo G, os donos da casa fizeram valer o fator campo. O Porto venceu o Shakhtar Donetsk de virada, em jogo onde os três gols foram brasileiros: Luiz Adriano abriu o placar para os ucranianos, Hulk empatou em chutaço em cobrança de falta (havia desperdiçado um pênalti nessa partida) e Kleber marcou 2a1 para o time português, atual campeão na Liga Europa. Vale colocar que os visitantes terminaram a partida com nove homens em campo, já que Raktskiy e Chygrynskiy foram expulsos. Os chiprianos do Apoel também ganharam de virada, também contaram com gols brasileiros e também terminaram a partida em vatangem numérica diante dos russos do Zenit. Zyryanov abriu a contagem no segundo tempo, mas o Apoel foi buscar a vitória com gols de Gustavo Manduca e Aílton Almeida - o português Bruno Alves recebeu cartão vermelho logo depois do Apoel assumir a vantagem no placar.
No grupo H, dois empates. Enquanto os brasileiros Alexandre Pato (com um gol no primeiro minuto de partida) e Thiago Silva (com um gol nos acréscimos do jogo) ajudaram o Milan no empate por 2a2 com o Barcelona em pleno estádio Camp Nou (Pedro Rodríguez e David Villa marcaram para os catalães), Viktoria Plzen e BATE Borisov não foram capazem de tomarem a ponta na classificação, pois também empataram: o eslovaco Bakos marcou para os tchecos e o brasileiro Renan empatou para os bielorrusos.
Quantos aos jogos de hoje, que começam às 15:45h, vamos aos pitacos.
Grupo A
Manchester City e Napoli. Com um grande investimento e a formação de uma equipe de muita qualidade, os Citizens têm o favoritismo para esse jogo. Os napolitanos, que estrearam na Série A 2011-2 vencendo o Cesena fora de casa por 3a1, estão com uma equipe reforçada em relação à última temporada, mas não será fácil voltar de Manchester com algum ponto na bagagem. Dá Manchester City.
Villarreal e Bayern de Munique. Embora jogue no estádio El Madrigal, não vejo o Villarreal como favorito diante da qualificada equipe bávara, que vem de uma goleada por 7a0 sobre o Freiburg. Dá Bayern de Munique.
Grupo B
Lille e CSKA Moscou. Vindo de três vitórias consecutivas no Campeonato Francês (onde é atualmente 3º colocado) e contando com o reforço do meia inglês Joe Cole para essa temporada, o Lille tem totais condições de estrear na Liga dos Campeões com vitória - ainda mais por estar jogando em seu estádio. O CSKA, que também tem jogadores qualificados em seu plantel (como por exemplo o atacante brasileiro Vágner Love), não vive bom momento no ano de seu centenário de fundação: vem de derrota por 4a0 para o Dínamo Moscou - mas mesmo assim é vice-líder no Campeonato Russo. Dá Lille.
Internazionale e Trabzonspor. Com todo respeito ao clube turco que herdou a vaga do punido Fenerbahce, mas é mais provável chover granizo no deserto do Saara do que a equipe conseguir "tirar pontos" da Inter em Milão. Há uma grande diferença de nível técnico entre os dois times - e olha que simpatizo com três ou quatro jogadores da equipe visitante! Dá Internazionale.
Grupo C
Basel e Otelu Galati. O Basel vem de duas vitórias no Campeonato Suíço (onde figura na 4ª posição) enquanto o Galati amarga duas derrotas consecutivas no Campeonato Romeno, aparecendo em 14º lugar no torneio. Creio que a seqüência de vitórias e derrotas chegará a um terceiro jogo. Dá Basel.
Benfica e Manchester United. O atual vice-campeão continental é franco favorito para uma das vagas nessa chave, mas terá na estréia justamente o que pode ser considerado o jogo mais difícil que deverá disputar nessa fase de grupos: o Benfica no estádio da Luz. É uma partida onde tudo pode acontecer e, embora o time português não seja tão forte quanto o inglês, a "preocupação" de Alex Ferguson com o duelo com o Chelsea pode ser a chance dos comandados de Jorge Jesús aprontarem alguma coisa em Lisboa. Dá empate.
Grupo D
Ajax e Lyon. Eis uma partida que considero interessante: o atual campeão holandês recebe em Amsterdã a boa equipe francesa, acostumada a jogar a Liga dos Campeões e a passar de fase. Os dois times iniciaram bem essa temporada, estando o Ajax e o Lyon nos respectivos 1º e 2º lugares em suas ligas nacionais, vindos de duas vitórias consecutivas. O fator campo é o que mais influencia o meu palpite. Dá Ajax.
Dínamo Zagreb e Real Madrid. 'Faria de tudo para jogar essa partida'. Com essas palavras do croata Davor Suker, que teve dias de muitas alegrias vestindo a camisa de cada um desses clubes, fica a expectativa de um duelo de qualidade no estádio Maksimir, em Zagreb. O Real até tem um favoritismo consigo, mas creio que não será nada fácil voltar da Croácia com uma vitória. Espero assistir essa partida e poder comentá-la ainda hoje. Dá empate.
No grupo E, o Genk recebeu o Valência e as equipes protagonizaram o único empate em 0a0 até aqui. Não é nada mal trazer um ponto da Bélgica para a Espanha, mas no caso de Chelsea e Bayer Leverkusen conseguirem uma vitória no estádio Cristal Arena, a equipe espanhola fica em desvantagem na disputa por vaga nas oitavas-de-final. Sinceramente, não acredito que o Genk possa avançar na Liga dos Campeões. Na outra partida, o Chelsea venceu o Bayer Leverkusen por 2a0 em Stamford Bridge - e com direito a bonito gol do zagueiro brasileiro David Luiz. Quem fechou o placar foi o espanhol Juan Manuel Mata, recém-contratado junto ao Valência.
No grupo F, o Arsenal conseguiu sair na frente em Dortmund (gol do holandês Robin van Persie), mas cedeu o empate ao Borussia nos últimos minutos, em belo chute do croata Ivan Perisic (que nas duas últimas temporadas atuava pelo Club Brugge). Então, quem largou na frente nessa chave foi o Olympique de Marseille: com uma vitória por 1a0 em pleno estádio Georgios Karaiskáki (gol do experiente argentino "Lucho" González), os comandados de Didier Deschamps deram importante passo para caminhar em direção à próxima fase. Se já era improvável para os gregos avançarem num grupo dessa dificuldade, a derrota em casa para os franceses deve convidar o Olympiakos a concentrar esforços por um lugar na Liga Europa.
No grupo G, os donos da casa fizeram valer o fator campo. O Porto venceu o Shakhtar Donetsk de virada, em jogo onde os três gols foram brasileiros: Luiz Adriano abriu o placar para os ucranianos, Hulk empatou em chutaço em cobrança de falta (havia desperdiçado um pênalti nessa partida) e Kleber marcou 2a1 para o time português, atual campeão na Liga Europa. Vale colocar que os visitantes terminaram a partida com nove homens em campo, já que Raktskiy e Chygrynskiy foram expulsos. Os chiprianos do Apoel também ganharam de virada, também contaram com gols brasileiros e também terminaram a partida em vatangem numérica diante dos russos do Zenit. Zyryanov abriu a contagem no segundo tempo, mas o Apoel foi buscar a vitória com gols de Gustavo Manduca e Aílton Almeida - o português Bruno Alves recebeu cartão vermelho logo depois do Apoel assumir a vantagem no placar.
No grupo H, dois empates. Enquanto os brasileiros Alexandre Pato (com um gol no primeiro minuto de partida) e Thiago Silva (com um gol nos acréscimos do jogo) ajudaram o Milan no empate por 2a2 com o Barcelona em pleno estádio Camp Nou (Pedro Rodríguez e David Villa marcaram para os catalães), Viktoria Plzen e BATE Borisov não foram capazem de tomarem a ponta na classificação, pois também empataram: o eslovaco Bakos marcou para os tchecos e o brasileiro Renan empatou para os bielorrusos.
Quantos aos jogos de hoje, que começam às 15:45h, vamos aos pitacos.
Grupo A
Manchester City e Napoli. Com um grande investimento e a formação de uma equipe de muita qualidade, os Citizens têm o favoritismo para esse jogo. Os napolitanos, que estrearam na Série A 2011-2 vencendo o Cesena fora de casa por 3a1, estão com uma equipe reforçada em relação à última temporada, mas não será fácil voltar de Manchester com algum ponto na bagagem. Dá Manchester City.
Villarreal e Bayern de Munique. Embora jogue no estádio El Madrigal, não vejo o Villarreal como favorito diante da qualificada equipe bávara, que vem de uma goleada por 7a0 sobre o Freiburg. Dá Bayern de Munique.
Grupo B
Lille e CSKA Moscou. Vindo de três vitórias consecutivas no Campeonato Francês (onde é atualmente 3º colocado) e contando com o reforço do meia inglês Joe Cole para essa temporada, o Lille tem totais condições de estrear na Liga dos Campeões com vitória - ainda mais por estar jogando em seu estádio. O CSKA, que também tem jogadores qualificados em seu plantel (como por exemplo o atacante brasileiro Vágner Love), não vive bom momento no ano de seu centenário de fundação: vem de derrota por 4a0 para o Dínamo Moscou - mas mesmo assim é vice-líder no Campeonato Russo. Dá Lille.
Internazionale e Trabzonspor. Com todo respeito ao clube turco que herdou a vaga do punido Fenerbahce, mas é mais provável chover granizo no deserto do Saara do que a equipe conseguir "tirar pontos" da Inter em Milão. Há uma grande diferença de nível técnico entre os dois times - e olha que simpatizo com três ou quatro jogadores da equipe visitante! Dá Internazionale.
Grupo C
Basel e Otelu Galati. O Basel vem de duas vitórias no Campeonato Suíço (onde figura na 4ª posição) enquanto o Galati amarga duas derrotas consecutivas no Campeonato Romeno, aparecendo em 14º lugar no torneio. Creio que a seqüência de vitórias e derrotas chegará a um terceiro jogo. Dá Basel.
Benfica e Manchester United. O atual vice-campeão continental é franco favorito para uma das vagas nessa chave, mas terá na estréia justamente o que pode ser considerado o jogo mais difícil que deverá disputar nessa fase de grupos: o Benfica no estádio da Luz. É uma partida onde tudo pode acontecer e, embora o time português não seja tão forte quanto o inglês, a "preocupação" de Alex Ferguson com o duelo com o Chelsea pode ser a chance dos comandados de Jorge Jesús aprontarem alguma coisa em Lisboa. Dá empate.
Grupo D
Ajax e Lyon. Eis uma partida que considero interessante: o atual campeão holandês recebe em Amsterdã a boa equipe francesa, acostumada a jogar a Liga dos Campeões e a passar de fase. Os dois times iniciaram bem essa temporada, estando o Ajax e o Lyon nos respectivos 1º e 2º lugares em suas ligas nacionais, vindos de duas vitórias consecutivas. O fator campo é o que mais influencia o meu palpite. Dá Ajax.
Dínamo Zagreb e Real Madrid. 'Faria de tudo para jogar essa partida'. Com essas palavras do croata Davor Suker, que teve dias de muitas alegrias vestindo a camisa de cada um desses clubes, fica a expectativa de um duelo de qualidade no estádio Maksimir, em Zagreb. O Real até tem um favoritismo consigo, mas creio que não será nada fácil voltar da Croácia com uma vitória. Espero assistir essa partida e poder comentá-la ainda hoje. Dá empate.
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
Agora É Pra Valer
Não tem um amante do futebol que não se entusiasme ao ver os maiores craques do mundo se degladiando.
E é óbvio que todas as atenções se voltam para o atual campeão, Barcelona, que estréia em casa em um dos maiores clássicos mundiais, contra o velho rival Milan. Embora sem 2 dos seus maiores jogadores hoje (Ibrahimovic e Robinho), a promessa é de um jogo extremamente perigoso para ambas as equipes, e um deleite visual para os espectadores.
E esse é o prato principal da UEFA Champions League 2011/2012.
Há menos de 4 meses da final da última edição, vai começar mais uma batalha pelo maior clube do continente europeu.
Mas não se engane o leitor do blog, que esta terça-feira terá apenas um jogo bom. Jogos que fogem da atenção do público também prometem ser boas atrações. Vamos dar mais atenção a eles, já que sobre Barcelona x Milan, o que não faltam é reportagens em qualquer site de notícias.
O Chelsea recebe o valente Bayer Leverkusen, que iniciou voando baixo sua campanha no Campeonato alemão, com Ballack motivado por voltar a jogar no Stamford Bridge. Porém, é mais um jogo que não terá seu brilho máximo por motivos de lesões: Drogba e Essien desfalcam o time inglês. Ao mesmo tempo que André Villas-Boas chega para renovar os ânimos de seus comandados. Creio eu ser um jogo sem favoritos.
No mesmo grupo se enfrentam Valência x Genk . Se o amante do futebol não se recorda, hoje pode ser a estréia na Champions League do atacante Jonas, que brilhou fazendo inúmeros gols pelo Grêmio na temporada passada. A parada é contra o campeão belga na temporada passada. Porém, o Genk não trouxe nomes de peso para a competição. Eliminou até com certa facilidade seus adversários na fase eliminatória do torneio e chega para tentar surpreender, o que muitos acreditam que não irá acontecer. É um bom teste para os 2 clubes mostrarem até onde podem chegar.
Um jogaço que promete ser grande em todos os aspectos é Porto x Shakhtar Donetsk. Dentro do Estádio do Dragão, o time português conta com sua fanática torcida em um jogo de uma legião de brasileiros. Hulk, Élton, Souza (ex-Vasco), Rafael Bracalli, são os destaques do time português. Isso sem contar no craque João Moutinho, que sempre brilha pela camisa portuguesa. Do lado ucraniano também vem: Dentinho, William, Jádson, Alex Teixeira, Douglas Costa e ainda Allan Patrick, que não foi inscrito na primeira fase.
Então o torcedor já sabe. Não há rodada do Brasileirão hoje, mas quem quiser ver futebol brasileiro em alto nível, já sabe o jogo.
Mais um jogo desta terça é Apoel x Zenit. O time do Apoel, atual campeão do Chipre, venceu 3 duras eliminatórias para chegar até aqui, desbancando 2 favoritos (Slovan Bratislava e Wisla Cracóvia), e tem uma boa oportunidade de estrear pontuando em uma chave que tende a ser disputada. Mas já digo ao leitor do blog que fique de olho em um time, o Zenit. Atual campeão russo, não possui nenhum jogador de destaque, porém iniciou a temporada com resultados espantosos e goleadas arrasadoras. Não será surpresa se arrancar 3 pontos dentro do Chipre.
Borussia Dortmund x Arsenal traz o time inglês cambaleado com seu início bizarro de temporada para enfrentar o atual campeão alemão. Embora o Arsenal não passe por bons momentos, tem tudo para infernizar a vida do Borussia. O time alemão não traz destaques de renome, como o time inglês, que mesmo perdendo craques de luxo, ainda pode contar com lampejos de Arshavin e Van Persie. Talvez seja o jogo mais equilibrado da rodada.
Outro jogo marcado pelo equilíbrio é Olympiakos x Olympique de Marseille. Os 2 times têm grande expressão em seus países. Mas em termo europeu ainda deixam muito a desejar. O time grego traz o sempre perigoso Pantelic para tentar estragar a visita dos franceses. Estes vão tentar responder com o astuto Lucho González, porém não devem fazer frente ao time grego diante de sua apaixonada torcida.
E pra encerrar a terça, um jogo entre times já pré-eliminados. Viktoria Pilsen x BATE Borisov. Os dois times que já comemoraram muito sua chegada até aqui na Champions, pois venceram fortes oponentes nas eliminatórias, caíram justo na chave de Barça e Milan. A briga ali será mesmo pra decidir quem fica com a 3ª colocação e a vaga na Liga Europa. Os bielorrússos do Borisov, ainda trazem consigo uma lenda vida, o letal Kezman, atacante sérvio que já serviu o PSG e o Chelsea.
É isso, amanhã rola a análise dos jogos de quarta.
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Equipe E Jogada Da Semana
Entre os dois mais recentes finais de semana (sábado, dia 3, e domingo, dia 11 de setembro), o Fluminense realizou três partidas pelo Campeonato Brasileiro 2011. O clube é o atual campeão nessa competição, mas a seqüência de insucessos tanto nesse torneio quanto na temporada como um todo, deixaram o Tricolor das Laranjeiras à margem quando o assunto é a disputa pelo título nacional. Só que parece que as coisas melhoraram para o time comandado por Abel Braga: as vitórias sobre Atlético Goianiense (de virada, num jogo onde perdia por 2a0 até os 37 minutos do segundo tempo), Cruzeiro (2a1, em Uberlândia) e o atual líder Corinthians (1a0, com direito a gritos de "o campeão voltou" vindo das arquibancadas do estádio Engenhão) recolocaram o Fluminense em evidência na competição. Resta saber se entre o "time sem vergonha" (bradado por torcedores durante a derrota parcial para o Atlético Goianiense, em Volta Redonda) e o "time de guerreiros" (exaltação entoada naquele mesmo jogo) haverá alguma estabilidade ou se o time continuará até o final do ano experienciado uma espécie de "montanha russa emocional". Seja como for, o fato é que os tricolores hoje saboreiam sua maior seqüência de vitórias no Brasileirão: quatro jogos. Talvez nem o mais fanático dos tricolores pudesse imaginar isso após a derrota por 2a1 para o Botafogo, duas semanas atrás, quando muitos já haviam perdido a paciência com o treinador.
Jogada da semana
Cesena e Napoli estrearam na Série A 2011-2 se enfrentando no estádio Dino Manuzzi. E quem saiu-se melhor foi a equipe napolitana, que venceu a partida por 3a1. O vídeo a seguir te ajudará a sentir a atmosfera nas arquibancadas e, embora a fanática torcida do Napoli possa sugerir o contrário, aquele estádio fica na cidade de Cesena. É bonito o chute de Marek Hamsik, pegando de primeira com a perna esquerda e fechando o placar. Mas é ainda mais bonito ver a festa dos torcedores, com direito à bandeira da Eslováquia - país natal de Hamsik - sendo agitada pouco à frente da câmera.
Jogada da semana
Cesena e Napoli estrearam na Série A 2011-2 se enfrentando no estádio Dino Manuzzi. E quem saiu-se melhor foi a equipe napolitana, que venceu a partida por 3a1. O vídeo a seguir te ajudará a sentir a atmosfera nas arquibancadas e, embora a fanática torcida do Napoli possa sugerir o contrário, aquele estádio fica na cidade de Cesena. É bonito o chute de Marek Hamsik, pegando de primeira com a perna esquerda e fechando o placar. Mas é ainda mais bonito ver a festa dos torcedores, com direito à bandeira da Eslováquia - país natal de Hamsik - sendo agitada pouco à frente da câmera.
De Quem É A Culpa?
O torcedor palmeirense passou a tarde deste fim de domingo quebando a cabeça.
Tentando achar culpados para a crise sem precedentes que está tomando conta dos lados do Palestra.
E não sabe a qual grupo de protestantes deve adentrar.
Há os que acham que o problema é Felipão. E tem seus motivos pra pensar assim.
Substituições erradas (a saída de Fernandão no jogo contra o Atlético PR causou um protesto generalizado), a insistência em manter jogadores que não apresentam futebol nem digno de se manter no banco de reservas (Patrick) são alguns dos motivos que tem causado muitos protestos deste grupo.
Há os que encontram os problemas nos jogadores de defesa. Falhas recentes de Marcos, inúmeros gols de bola parada, e a incapacidade visível de Henrique em não ser páreo para Leandro Damião, deixaram isso totalmente à mostra nas últimas semanas.
Também há os que se encontram desolados com a situação do ataque. A mediocridade do Palmeiras em fazer gols com seus atacantes é gritante. Isso sem tirar os problemas fora de campo que envolvem Kléber e Valdívia.
Enfim, o caos está armado. Culpados não faltam.
E você, torcedor? Em que grupo se enquadra?
Tentando achar culpados para a crise sem precedentes que está tomando conta dos lados do Palestra.
E não sabe a qual grupo de protestantes deve adentrar.
Há os que acham que o problema é Felipão. E tem seus motivos pra pensar assim.
Substituições erradas (a saída de Fernandão no jogo contra o Atlético PR causou um protesto generalizado), a insistência em manter jogadores que não apresentam futebol nem digno de se manter no banco de reservas (Patrick) são alguns dos motivos que tem causado muitos protestos deste grupo.
Há os que encontram os problemas nos jogadores de defesa. Falhas recentes de Marcos, inúmeros gols de bola parada, e a incapacidade visível de Henrique em não ser páreo para Leandro Damião, deixaram isso totalmente à mostra nas últimas semanas.
Também há os que se encontram desolados com a situação do ataque. A mediocridade do Palmeiras em fazer gols com seus atacantes é gritante. Isso sem tirar os problemas fora de campo que envolvem Kléber e Valdívia.
Enfim, o caos está armado. Culpados não faltam.
E você, torcedor? Em que grupo se enquadra?
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Palmeiras
domingo, 11 de setembro de 2011
Vasco Perde Chance De Liderar, Mas Traz Ponto De Florianópolis
O Figueirense deu seqüência ao péssimo momento que atravessa em partidas disputadas dentro de casa (são quatro jogos sem vencer no estádio Orlando Scarpelli) e apenas empatou com o Vasco. E olha que o time catarinense teve sorte: a julgar pelas últimas chances de gol, o Vasco poderia ter conseguido a virada em Florianópolis.
O jogo
Os primeiros minutos devem ter causado grandes expectativas aos torcedores do Figueirense que marcaram presença no estádio: pressionando o adversário com saídas em velocidade, o time da casa conseguia se manter no campo de ataque e criava oportunidades. E o gol saiu aos três minutos: Elias cobrou falta, a defesa vascaína afastou parcialmente e o volante Ygor, ex-Vasco, recolocou a redonda na área. No bate-rebate a bola foi em direção ao atacante Wellington Nem, que teve reflexo e precisão para mandar a bola pra rede.
O gol sofrido não abalou o psicológico dos jogadores do Vasco. Pelo contrário: a equipe até passou a atacar com maior organização quando em desvantagem no placar. Aos treze minutos, Fágner cruzou da direita, Roger Carvalho desviou contra o próprio patrimônio e o goleiro Wilson agiu de forma espetacular para evitar o empate. O lance era o ensaio para o gol vascaíno: cerca de três minutos depois, o mesmo Fágner recebeu novamente ali pelo lado direito e, a uns dois passos da quina da área, mandou uma bola rasteira e cruzada. Vi a repetição da jogada diversas vezes e não consegui chegar a uma conclusão se o lateral-direito tentou encontrar um companheiro ou mandar pra rede. O fato é que ninguém desviou a trajetória da bola e ela acabou entrando no canto direito, não antes sem bater na trave. Se considerarmos a difícil defesa que o goleiro Wilson havia realizado pouco antes, essa seria uma bola fácil para ele. Mas não devemos responsabilizar o arqueiro no lance, pois ao que tudo indica, o camisa 1 deve ter imaginado que fosse ocorrer algum desvio no meio de tantas pernas - vai saber se não era essa a idéia original de Fágner...
As duas equipes tiveram chances de chegar ao intervalo em vantagem, e no último lance Diego Souza lamentou a marcação de um toque de mão na jogada em que ele viraria o placar para a equipe visitante. Na minha interpretação, tanto o árbitro Nielson Nogueira Dias quanto o jogador Diego Souza erraram no lance. O primeiro por entender que o toque foi intencional. O segundo por argumentar que a bola bateu no peito. Melhor para Wilson, que também vacilou ao não manter a bola sob seu domínio.
A saída do volante Túlio ainda no primeiro tempo (o jogador ex-Botafogo sentiu uma contusão na coxa aos quarenta minutos) para a entrada de Jônatas sugeria uma maior qualidade dos donos da casa na saída de bola. Mas o que ocorreu foi uma grande perda ao Figueira na proteção à defesa, que parecia a todo momento estar exposta ao ataque adversário. A maior das chances foi acontecer mais para o final da partida, quando Diego Souza recebeu, escapou com facilidade de Juninho e também de Édson Silva, ficou de frente com Wilson, mas chutou em cima do goleiro.
Com o resultado, o Figueirense se mantém na zona intermediária da tabela (é o 10º colocado) enquanto o Vasco desperdiça a chance de assumir a liderança (o Corinthians perdeu para o Fluminense no estádio Engenhão, 1a0). Se serve de consolo aos vascaínos, a equipe termina a rodada mais perto da ponta na classificação. Mas o maior motivo de comemoração para o Vasco é uma notícia que transcente a dimensão esportiva: o treinador Ricardo Gomes segue recuperando-se bem e pode receber alta na UTI a qualquer momento. Que Deus abençoe.
O jogo
Os primeiros minutos devem ter causado grandes expectativas aos torcedores do Figueirense que marcaram presença no estádio: pressionando o adversário com saídas em velocidade, o time da casa conseguia se manter no campo de ataque e criava oportunidades. E o gol saiu aos três minutos: Elias cobrou falta, a defesa vascaína afastou parcialmente e o volante Ygor, ex-Vasco, recolocou a redonda na área. No bate-rebate a bola foi em direção ao atacante Wellington Nem, que teve reflexo e precisão para mandar a bola pra rede.
O gol sofrido não abalou o psicológico dos jogadores do Vasco. Pelo contrário: a equipe até passou a atacar com maior organização quando em desvantagem no placar. Aos treze minutos, Fágner cruzou da direita, Roger Carvalho desviou contra o próprio patrimônio e o goleiro Wilson agiu de forma espetacular para evitar o empate. O lance era o ensaio para o gol vascaíno: cerca de três minutos depois, o mesmo Fágner recebeu novamente ali pelo lado direito e, a uns dois passos da quina da área, mandou uma bola rasteira e cruzada. Vi a repetição da jogada diversas vezes e não consegui chegar a uma conclusão se o lateral-direito tentou encontrar um companheiro ou mandar pra rede. O fato é que ninguém desviou a trajetória da bola e ela acabou entrando no canto direito, não antes sem bater na trave. Se considerarmos a difícil defesa que o goleiro Wilson havia realizado pouco antes, essa seria uma bola fácil para ele. Mas não devemos responsabilizar o arqueiro no lance, pois ao que tudo indica, o camisa 1 deve ter imaginado que fosse ocorrer algum desvio no meio de tantas pernas - vai saber se não era essa a idéia original de Fágner...
As duas equipes tiveram chances de chegar ao intervalo em vantagem, e no último lance Diego Souza lamentou a marcação de um toque de mão na jogada em que ele viraria o placar para a equipe visitante. Na minha interpretação, tanto o árbitro Nielson Nogueira Dias quanto o jogador Diego Souza erraram no lance. O primeiro por entender que o toque foi intencional. O segundo por argumentar que a bola bateu no peito. Melhor para Wilson, que também vacilou ao não manter a bola sob seu domínio.
A saída do volante Túlio ainda no primeiro tempo (o jogador ex-Botafogo sentiu uma contusão na coxa aos quarenta minutos) para a entrada de Jônatas sugeria uma maior qualidade dos donos da casa na saída de bola. Mas o que ocorreu foi uma grande perda ao Figueira na proteção à defesa, que parecia a todo momento estar exposta ao ataque adversário. A maior das chances foi acontecer mais para o final da partida, quando Diego Souza recebeu, escapou com facilidade de Juninho e também de Édson Silva, ficou de frente com Wilson, mas chutou em cima do goleiro.
Com o resultado, o Figueirense se mantém na zona intermediária da tabela (é o 10º colocado) enquanto o Vasco desperdiça a chance de assumir a liderança (o Corinthians perdeu para o Fluminense no estádio Engenhão, 1a0). Se serve de consolo aos vascaínos, a equipe termina a rodada mais perto da ponta na classificação. Mas o maior motivo de comemoração para o Vasco é uma notícia que transcente a dimensão esportiva: o treinador Ricardo Gomes segue recuperando-se bem e pode receber alta na UTI a qualquer momento. Que Deus abençoe.
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sábado, 10 de setembro de 2011
Expulsão E Entrada De Hamsik Ajudam O Napoli A Vencer O Cesena: 3a1
Após uma greve criada pela Associação dos Jogadores Italianos (AIC), o Calcio teve seu início adiado, com todos os jogos da primeira rodada sendo transferidos. Então, pela segunda rodada da Série A, Cesena e Napoli fizeram sua estréia na liga nacional no país tetracampeão mundial. E quem levou a melhor foi o time visitante, que confirmou o favoritismo (jamais havia perdido para o Cesena) e venceu a partida por 3a1 no estádio Dino Manuzzi.
O jogo (confira como foi a transmissão da partida em tempo real)
Não bastasse o campeonato começar com atraso, parece que a defesa do Cesena demorou ainda mais para "entrar em campo". Com menos de três minutos, um vacilo generalizado do sistema defensivo da equipe da casa permitiu que o atacante argentino Ezequiel Iván Lavezzi chegasse livre na bola e concluísse com tranqüilidade para abrir o placar no gramado sintético da cidade de Cesena, situada a 330 quilômetros da capital, Roma. Méritos no lance para o também argentino Hugo Armando Campagnaro, que cobrou o arremesso lateral rapidamente e permitiu que seu compatriota tivesse liberdade para a finalização (contando também com o descuido da defesa que não acompanhou o atacante de perto).
Em vantagem no placar, o Napoli apostava em contra-ataques para buscar o segundo gol: a equipe se defendia de maneira compacta e saía para o campo ofensivo em alta velocidade, fazendo uso dos flancos do campo. Aos vinte minutos, um lançamento da esquerda fez a bola chegar até Christian Maggio, que pegou de primeira e mandou muito perto da trave direita, quase ampliando a diferença.
O time da casa focava suas jogadas no elemento mais habilidoso do plantel: o meia romeno Adrian Mutu, ex-Fiorentina, que o que tem de polêmico tem também de bom jogador. Aos vinte e três minutos, Mutu carregou a bola no campo de ataque, abriu na direita com o brasileiro Éder Citadin Martins (ex-Brescia) e de lá veio o cruzamento rasteiro, encontrando Roberto Guana, jogador trazido do Chievo. Guana antecipou-se a Paolo Cannavaro e mandou pra rede, numa jogada inteiramente de atletas recém-contratados pelo time comandado por Marco Giampaolo.
Carente de jogadas de ataque, a partida contava com mais entradas ríspidas do que com chances de gol. Mas entra carrinhos, faltas e cartões, houve também uma grande oportunidade de bola na rede: aos trinta e cinco minutos, Lavezzi carregou a bola em lance individual, fez a tabela e ficou na cara do goleiro Nicola Ravaglia, mas a finalização de primeira, no contrapé do arqueiro, acabou indo caprichosamente para fora, passando perto do poste direito. O Cesena também poderia ter ido ao vestiário em vantagem: aos quarenta e quatro, Antonio Candreva ficou de frente com o goleiro Morgan De Sanctis e chutou firme, parando em bela intervenção do arqueiro napolitano. Na seqüência, Mutu teve chute travado na marcação de Cannavaro.
O Napoli até voltou para o segundo tempo apresentando maior volume de jogo, mas as coisas só foram ficar definitivamente mais tranqüilas para os comandados de Walter Mazzarri quando o árbitro Mauro Bergonzi aplicou o segundo cartão amarelo ao tunisiano naturalizado francês Yohan Benalouane, expulsando-o aos dez minutos, pouco depois de exibí-lo o primeiro amarelo. Três minutos mais tarde, Cannavaro deu um carrinho acima da linha da bola e atingiu Candreva, em lance onde alguns árbitros não pensariam duas vezes para expulsar o infrator - Bergonzi optou pelo cartão amarelo, da cor da camisa napolitana.
Com a entrada do meia eslovaco Marek Hamsik no lugar do argentino Mario Alberto Santana e, mais tarde, com a troca de Salvatore Aronica pelo meia macedônio Goran Pandev, o Napoli passou a tomar conta das ações e a, efetivamente, tirar proveito da vantagem numérica. Aliás, tamanha passou a ser a superioridade napolitana que parecia que o crédito fosse maior do que somente um jogador. E, aos vinte e um minutos, aconteceu o desempate. Após escanteio pelo lado direito cobrado curto para trás, Hamsik cruzou baixo, a bola atravessou a área e chegou em Hugo Campagnaro, que estufou a rede do Cesena. 2a1 Napoli.
Hamsik entrou muito bem no jogo: aos vinte e cinco, o eslovaco recebeu de Lavezzi, chutou firme e Ravaglia espalmou para evitar o que seria o terceiro. O atacante uruguaio Edinson Roberto Cavani Gómez - o qual estou citando pela primeira vez nesse texto - era figura sumida em campo. Faltava ser acionado. Hamsik encontrou o camisa sete, que não deixou sua marca porque Ravaglia voltou a intervir.
Para não dizer que o Napoli não levou sustos e/ou que o Cesena não mais oferecia perigo, aos trinta e sete minutos houve um desarme providencial de Campagnaro, no interior da área, impedindo o progresso do uruguaio Jorge Andrés Martínez Barrios (que entrara no lugar de Marco Parolo).
Mas logo o Napoli retomou as ações ofensivas. Aos trinta e nove minutos, Pandev tinha o gol escancarado alguns metros à frente e conseguiu a proeza de chutar a bola no travessão - missão que naquele contexto se apresentava mais difícil do que simplesmente estuar a rede. Mais dois minutos passados e veio o gol que selou a vitória: Maggio cruzou da direita, o suíço Steve von Berger cortou e Hamsik emendou, de primeira, bonito chute com a perna esquerda. 3a1 Napoli, que voltou a fazer a festa no estádio Dino Manuzzi (na temporada passada, a equipe napolitana voltou de Cesena com um 4a1 na bagagem).
O jogo (confira como foi a transmissão da partida em tempo real)
Não bastasse o campeonato começar com atraso, parece que a defesa do Cesena demorou ainda mais para "entrar em campo". Com menos de três minutos, um vacilo generalizado do sistema defensivo da equipe da casa permitiu que o atacante argentino Ezequiel Iván Lavezzi chegasse livre na bola e concluísse com tranqüilidade para abrir o placar no gramado sintético da cidade de Cesena, situada a 330 quilômetros da capital, Roma. Méritos no lance para o também argentino Hugo Armando Campagnaro, que cobrou o arremesso lateral rapidamente e permitiu que seu compatriota tivesse liberdade para a finalização (contando também com o descuido da defesa que não acompanhou o atacante de perto).
Em vantagem no placar, o Napoli apostava em contra-ataques para buscar o segundo gol: a equipe se defendia de maneira compacta e saía para o campo ofensivo em alta velocidade, fazendo uso dos flancos do campo. Aos vinte minutos, um lançamento da esquerda fez a bola chegar até Christian Maggio, que pegou de primeira e mandou muito perto da trave direita, quase ampliando a diferença.
O time da casa focava suas jogadas no elemento mais habilidoso do plantel: o meia romeno Adrian Mutu, ex-Fiorentina, que o que tem de polêmico tem também de bom jogador. Aos vinte e três minutos, Mutu carregou a bola no campo de ataque, abriu na direita com o brasileiro Éder Citadin Martins (ex-Brescia) e de lá veio o cruzamento rasteiro, encontrando Roberto Guana, jogador trazido do Chievo. Guana antecipou-se a Paolo Cannavaro e mandou pra rede, numa jogada inteiramente de atletas recém-contratados pelo time comandado por Marco Giampaolo.
Carente de jogadas de ataque, a partida contava com mais entradas ríspidas do que com chances de gol. Mas entra carrinhos, faltas e cartões, houve também uma grande oportunidade de bola na rede: aos trinta e cinco minutos, Lavezzi carregou a bola em lance individual, fez a tabela e ficou na cara do goleiro Nicola Ravaglia, mas a finalização de primeira, no contrapé do arqueiro, acabou indo caprichosamente para fora, passando perto do poste direito. O Cesena também poderia ter ido ao vestiário em vantagem: aos quarenta e quatro, Antonio Candreva ficou de frente com o goleiro Morgan De Sanctis e chutou firme, parando em bela intervenção do arqueiro napolitano. Na seqüência, Mutu teve chute travado na marcação de Cannavaro.
O Napoli até voltou para o segundo tempo apresentando maior volume de jogo, mas as coisas só foram ficar definitivamente mais tranqüilas para os comandados de Walter Mazzarri quando o árbitro Mauro Bergonzi aplicou o segundo cartão amarelo ao tunisiano naturalizado francês Yohan Benalouane, expulsando-o aos dez minutos, pouco depois de exibí-lo o primeiro amarelo. Três minutos mais tarde, Cannavaro deu um carrinho acima da linha da bola e atingiu Candreva, em lance onde alguns árbitros não pensariam duas vezes para expulsar o infrator - Bergonzi optou pelo cartão amarelo, da cor da camisa napolitana.
Com a entrada do meia eslovaco Marek Hamsik no lugar do argentino Mario Alberto Santana e, mais tarde, com a troca de Salvatore Aronica pelo meia macedônio Goran Pandev, o Napoli passou a tomar conta das ações e a, efetivamente, tirar proveito da vantagem numérica. Aliás, tamanha passou a ser a superioridade napolitana que parecia que o crédito fosse maior do que somente um jogador. E, aos vinte e um minutos, aconteceu o desempate. Após escanteio pelo lado direito cobrado curto para trás, Hamsik cruzou baixo, a bola atravessou a área e chegou em Hugo Campagnaro, que estufou a rede do Cesena. 2a1 Napoli.
Hamsik entrou muito bem no jogo: aos vinte e cinco, o eslovaco recebeu de Lavezzi, chutou firme e Ravaglia espalmou para evitar o que seria o terceiro. O atacante uruguaio Edinson Roberto Cavani Gómez - o qual estou citando pela primeira vez nesse texto - era figura sumida em campo. Faltava ser acionado. Hamsik encontrou o camisa sete, que não deixou sua marca porque Ravaglia voltou a intervir.
Para não dizer que o Napoli não levou sustos e/ou que o Cesena não mais oferecia perigo, aos trinta e sete minutos houve um desarme providencial de Campagnaro, no interior da área, impedindo o progresso do uruguaio Jorge Andrés Martínez Barrios (que entrara no lugar de Marco Parolo).
Mas logo o Napoli retomou as ações ofensivas. Aos trinta e nove minutos, Pandev tinha o gol escancarado alguns metros à frente e conseguiu a proeza de chutar a bola no travessão - missão que naquele contexto se apresentava mais difícil do que simplesmente estuar a rede. Mais dois minutos passados e veio o gol que selou a vitória: Maggio cruzou da direita, o suíço Steve von Berger cortou e Hamsik emendou, de primeira, bonito chute com a perna esquerda. 3a1 Napoli, que voltou a fazer a festa no estádio Dino Manuzzi (na temporada passada, a equipe napolitana voltou de Cesena com um 4a1 na bagagem).
De Goleada Em Goleada, Manchester United Lidera A Premiership
Com outro "hat-trick" de Wayne Rooney (o "Shrek" já havia marcado três gols na rodada passada, no histórico 8a2 em cima do Arsenal), o Manchester United emplacou mais uma goleada na "Premiership" 2011-2. A vítima da vez foi o Bolton: 5a0 em pleno Reebok Stadium.
O United lidera a competição com 100% de aproveitamento nos primeiros quatro jogos e incríveis quinze gols de saldo. Já o Bolton, que estreou vencendo o Queens Park Rangers por 4a0 fora de casa, não pontuou mais e aparece provisoriamente na 12ª colocação.
O jogo
O placar sugere um passeio dos comandados do escocês Alex Ferguson, mas a realidade é que o Manchester nem foi tão preponderante assim. E nem precisava: com um futebol objetivo e de grande precisão no momento das finalizações, o time foi construindo a goleada de maneira natural, como se não estivesse fazendo esforço. Quem abriu a contagem foi o atacante mexicano Javier "Chicharito" Hernández, que aos quatro minutos se antecipou à marcação e também ao goleiro finlandês Jussi Jääskeläinen para completar o cruzamento rasteiro do português Nani. 1a0 United e indícios de uma vitória tranqüila.
Aos dezenove minutos, novamente o Manchester foi ao ataque pelo lado direito. Mas em vez da dupla Nani-Chicharito e um cruzamento por baixo, o que ocorreu foi um lançamento pelo alto onde Phil Jones encontrou Wayne Rooney: esticando a perna direita, o camisa 10 direcionou a bola pra rede, evitando a marcação do belga Anga Dedryck Boyata e tirando de Jussi Jääskeläinen. Cinco minutos depois, Phil Jones recebeu de Nani, arrancou em velocidade e chutou ao gol. Jääskeläinen até conseguiu rebater a finalização, mas o rebote caiu no domínio de Rooney, que concluiu com cum chute certeiro no canto direito. 3a0 e goleada sendo desenhada ainda no primeiro tempo de jogo.
Com a presença de Kevin Davies como referência na área, além das participações do croata Ivan Klasnic e as diversas tentativas de finalizações do búlgaro Martin Petrov, o Bolton até levava algum perigo à meta defendida pelo goleiro espanhol David de Gea. No setor de meio-campo, o brasileiro Ânderson e Michael Carrick (que entrou aos oito minutos no lugar do jovem Thomas Cleverley, machucado) não conseguiam se sobressair, o que talvez tenha sido causa (ou efeito?) do baixo rendimento de Ashley Young, pouco produtivo pelo lado esquerdo. O Bolton tinha por ali a disposição de Nigel Reo-Coker, que com muita correria e alguma técnica, tentava ajudar sua equipe a superar uma zaga formada por Rio Ferdinand e Jonathan Evans (o sérvio Nemanja Vidic foi desfalque). Mas faltava aos donos da casa a eficiência que sobrava na equipe visitante. Aos doze minutos do segundo tempo, Nani pegou a bola pela direita, encarou a marcação de Boyata e avançou até ser desarmado dentro da área por Reo-Coker. Na sobra, Carrick chutou, a bola rebateu em Boyata e foi encontrar Javier Hernández, que direcionou a redonda pro fundo da rede, marcando seu segundo gol na partida e o quarto do time (antes disso, "Chicharito" havia marcado um gol corretamente anulado por impedimento).
O atalho para a alegria era mesmo pelo lado direito: aos vinte e dois minutos, uma bola lançada do campo de defesa chegou até Nani, que entrou na área, rolou atrás e Rooney, na meia-lua, pegou de primeira, mandando no canto direito para marcar 5a0.
É bem verdade que o Bolton já havia sido facilmente envolvido pelo Liverpool na rodada passada, mas, nessa partida com o Manchester United a derrota foi mais ampla do que o domínio estabelecido de um time sobre outro. O escocês Owen Coyle pode reencontrar a vitória no próximo jogo, novamente em casa, diante do Norwich City. Para isso, o principal ponto a ser corrigido está na defesa, e me refiro mais especificamente àquilo que tange a sobra de bola. Já o Manchester United está com força suficiente para estrear com uma vitória tranqüila na Liga dos Campeões, no estádio da Luz, diante do Benfica. Depois, a parada é mais complicada e menos previsível: o Chelsea, em Old Trafford, pela quinta rodada.
O United lidera a competição com 100% de aproveitamento nos primeiros quatro jogos e incríveis quinze gols de saldo. Já o Bolton, que estreou vencendo o Queens Park Rangers por 4a0 fora de casa, não pontuou mais e aparece provisoriamente na 12ª colocação.
O jogo
O placar sugere um passeio dos comandados do escocês Alex Ferguson, mas a realidade é que o Manchester nem foi tão preponderante assim. E nem precisava: com um futebol objetivo e de grande precisão no momento das finalizações, o time foi construindo a goleada de maneira natural, como se não estivesse fazendo esforço. Quem abriu a contagem foi o atacante mexicano Javier "Chicharito" Hernández, que aos quatro minutos se antecipou à marcação e também ao goleiro finlandês Jussi Jääskeläinen para completar o cruzamento rasteiro do português Nani. 1a0 United e indícios de uma vitória tranqüila.
Aos dezenove minutos, novamente o Manchester foi ao ataque pelo lado direito. Mas em vez da dupla Nani-Chicharito e um cruzamento por baixo, o que ocorreu foi um lançamento pelo alto onde Phil Jones encontrou Wayne Rooney: esticando a perna direita, o camisa 10 direcionou a bola pra rede, evitando a marcação do belga Anga Dedryck Boyata e tirando de Jussi Jääskeläinen. Cinco minutos depois, Phil Jones recebeu de Nani, arrancou em velocidade e chutou ao gol. Jääskeläinen até conseguiu rebater a finalização, mas o rebote caiu no domínio de Rooney, que concluiu com cum chute certeiro no canto direito. 3a0 e goleada sendo desenhada ainda no primeiro tempo de jogo.
Com a presença de Kevin Davies como referência na área, além das participações do croata Ivan Klasnic e as diversas tentativas de finalizações do búlgaro Martin Petrov, o Bolton até levava algum perigo à meta defendida pelo goleiro espanhol David de Gea. No setor de meio-campo, o brasileiro Ânderson e Michael Carrick (que entrou aos oito minutos no lugar do jovem Thomas Cleverley, machucado) não conseguiam se sobressair, o que talvez tenha sido causa (ou efeito?) do baixo rendimento de Ashley Young, pouco produtivo pelo lado esquerdo. O Bolton tinha por ali a disposição de Nigel Reo-Coker, que com muita correria e alguma técnica, tentava ajudar sua equipe a superar uma zaga formada por Rio Ferdinand e Jonathan Evans (o sérvio Nemanja Vidic foi desfalque). Mas faltava aos donos da casa a eficiência que sobrava na equipe visitante. Aos doze minutos do segundo tempo, Nani pegou a bola pela direita, encarou a marcação de Boyata e avançou até ser desarmado dentro da área por Reo-Coker. Na sobra, Carrick chutou, a bola rebateu em Boyata e foi encontrar Javier Hernández, que direcionou a redonda pro fundo da rede, marcando seu segundo gol na partida e o quarto do time (antes disso, "Chicharito" havia marcado um gol corretamente anulado por impedimento).
O atalho para a alegria era mesmo pelo lado direito: aos vinte e dois minutos, uma bola lançada do campo de defesa chegou até Nani, que entrou na área, rolou atrás e Rooney, na meia-lua, pegou de primeira, mandando no canto direito para marcar 5a0.
É bem verdade que o Bolton já havia sido facilmente envolvido pelo Liverpool na rodada passada, mas, nessa partida com o Manchester United a derrota foi mais ampla do que o domínio estabelecido de um time sobre outro. O escocês Owen Coyle pode reencontrar a vitória no próximo jogo, novamente em casa, diante do Norwich City. Para isso, o principal ponto a ser corrigido está na defesa, e me refiro mais especificamente àquilo que tange a sobra de bola. Já o Manchester United está com força suficiente para estrear com uma vitória tranqüila na Liga dos Campeões, no estádio da Luz, diante do Benfica. Depois, a parada é mais complicada e menos previsível: o Chelsea, em Old Trafford, pela quinta rodada.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Engenhão Ou Camp Nou? Botafogo Goleia Ceará Com Casa Cheia E Futebol Arte
Diante de 42.000 presentes no estádio Engenhão, o Botafogo recebeu o Ceará e fez algo mais do que o mero dever de casa: jogou bonito, sufocou o adversário e construiu uma goleada de 4a0 com relativa naturalidade. Com cinco vitórias consecutivas na temporada (todas elas em seu campo), o Botafogo coloca-se definitivamente como forte candidato ao título no Campeonato Brasileiro 2011.
O jogo
A presença e o entusiasmo da torcida botafoguense nas arquibancadas do estádio formavam uma atmosfera contagiante, rara nos jogos do time da estrela solitária, mais acostumado a públicos menores. Mas o futebol de alto nível apresentado pelos comandados de Caio Júnior podem ser um sinal de que o Engenhão poderá testemunhar novas belas festas como a vista no feriado de sete de setembro.
Já aos cinco minutos, Márcio Azevedo cobrou lateral pela esquerda entregando para Elkeson, o camisa 9 escapou da marcação e pôs na área para Herrera: o atacante argentino soube se antecipar ao defensor que o acompanhava e também ao goleiro Diego, esticando a perna para fazer 1a0. A explosão do grito de gol ecoou pelos quatro cantos do estádio.
Passada a forte pressão inicial e o gol sofrido, o Ceará começou a encaixar seu jogo e a freqüentar o campo ofensivo, mas sem conseguir criar chances mais agudas. O gol ficava mais perto de acontecer quando o Botafogo atacava: aos 23 minutos, Elkeson cobrou falta que Diego espalmou próximo ao ângulo esquerdo. Dois minutos depois, Herrera completou de carrinho um chute de Maicosuel e beliscou a trave direita.
A desenvoltura, velocidade e habilidade dos botafoguenses levavam o sistema defensivo cearense a buscar o último recurso para impedir as investidas de ataque dos donos da casa: cometer faltas. Heleno já havia levado cartão amarelo aos 35 minutos e Fabrício também ficou pendurado aos 40 minutos. Aos 43 minutos, Maicosuel ia passando por Fabrício com um drible e foi derrubado pelo marcador, que acabou recebendo seu segundo cartão amarelo pessoal e foi expulso de campo pelo árbitro Edivaldo Elias da Silva.
Se com igualdade numérica o Botafogo era superior, com onze contra dez a diferença de rendimento ficou ainda mais evidente. E o segundo gol já viria na cobrança de falta de onde originou a expulsão: Maicosuel cobrou direto e estufou a rede no canto esquerdo, mas a participação de Herrera resultou na marcação de impedimento (o camisa 17 teria esticado a perna de forma a atrapalhar o goleiro Diego, que a bem da verdade não chegaria na bola de um jeito ou de outro). Curiosamente, quatro atletas botafoguenses comemoravam o gol no campo de ataque enquanto o Ceará contra-atacava, mas o lance logo foi afastado pela defesa alvinegra.
No intervalo, Vágner Mancini trocou Thiago Humberto por Felipe Azevedo e o Ceará veio para o segundo tempo mais focado em buscar o gol de empate do que temeroso de levar o segundo. Aos cinco minutos, Caio Júnior mexeu: saiu Márcio Azevedo e entrou Éverton, de volta ao time após contusão. Márcio Azevedo, por sinal, tomava o rumo do vestiário sem nem passar pelo banco de suplentes, mas foi interceptado por Alessandro: o lateral-direito esbanjou profissionalismo e senso de grupo - coisas que faltaram naquele momento a Azevedo - e foi convencer o lateral-esquerdo a sentar com os companheiros. Logo ouviram-se os gritos da platéia, exaltando a atitude: "Ah! É Alessandro! Ah! É Alessandro!".
E, aos doze minutos, Éverton faria cruzamento certeiro da esquerda e Herrera cabecearia para marcar 2a0, renovando os gritos de "Uh! Herrera! Uh! Herrera!". A partir dali, o Ceará pareceu sentir que pouco poderia ser feito para evitar a derrota diante de um inspirado e estimulado Botafogo, que passou a administrar o jogo no melhor estilo barcelonista: atacando o adversário fazendo uso de belas trocas de passe. Com 27 minutos, Lucas tocou para Herrera, que deu de calcanhar para Maicosuel. O camisa 7 partiu em velocidade para a linha-de-fundo atraindo a marcação, e rolou atrás para Sebastián "El Loco" Abreu finalizar de primeira. 3a0 Botafogo e aquela admirável comemoração do atacante uruguaio, valorizando a jogada coletiva e dando moral para os companheiros.
O que já estava bonito no Engenhão ficou definitivamente marcante aos 37 minutos: "Loco" Abreu abriu de trivela na esquerda, Éverton cruzou caprichosamente por aquele lado e quem completou de cabeça foi... Cidinho, jogador de baixa estatura e que entrara no lugar de Herrera. Primeiro gol do jovem entre os profissionais - provavelmente nem ele imaginaria que fosse acontecer numa jogada aérea.
Com o festival de belos lançamentos protagonizados por Renato, com a atuação maiúscula de Marcelo Mattos, a versatilidade de Abreu (que terminou o jogo atuando como um meio-campista daqueles que distribui o jogo e dita o ritmo da partida) e os insinuantes Maicosuel e Elkeson (que no final deu lugar ao atacante Alex), a torcida botafoguense foi aos céus naquela tarde de independência. Os gritos de "Ah! É Caio Júnior!" caíram sob medida. E os de "Seremos campeões!" surgiram como uma previsão mais do que respeitável. Esse campeonato ficará em boas mãos se o troféu for para General Severiano.
O jogo
A presença e o entusiasmo da torcida botafoguense nas arquibancadas do estádio formavam uma atmosfera contagiante, rara nos jogos do time da estrela solitária, mais acostumado a públicos menores. Mas o futebol de alto nível apresentado pelos comandados de Caio Júnior podem ser um sinal de que o Engenhão poderá testemunhar novas belas festas como a vista no feriado de sete de setembro.
Já aos cinco minutos, Márcio Azevedo cobrou lateral pela esquerda entregando para Elkeson, o camisa 9 escapou da marcação e pôs na área para Herrera: o atacante argentino soube se antecipar ao defensor que o acompanhava e também ao goleiro Diego, esticando a perna para fazer 1a0. A explosão do grito de gol ecoou pelos quatro cantos do estádio.
Passada a forte pressão inicial e o gol sofrido, o Ceará começou a encaixar seu jogo e a freqüentar o campo ofensivo, mas sem conseguir criar chances mais agudas. O gol ficava mais perto de acontecer quando o Botafogo atacava: aos 23 minutos, Elkeson cobrou falta que Diego espalmou próximo ao ângulo esquerdo. Dois minutos depois, Herrera completou de carrinho um chute de Maicosuel e beliscou a trave direita.
A desenvoltura, velocidade e habilidade dos botafoguenses levavam o sistema defensivo cearense a buscar o último recurso para impedir as investidas de ataque dos donos da casa: cometer faltas. Heleno já havia levado cartão amarelo aos 35 minutos e Fabrício também ficou pendurado aos 40 minutos. Aos 43 minutos, Maicosuel ia passando por Fabrício com um drible e foi derrubado pelo marcador, que acabou recebendo seu segundo cartão amarelo pessoal e foi expulso de campo pelo árbitro Edivaldo Elias da Silva.
Se com igualdade numérica o Botafogo era superior, com onze contra dez a diferença de rendimento ficou ainda mais evidente. E o segundo gol já viria na cobrança de falta de onde originou a expulsão: Maicosuel cobrou direto e estufou a rede no canto esquerdo, mas a participação de Herrera resultou na marcação de impedimento (o camisa 17 teria esticado a perna de forma a atrapalhar o goleiro Diego, que a bem da verdade não chegaria na bola de um jeito ou de outro). Curiosamente, quatro atletas botafoguenses comemoravam o gol no campo de ataque enquanto o Ceará contra-atacava, mas o lance logo foi afastado pela defesa alvinegra.
No intervalo, Vágner Mancini trocou Thiago Humberto por Felipe Azevedo e o Ceará veio para o segundo tempo mais focado em buscar o gol de empate do que temeroso de levar o segundo. Aos cinco minutos, Caio Júnior mexeu: saiu Márcio Azevedo e entrou Éverton, de volta ao time após contusão. Márcio Azevedo, por sinal, tomava o rumo do vestiário sem nem passar pelo banco de suplentes, mas foi interceptado por Alessandro: o lateral-direito esbanjou profissionalismo e senso de grupo - coisas que faltaram naquele momento a Azevedo - e foi convencer o lateral-esquerdo a sentar com os companheiros. Logo ouviram-se os gritos da platéia, exaltando a atitude: "Ah! É Alessandro! Ah! É Alessandro!".
E, aos doze minutos, Éverton faria cruzamento certeiro da esquerda e Herrera cabecearia para marcar 2a0, renovando os gritos de "Uh! Herrera! Uh! Herrera!". A partir dali, o Ceará pareceu sentir que pouco poderia ser feito para evitar a derrota diante de um inspirado e estimulado Botafogo, que passou a administrar o jogo no melhor estilo barcelonista: atacando o adversário fazendo uso de belas trocas de passe. Com 27 minutos, Lucas tocou para Herrera, que deu de calcanhar para Maicosuel. O camisa 7 partiu em velocidade para a linha-de-fundo atraindo a marcação, e rolou atrás para Sebastián "El Loco" Abreu finalizar de primeira. 3a0 Botafogo e aquela admirável comemoração do atacante uruguaio, valorizando a jogada coletiva e dando moral para os companheiros.
O que já estava bonito no Engenhão ficou definitivamente marcante aos 37 minutos: "Loco" Abreu abriu de trivela na esquerda, Éverton cruzou caprichosamente por aquele lado e quem completou de cabeça foi... Cidinho, jogador de baixa estatura e que entrara no lugar de Herrera. Primeiro gol do jovem entre os profissionais - provavelmente nem ele imaginaria que fosse acontecer numa jogada aérea.
Com o festival de belos lançamentos protagonizados por Renato, com a atuação maiúscula de Marcelo Mattos, a versatilidade de Abreu (que terminou o jogo atuando como um meio-campista daqueles que distribui o jogo e dita o ritmo da partida) e os insinuantes Maicosuel e Elkeson (que no final deu lugar ao atacante Alex), a torcida botafoguense foi aos céus naquela tarde de independência. Os gritos de "Ah! É Caio Júnior!" caíram sob medida. E os de "Seremos campeões!" surgiram como uma previsão mais do que respeitável. Esse campeonato ficará em boas mãos se o troféu for para General Severiano.
Boa atuação, goleada e casa cheia: pintou o campeão?
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Com Ronaldinho Muito Bem, 11 Brasileiros Vencem 10 Ganeses Por 1a0
Brasil e Gana atuaram em Londres numa partida que pouco teve de amistosa: muitas entradas ríspidas, muitos cartões e uma expulsão ainda no primeiro tempo. A seleção de Mano Menezes tirou proveito da vantagem numérica e venceu o jogo por 1a0, gol de Leandro Damião. Mas o destaque do encontro foi Ronaldinho Gaúcho, que participou do jogo esbanjando aquele talento diferenciado e protagonizou lances de maestria na armação de jogadas. Tem tudo para ser um retorno definitivo, rumo à Copa em 2014.
O jogo
Desprestigiada com um sexto lugar no ranking da FIFA, a seleção brasileira foi até o belo estádio Craven Cottage (modesto, se comparado com o palco do estádio Emirates) e demorou um pouco para encaixar seu jogo no sensacional gramado que servia de superfície. Uma lesão de Paulo Henrique Ganso forçou a saída do meia com nove minutos de partida, e o treinador abriu mão de seu propagandeado sistema tático para colocar Elias, em vez de Lucas. Elias até entrou bem, dinamizando a transição ao ataque, mas é lamentável ver como uma figura experiente como o ex-treinador de Grêmio e Corinthians abre mão de um estilo de jogo tão rapidamente, restando saber se era a circunstancial superioridade de Gana naqueles minutos iniciais ou uma falta de convicção pessoal que motivaram-no a substituir desta forma e não da que parecia mais coerente.
Com um vigor físico avantajado e um excesso de vontade em cada dividida de bola, os comandados do sérvio Goran Stevanovic cometiam muitas faltas, algumas delas colocando em risco a integridade física dos brasileiros que estavam em campo. Mike Dean, árbitro do jogo, não economizou nos cartões amarelos e inclusive avisou Daniel Tawiah Opare que, na próxima infração, o expulsaria por reincidência. E Daniel Opare, aos trinta e dois minutos, calçou Lúcio e foi expulso pelo segundo cartão amarelo pessoal. A leitura labial de Mike Dean não deixa dúvidas: "five fouls".
Leandro Damião já havia recebido uma bola e finalizado com belo toque por cobertura, em gol corretamente anulado por um impedimento praticamente indetectável no jogo corrido. E, aos quarenta e quatro, o atacante do Internacional recebeu enfiada de bola caprichada de Fernandinho, deu uma ajeitada e chutou firme, rasteiro, cruzado, marcando 1a0. Posição legal e gol corretamente validado, mostrando que o auxiliar daquele setor sabe das coisas.
A entrada do ponta-direita Givanildo de Souza (vulgo "Hulk") no lugar do meio-campista Fernandinho no intervalo sugeriam um Brasil mais ofensivo. Mas a realidade é que o poder de aproximação da seleção ficou dependente das aparições de Ronaldinho. Para nossa alegria, a atuação inspirada do camisa 10 proporcionou diversos momentos interessantes na etapa complementar. No que considero o mais bonito deles, Gaúcho lançou lindamente Alexandre Pato (que entrara no lugar de Damião) e o atacante milanista cabeceou bonito, parando em defesa espetacular do goleiro Adam Larsen Kwarasey. Mais tarde, Adam Kwarasey mostrou-se o maior responsável pelo placar seguir como estava até então, defendendo brilhantemente uma cobrança de falta precisa que Ronaldinho Gaúcho colocou na proximidade da trave esquerda.
De resto, cabe destacar a correta atuação de Marcelo (que volta à seleção em nível suficiente para não mais sair da posição) e as poucas substituições utilizadas por Mano Menezes - fez somente três enquanto Stevanovic efetuou o dobro. Aliás, a julgar pela primeira mexida de Mano, deu a entender que o treinador estava mais preocupado com o resultado do que com a arte, cuidando mais do próprio vínculo empregatício do que de qualquer outra coisa. Mas a genialidade de Ronaldinho Gaúcho fez tudo parecer mais vistoso. Que o craque tenha voltado para ficar. Afinal de contas, jamais deveria ter ficado afastado de uma camisa que lhe cai tão bem.
O jogo
Desprestigiada com um sexto lugar no ranking da FIFA, a seleção brasileira foi até o belo estádio Craven Cottage (modesto, se comparado com o palco do estádio Emirates) e demorou um pouco para encaixar seu jogo no sensacional gramado que servia de superfície. Uma lesão de Paulo Henrique Ganso forçou a saída do meia com nove minutos de partida, e o treinador abriu mão de seu propagandeado sistema tático para colocar Elias, em vez de Lucas. Elias até entrou bem, dinamizando a transição ao ataque, mas é lamentável ver como uma figura experiente como o ex-treinador de Grêmio e Corinthians abre mão de um estilo de jogo tão rapidamente, restando saber se era a circunstancial superioridade de Gana naqueles minutos iniciais ou uma falta de convicção pessoal que motivaram-no a substituir desta forma e não da que parecia mais coerente.
Com um vigor físico avantajado e um excesso de vontade em cada dividida de bola, os comandados do sérvio Goran Stevanovic cometiam muitas faltas, algumas delas colocando em risco a integridade física dos brasileiros que estavam em campo. Mike Dean, árbitro do jogo, não economizou nos cartões amarelos e inclusive avisou Daniel Tawiah Opare que, na próxima infração, o expulsaria por reincidência. E Daniel Opare, aos trinta e dois minutos, calçou Lúcio e foi expulso pelo segundo cartão amarelo pessoal. A leitura labial de Mike Dean não deixa dúvidas: "five fouls".
Leandro Damião já havia recebido uma bola e finalizado com belo toque por cobertura, em gol corretamente anulado por um impedimento praticamente indetectável no jogo corrido. E, aos quarenta e quatro, o atacante do Internacional recebeu enfiada de bola caprichada de Fernandinho, deu uma ajeitada e chutou firme, rasteiro, cruzado, marcando 1a0. Posição legal e gol corretamente validado, mostrando que o auxiliar daquele setor sabe das coisas.
A entrada do ponta-direita Givanildo de Souza (vulgo "Hulk") no lugar do meio-campista Fernandinho no intervalo sugeriam um Brasil mais ofensivo. Mas a realidade é que o poder de aproximação da seleção ficou dependente das aparições de Ronaldinho. Para nossa alegria, a atuação inspirada do camisa 10 proporcionou diversos momentos interessantes na etapa complementar. No que considero o mais bonito deles, Gaúcho lançou lindamente Alexandre Pato (que entrara no lugar de Damião) e o atacante milanista cabeceou bonito, parando em defesa espetacular do goleiro Adam Larsen Kwarasey. Mais tarde, Adam Kwarasey mostrou-se o maior responsável pelo placar seguir como estava até então, defendendo brilhantemente uma cobrança de falta precisa que Ronaldinho Gaúcho colocou na proximidade da trave esquerda.
De resto, cabe destacar a correta atuação de Marcelo (que volta à seleção em nível suficiente para não mais sair da posição) e as poucas substituições utilizadas por Mano Menezes - fez somente três enquanto Stevanovic efetuou o dobro. Aliás, a julgar pela primeira mexida de Mano, deu a entender que o treinador estava mais preocupado com o resultado do que com a arte, cuidando mais do próprio vínculo empregatício do que de qualquer outra coisa. Mas a genialidade de Ronaldinho Gaúcho fez tudo parecer mais vistoso. Que o craque tenha voltado para ficar. Afinal de contas, jamais deveria ter ficado afastado de uma camisa que lhe cai tão bem.
Ronaldinho Gaúcho cobra escanteio durante Brasil 1a0 Gana: no final da partida, jogador levou público ao delírio mostrando um pouco do seu repertório de jogadas de efeito.
Para terminar esse tópico em alto astral, o blogueiro se reserva o direito de não incluir nessa postagem os convocados por Mano Menezes para os amistosos com a seleção argentina. Vamos ficar com a imagem de Ronaldinho Gaúcho, que parece melhor.
domingo, 4 de setembro de 2011
Quem Seria O Lanterna?
Com um sistema de jogo bem organizado na maior parte do tempo e incisivo quando se aproximava da área adversária, o América passou longe de parecer uma equipe que ocupa a última colocação no Campeonato Brasileiro e, com méritos, aplicou uma goleada de 4a1 sobre um Vasco que não esteve à altura de um time com planos de título na Série A. Entre os destaques da partida está o atacante André Dias, ex-Vasco, autor de dois gols e que até poderia sair de campo com um "hat-trick".
O jogo
Mostrando não se incomodar com a distância de dezessete posições na tabela de classificação (ou vinte e quatro pontos), o América Mineiro iniciou a partida em Sete Lagoas indo para o ataque. Mas o ímpeto ofensivo gerou espaços na defesa, e por muito pouco o meio-campista Diego Souza não tirou proveito ao chutar cruzado, perto da trave esquerda, assustando o goleiro Neneca.
O volume de jogo dos donos da casa era maior, dando trabalho a uma zaga composta por Victor Ramos e Renato Silva (Dedé, que está com a seleção brasileira, foi desfalque). E Renato Silva teve uma trabalheira para dar conta do hábil time mineiro, principalmente considerando que seu parceiro de 22 anos e 1,92m tinha na estatura uma grandeza inversamente proporcional ao tempo de bola.
Com dezenove minutos, não teve Renato Silva que pudesse salvar a pátria vascaína: Marcos Rocha levantou a partir do lado direito e encontrou André Dias, que foi mais esperto que Fágner para chegar na bola e empurrá-la pra rede. Mas a vantagem americana no placar durou pouco: no minuto seguinte, uma infração cometida dentro da área foi apontada como falta pelo árbitro Sandro Meira Ricci. Só que falta daquela posição para alguém como Juninho Pernambucano é mais chance de gol do que muita penalidade máxima cobrada pelos jogadores comuns. E não deu outra: bola rolada atrás, parada por Márcio Careca e colocada (não vamos chamar aquilo de chute) no canto direito por Juninho. 1a1, aos vinte e um.
O calor intenso parecia não ser sentido pelos jogadores, que circulavam pelo campo esbanjando disposição. Mas Sandro Meira Ricci optou por anunciar um "tempo técnico" aos vinte e seis minutos, paralisando o jogo. No retorno às ações, o América encontrava dificuldades de entrar na defesa vascaína, mas seguia mais tempo com a bola que o adversário. Aos quarenta minutos, uma bola alçada na área chegou em André Dias, que foi derrubado por Fágner na disputa pelo alto. Pênalti corretamente marcado (perceba a dificuldade de Fágner em acompanhar André Dias, vacilando no primeiro gol e comentendo penalidade máxima nesse lance). Na cobrança, Fernando Prass saltou antes que Kempes tocasse na bola e o cobrador aproveitou, chutando praticamente no meio da baliza, mas o suficiente para tirar do goleiro que foi para o lado esquerdo.
No intervalo foi interessante ver a entrevista concedida por André Dias: mostrando estar bastante focado na partida, o jogador disse que o América precisava permanecer atento, lembrando de partidas onde a equipe atuou bem mas não conseguiu vencer em função de erros aproveitados pelos oponentes.
O segundo tempo teve início com os dois times criando oportunidades. Dudu pegou uma sobra de bola da zaga vascaína e mandou por cima do travessão. E o Vasco respondeu com Éder Luís, que foi acionado pela direita, chutou forte e Neneca defendeu de maneira espetacular, machucando a mão esquerda no lance. Mas, felizmente, tudo bem com o goleiro, que continuou o jogo tranqüilamente. Tranqüilidade - e muita categoria - foi o que teve o ala-direito Marcos Rocha para marcar o terceiro gol do Coelho aos treze minutos: ele recebeu pela direita, ficou na cara de Fernando Prass e tirou do arqueiro com um leve toque por cobertura.
Melhor em campo e com uma vantagem no placar, o América passou a dar campo para o Vasco à espera de encontrar um contra-ataque. Contra-ataque que ficaria mais perigoso com a entrada de Rodriguinho no lugar de Ulisses, aumentando a velocidade da equipe. O Vasco também mexeu, com Cristóvão Borges trocando as estrelas Juninho Pernambucano e Diego Douza para colocar Fellipe Bastos e Bernardo. Não considero acertada a saída de Juninho, exceto se o jogador tiver pedido para sair: o camisa oito era a figura mais lúcida da equipe carioca no que tangia às armações de jogadas.
O quarto gol americano poderia ter saído aos vinte e sete minutos, mas Renato Silva conseguiu cortar em escanteio uma bola que já tinha passado por Prass. Não foi naquele momento, mas a goleada estava guardada: aos quarenta minutos, André Dias recebeu bola ajeitada e colocou caprichosamente no canto direito, dando ares de goleada ao resultado. Movimentado, o jogo ainda teve chute pontente de Éder Luís acertando a trave esquerda. E por falar em chute potente na trave esquerda, Amaral, também de fora da área, colocou a redonda em contato com o poste num petardo em cobrança de falta.
Desejamos a plena recuperação ao ser-humano Ricardo Gomes. Enquanto isso, o Vasco vai de Cristóvão Borges como treinador, figura que não deve ser nem louvada pelo triunfo na rodada passada nem execrada por essa derrota. Já o América, com Givanildo de Oliveira, mostra ter em mãos os ingredientes necessários para sair da condição de lanterna e, futuramente, deixar a zona de descenso. É ter atenção para não errar, como sugeriu André Dias.
O jogo
Mostrando não se incomodar com a distância de dezessete posições na tabela de classificação (ou vinte e quatro pontos), o América Mineiro iniciou a partida em Sete Lagoas indo para o ataque. Mas o ímpeto ofensivo gerou espaços na defesa, e por muito pouco o meio-campista Diego Souza não tirou proveito ao chutar cruzado, perto da trave esquerda, assustando o goleiro Neneca.
O volume de jogo dos donos da casa era maior, dando trabalho a uma zaga composta por Victor Ramos e Renato Silva (Dedé, que está com a seleção brasileira, foi desfalque). E Renato Silva teve uma trabalheira para dar conta do hábil time mineiro, principalmente considerando que seu parceiro de 22 anos e 1,92m tinha na estatura uma grandeza inversamente proporcional ao tempo de bola.
Com dezenove minutos, não teve Renato Silva que pudesse salvar a pátria vascaína: Marcos Rocha levantou a partir do lado direito e encontrou André Dias, que foi mais esperto que Fágner para chegar na bola e empurrá-la pra rede. Mas a vantagem americana no placar durou pouco: no minuto seguinte, uma infração cometida dentro da área foi apontada como falta pelo árbitro Sandro Meira Ricci. Só que falta daquela posição para alguém como Juninho Pernambucano é mais chance de gol do que muita penalidade máxima cobrada pelos jogadores comuns. E não deu outra: bola rolada atrás, parada por Márcio Careca e colocada (não vamos chamar aquilo de chute) no canto direito por Juninho. 1a1, aos vinte e um.
O calor intenso parecia não ser sentido pelos jogadores, que circulavam pelo campo esbanjando disposição. Mas Sandro Meira Ricci optou por anunciar um "tempo técnico" aos vinte e seis minutos, paralisando o jogo. No retorno às ações, o América encontrava dificuldades de entrar na defesa vascaína, mas seguia mais tempo com a bola que o adversário. Aos quarenta minutos, uma bola alçada na área chegou em André Dias, que foi derrubado por Fágner na disputa pelo alto. Pênalti corretamente marcado (perceba a dificuldade de Fágner em acompanhar André Dias, vacilando no primeiro gol e comentendo penalidade máxima nesse lance). Na cobrança, Fernando Prass saltou antes que Kempes tocasse na bola e o cobrador aproveitou, chutando praticamente no meio da baliza, mas o suficiente para tirar do goleiro que foi para o lado esquerdo.
No intervalo foi interessante ver a entrevista concedida por André Dias: mostrando estar bastante focado na partida, o jogador disse que o América precisava permanecer atento, lembrando de partidas onde a equipe atuou bem mas não conseguiu vencer em função de erros aproveitados pelos oponentes.
O segundo tempo teve início com os dois times criando oportunidades. Dudu pegou uma sobra de bola da zaga vascaína e mandou por cima do travessão. E o Vasco respondeu com Éder Luís, que foi acionado pela direita, chutou forte e Neneca defendeu de maneira espetacular, machucando a mão esquerda no lance. Mas, felizmente, tudo bem com o goleiro, que continuou o jogo tranqüilamente. Tranqüilidade - e muita categoria - foi o que teve o ala-direito Marcos Rocha para marcar o terceiro gol do Coelho aos treze minutos: ele recebeu pela direita, ficou na cara de Fernando Prass e tirou do arqueiro com um leve toque por cobertura.
Melhor em campo e com uma vantagem no placar, o América passou a dar campo para o Vasco à espera de encontrar um contra-ataque. Contra-ataque que ficaria mais perigoso com a entrada de Rodriguinho no lugar de Ulisses, aumentando a velocidade da equipe. O Vasco também mexeu, com Cristóvão Borges trocando as estrelas Juninho Pernambucano e Diego Douza para colocar Fellipe Bastos e Bernardo. Não considero acertada a saída de Juninho, exceto se o jogador tiver pedido para sair: o camisa oito era a figura mais lúcida da equipe carioca no que tangia às armações de jogadas.
O quarto gol americano poderia ter saído aos vinte e sete minutos, mas Renato Silva conseguiu cortar em escanteio uma bola que já tinha passado por Prass. Não foi naquele momento, mas a goleada estava guardada: aos quarenta minutos, André Dias recebeu bola ajeitada e colocou caprichosamente no canto direito, dando ares de goleada ao resultado. Movimentado, o jogo ainda teve chute pontente de Éder Luís acertando a trave esquerda. E por falar em chute potente na trave esquerda, Amaral, também de fora da área, colocou a redonda em contato com o poste num petardo em cobrança de falta.
Desejamos a plena recuperação ao ser-humano Ricardo Gomes. Enquanto isso, o Vasco vai de Cristóvão Borges como treinador, figura que não deve ser nem louvada pelo triunfo na rodada passada nem execrada por essa derrota. Já o América, com Givanildo de Oliveira, mostra ter em mãos os ingredientes necessários para sair da condição de lanterna e, futuramente, deixar a zona de descenso. É ter atenção para não errar, como sugeriu André Dias.
André Dias comemora o gol que abriu o placar em Sete Lagoas: atacante, ex-Vasco, também fez o último gol da partida, vencida pelo América por 4a1.
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sábado, 3 de setembro de 2011
Uma Vitória Pernambucana À Mineira
O Sport não decepcionou a torcida rubronegra que compareceu ao estádio Adelmar da Costa Carvalho (mais conhecido como Ilha do Retiro) e venceu o Guarani por 3a1, aproximando-se da zona de acesso para a Série A 2012 e mantendo o Bugre na zona de descenso para a Série C 2012.
Na próxima rodada, o Sport vai até São Paulo enfrentar o Grêmio Barueri, podendo elevar para cinco partidas a sua atual seqüência de invencibilidade na Série B 2011. Já o Guarani, que venceu somente um de seus seis últimos compromissos, recebe o Vitória. Mas não em Campinas, pois o clube cumpre suspensão por incidentes no clássico com a Ponte Preta e não pode usar o estádio Brinco de Ouro da Princesa, mandando a partida para Araraquara (mais precisamente no estádio Municipal Dr. Adhemar de Barros).
O jogo
Seja lá o que os treinadores Paulo César Gusmão e Giba tenham planejado para os primeiros minutos de partida, o fato é que já com quarenta e seis segundos o time da casa abria o placar: Willians estava no lugar certo e apenas completou para o gol uma bola cruzada rasteira a partir do lado esquerdo. 1a0 Sport.
Apesar de aparentar ter um time mais qualificado tecnicamente, o Sport aceitava uma maior posse de bola por parte do Guarani e passava a ter muito maior entusiasmo em se defender do que em atacar. Com muitos erros de passe e uma equipe demasiadamente recuada, o Leão permitia uma maior aproximação de seu próprio gol. Embora o Guarani pecasse por insistir nas jogadas pelo meio em vez de buscar os flancos do campo, aquele ditado "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" fez-se valer aos trinta e nove minutos: Denilson fez a tabela e, da meia-lua, chutou rasteiro no canto direito para empatar a partida.
Embora o maior problema do time da casa parecesse ser de (falta de) atitude, PC Gusmão usou o intervalo para realizar duas substituições: saíram o zagueiro Montoya e o atacante Júnior Viçosa para as entradas do meio-campista Maylson e do atacante Bruno Menezes Soares. Nascido em Belo Horizonte - e por isso "Bruno Mineiro" -, o jogador de 28 anos viria a decidir a partida mostrando grande oportunismo. Aos oito minutos, Marcelinho Paraíba atraiu a marcação ao carregar a bola e encontrou o companheiro live, dando um passe caprichado para que o receptor simplesmente concluísse em gol. E Bruno Mineiro correspondeu, chutando rasteiro e desempatando a partida.
Logo após o gol adversário, Giba colocou o volante Leandro Carvalho no lugar do lateral-direito Bruno Peres, congestionando ainda mais o jogo alviverde pela zona central do gramado. Com vinte e um minutos, ainda entraram os atacantes Rodrigo Paulista e Assisinho (saíram Felipe e Dairo), mas o fato de insistir em jogadas pelo centro tornava as jogadas bugrinas previsíveis, facilitando o trabalho da defesa rubronegra. Mais versátil quando chegava ao ataque, o Sport alcançou o terceiro gol explorando o lado direito: foi de lá que pintou um bom passe rasteiro para Bruno Mineiro, que aproveitou-se do descuido da defesa para aparecer em liberdade e desviar sutilmente do goleiro Émerson. 3a1 Sport e segundo gol do belo-horizontino (ou mineiro, se preferir).
Com a desvantagem de dois gols, o Guarani teve ligeira melhora na partida, embora ainda afunilasse o jogo de tal forma que os espaços vazios parecessem não existir. Assisinho se apresentava mais aberto pela esquerda, o lateral-esquerdo Carlinhos finalmente passou a ser mais acionado, e o goleiro Magrão evitou uma bola de entrar com uma intervenção de grande reflexo. O placar entre os finalistas do Campeonato Brasileiro de 1987 seguiu em 3a1 para o campeão daquele ano, e não fosse uma ou outra defesa de Émerson, poderia até ter virado goleada.
Na próxima rodada, o Sport vai até São Paulo enfrentar o Grêmio Barueri, podendo elevar para cinco partidas a sua atual seqüência de invencibilidade na Série B 2011. Já o Guarani, que venceu somente um de seus seis últimos compromissos, recebe o Vitória. Mas não em Campinas, pois o clube cumpre suspensão por incidentes no clássico com a Ponte Preta e não pode usar o estádio Brinco de Ouro da Princesa, mandando a partida para Araraquara (mais precisamente no estádio Municipal Dr. Adhemar de Barros).
O jogo
Seja lá o que os treinadores Paulo César Gusmão e Giba tenham planejado para os primeiros minutos de partida, o fato é que já com quarenta e seis segundos o time da casa abria o placar: Willians estava no lugar certo e apenas completou para o gol uma bola cruzada rasteira a partir do lado esquerdo. 1a0 Sport.
Apesar de aparentar ter um time mais qualificado tecnicamente, o Sport aceitava uma maior posse de bola por parte do Guarani e passava a ter muito maior entusiasmo em se defender do que em atacar. Com muitos erros de passe e uma equipe demasiadamente recuada, o Leão permitia uma maior aproximação de seu próprio gol. Embora o Guarani pecasse por insistir nas jogadas pelo meio em vez de buscar os flancos do campo, aquele ditado "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" fez-se valer aos trinta e nove minutos: Denilson fez a tabela e, da meia-lua, chutou rasteiro no canto direito para empatar a partida.
Embora o maior problema do time da casa parecesse ser de (falta de) atitude, PC Gusmão usou o intervalo para realizar duas substituições: saíram o zagueiro Montoya e o atacante Júnior Viçosa para as entradas do meio-campista Maylson e do atacante Bruno Menezes Soares. Nascido em Belo Horizonte - e por isso "Bruno Mineiro" -, o jogador de 28 anos viria a decidir a partida mostrando grande oportunismo. Aos oito minutos, Marcelinho Paraíba atraiu a marcação ao carregar a bola e encontrou o companheiro live, dando um passe caprichado para que o receptor simplesmente concluísse em gol. E Bruno Mineiro correspondeu, chutando rasteiro e desempatando a partida.
Logo após o gol adversário, Giba colocou o volante Leandro Carvalho no lugar do lateral-direito Bruno Peres, congestionando ainda mais o jogo alviverde pela zona central do gramado. Com vinte e um minutos, ainda entraram os atacantes Rodrigo Paulista e Assisinho (saíram Felipe e Dairo), mas o fato de insistir em jogadas pelo centro tornava as jogadas bugrinas previsíveis, facilitando o trabalho da defesa rubronegra. Mais versátil quando chegava ao ataque, o Sport alcançou o terceiro gol explorando o lado direito: foi de lá que pintou um bom passe rasteiro para Bruno Mineiro, que aproveitou-se do descuido da defesa para aparecer em liberdade e desviar sutilmente do goleiro Émerson. 3a1 Sport e segundo gol do belo-horizontino (ou mineiro, se preferir).
Com a desvantagem de dois gols, o Guarani teve ligeira melhora na partida, embora ainda afunilasse o jogo de tal forma que os espaços vazios parecessem não existir. Assisinho se apresentava mais aberto pela esquerda, o lateral-esquerdo Carlinhos finalmente passou a ser mais acionado, e o goleiro Magrão evitou uma bola de entrar com uma intervenção de grande reflexo. O placar entre os finalistas do Campeonato Brasileiro de 1987 seguiu em 3a1 para o campeão daquele ano, e não fosse uma ou outra defesa de Émerson, poderia até ter virado goleada.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
A Janela Fechou: Veja Algumas Das Principais Transferências Na Europa
Encerrou-se ontem a janela de transferências que marca o início de temporada européia. Muitas transferências de impacto se fizeram presentes, e vamos a uma breve análise sobre algumas negociações.
Futebol espanhol
Atlético de Madrid
Negociou as saídas dos atacantes Sergio Agüero e Diego Forlán (com Manchester City e Internazionale, aos respectivos custos de 45 milhões pelo argentino e de 5 milhões de euros pelo uruguaio) e também do meio-campista brasileiro Elias (que passa a ser a maior contratação da história do Sporting: 8,85 milhões de euros). Outro que partiu foi o goleiro David de Gea, no Manchester United por um valor estimado em 19 milhões de libras. Quem chega ao Vicente Calderón é o goleador colombiano Falcao García, pelo qual os Colchoneros pagaram €40 milhões ao Porto. O meia brasileiro Diego, que saiu do Wolfsburg pela porta dos fundos, custou €15,5 milhões aos cofres do clube e tem no futebol espanhol a chance de retomar a carreira.
Barcelona
Mantendo o elenco que vem encantando o futebol mundial, o Barça de Josep Guardiola conseguiu ficar ainda mais forte ao acertar as contratações do atacante chileno Alexis Sánchez (22 anos, ex-Udinese, em transação que pode chegar a 37 milhões de euros) e do meio-campista Francesc Fàbregas (24 anos, ex-Arsenal, pelo qual o Barcelona desembolsou 34 milhões de euros, com possibilidade de outros 6 milhões em bonificação por desempenho). Parece uma utopia, mas é realidade: os amantes do futebol arte podem ver Xavi, Iniesta, Cesc e Messi atuando juntos. Ah! O zagueiro argentino Gabriel Milito, de 30 anos e que estava desde 2007 no Barça, saiu e agora joga no Independiente. Mas ao que tudo indica nenhum barcelonista sentirá a falta dele: mesmo com as lesões de Puyol e Piqué, o Barça reagiu muito bem à proposta de Pep Guardiola. Qual proposta? Jogar seu um único zagueiro de origem.
Real Madrid
Pelo turco Nuri Sahin, meio-campista de 22 anos (completa 23 em 05.09.2011), o Real Madrid pagou aproximadamente €10 milhões ao Borussia Dortmund. Também da Alemanha veio outro meia turco: Hamit Altintop, que deixou o Bayern de Munique a custo zero. Mas talvez a maior novidade merengue tenha sido a de um compatriota do treinador José Mourinho: o lateral-esquerdo português Fábio Coentrão, nomeado o melhor jogador da posição na Copa do Mundo 2010, chega do Benfica por 30 milhões de euros. No fluxo contrário, o zagueiro argentino Ezequiel Garay trocou o Real pelo Benfica, que pagou €5,5M por 50% do passe desse jogador de 24 anos. O atacante togolês Emmanuel Adebayor retornou ao Manchester City após o empréstimo e o goleiro polonês Jerzy Dudek anunciou aposentadoria.
Futebol inglês
Arsenal
Dificilmente um outro clube tenha sofrido tanto com as perdas de jogadores quanto o Arsenal. Cesc Fàbregas (para o Barcelona), Samir Nasri e Gaël Clichy (ambos para o Manchester City) foram negociados. Para preencher lacunas como essas, o time foi às compras. E passam a integrar o elenco de Arsène Wenger: André Santos (transferência estimada em 7 milhões de euros junto ao Fenerbahce pelo lateral-esquerdo brasileiro de 28 anos), Per Mertesacker (zagueiro que aos 26 anos sai pela primeira vez do futebol alemão, ao deixar o Werder Bremen por 9 milhões de euros), Mikel Arteta (que chega por indicação de Wenger como substituto de Fàbregas, tendo o clube pago 10 milhões de libras ao Everton pelo meio-campista espanhol de 29 anos), Yossi Benayoun (meia israelense de 31 anos e que já atuou nos ingleses West Ham, Liverpool e Chelsea), Park Chu-Young (hábil meia sul-coreano de 26 anos, que vem do Mônaco por cerca de €5M para vestir a camisa 9 do Arsenal) e Gervinho (marfinense de 24 anos, contratado junto ao Lille por €13,5 milhões).
Chelsea
Saiu o treinador italiano Carlo Ancelotti, entrou o português André Villas-Boas, que faturou a Tríplice Coroa com o Porto na temporada passada. O clube tentou trazer o meio-campista croata Luka Modric, mas o Tottenham Hotspur não aceitou as ofertas. Se Modric não chegou, a equipe conseguiu acertar com o meia espanhol Juan Manuel Mata, de 23 anos e que custou 28 milhões de euros junto ao Valência. Outra novidade é o também meio-campista Raul Meireles, 28 anos, vindo do Liverpool por €13M.
Liverpool
A equipe comandada por Kenny Dalglish foi mais discreta nas suas transferências - modificou-se consideravelmente, mas sem envolver nomes tão badalados como os vistos na janela de janeiro. Chegaram o goleiro brasileiro Doni, o zagueiro uruguaio Sebastián Coates, o lateral-esquerdo espanhol José Enrique, os meio-campistas Jordan Henderson, Stewart Downing (pelo qual o clube pagou 20 milhões de libras ao Aston Villa), o escocês Charlie Adam, além do atacante galês Craig Bellamy, que retorna aos Reds após quatro anos. Dentre os que deixaram o clube, destacam-se Raul Meireles (o Chelsea pagou 13 milhões de euros pelo português) e o meia Joe Cole, emprestado ao Lille.
Manchester City
45 milhões de euros por Agüero. 22 milhões de libras por Nasri. 8 milhões de euros por Clichy. Nadando em notas graúdas, os Citizens investiram forte para fazerem bonito nessa temporada, o que inclui uma participação na Liga dos Campeões da Europa, onde caíram num grupo com Napoli, Villarreal e Bayern de Munique. Os jogadores considerados mais importantes pelo treinador Roberto Mancini permanecem no clube, que pode ter como maior reforço um jogador que já faz parte do elenco: o argentino Carlos Alberto Tévez. Se "Carlitos" retomar o gosto por jogar futebol, o time tem maiores chances de sucesso ao longo das competições.
Manchester United
Se por um lado nomes de peso como o goleiro holandês Edwin van der Sar e o meio-campista Paul Scholes anunciaram aposentadoria, o técnico escocês Alex Ferguson conseguiu contratar jogadores de qualidade suficiente para pelo menos manter o nível visto em anos anteriores. Chegaram o jovem goleiro espanhol David de Gea (de 20 anos, trazido junto ao Atlético de Madrid por algo em torno de 19 milhões de libras) e o atacante Ashley Young (26, ex-Aston Villa e trazido por 16 milhões de libras), bem como retornaram de empréstimo os jovens Tom Cleverley (meio-campista de 22 anos) e Danny Welbeck (atacante de 20).
Futebol italiano
Internazionale
Um dos melhores centroavantes na atualidade (na minha opinião o melhor, se relevarmos Lionel Messi) trocou Milão por Makhachkala, onde vestirá a camisa do russo Anzhi, equipe que vem investindo fortemente em contratações e que desembolsou €27M para tirar Samuel Eto'o do Nerazzurri. O camaronês de 30 anos de idade passa a ser o futebolista de maior salário no mundo: serão €20,5M anuais. Para a posição, os interistas pagaram €5M pelo uruguaio Diego Forlán, restando saber se estão trazendo o melhor jogador no Mundial 2010 ou uma figura bastante sumida na temporada passada com a camisa do Atlético de Madrid. Entre idas e vindas, a Internazionale cedeu o meia macedônio Goran Pandev por empréstimo ao Napoli e contratou, também por empréstimo (com custos de €2,7M), o atacante argentino Mauro Zárate, da Lazio. Vamos ver como se comportará a Internazionale com essas mudanças pontuais - porém significativas - no setor de ataque. Para alegria dos interistas, o camisa 10 Wesley Sneijder, fortemente especulado no Manchester United, segue sendo o maestro da equipe comandada por Gian Piero Gasperini, que assumiu o lugar do brasileiro Leonardo, que aceitou o convite para o cargo de diretor esportivo no Paris Saint-Germain.
Juventus
A equipe comandada por Antonio Conte (que atuou no clube como jogador entre 1992 e 2004) contou com reforços para todos os setores. Na defesa, chegou o lateral-direito suíço Stephan Lichtsteiner, de 27 anos, vindo da Lazio e com preço de 10 milhões de euros. No meio-campo, o experiente volante ex-milanista Andrea Pirlo, de 32 anos, veio a custo zero enquanto foram pagos €10,5M pelo chileno Arturo Vidal, 24 anos, ex-Bayer Leverkusen. Outro nome que reforça a meiuca juventina é o do paraguaio Marcelo Estigarribia, que aos 23 anos de idade teve bela participação na Copa América 2011 a serviço da seleção paraguaia, sendo emprestado pelo Le Mans à Juve por meio milhão de euros, com valor de transferência fixado em €5M. Para o ataque, chegam o montenegrino Mirko Vucinic (27 anos, ex-Roma, por €15M) e o habilidoso holandês Eljero Elia, de 24 anos, trazido do Hamburgo por €9M. E teve mais um reforço ao Bianconero: o volante brasileiro Felipe Melo foi emprestado para o futebol turco, onde atuará pelo Galatasaray. Por algo em torno de €8M, Mohamed Sissoko, de 26 anos, foi vendido ao Paris Saint-Germain.
Milan
Mantida a base campeã italiana na temporada passada, a maior perda milanista foi a saída de Pirlo para a Juventus, apesar de o veterano volante não ter atuado bastante no último ano. Juntam-se ao plantel de Massimiliano Allegri os defensores Philippe Mexès (francês de 29 anos, ex-Roma, chegando a custo zero), Taye Taiwo (nigeriano de 26 anos, ex-Olympique de Marselha, também em transferência livre), além dos meio-campistas Alberto Aquilani (de 27 anos, emprestado pelo Liverpool) e Antonio Nocerino (de 26 anos, chegando do Palermo em negociação que inclui um pagamento de €2,7M além da cessão de 50% dos direitos do jovem zagueiro português Ricardo Ferreira, de 18 anos, ao Rosanero).
Roma
Está aí um time que se modifica bastante em relação à temporada passada. Trocou de treinador (o espanhol Luís Enrique assume o comando técnico prometendo um estilo de jogo vistoso), perdeu jogadores importantes e trouxe muitas novidades. Dos que saíram, destaques para Mexès (agora no Milan), Vucinic (vendido à Juventus por €15M) e Jérémy Ménez, que se junta ao Paris Saint-Germain de Leonardo por um preço de €8M (e que pode ser acrescido em um milhão caso o PSG chegue à Liga dos Campeões da Europa). Entre os que chegam, vale destacar o goleiro holandês Maarten Stekelenburg (28 anos, ex-Ajax, por €6,8M), o meio-campista bósnio Miralem Pjanic (21 anos, ex-Lyon, por preço especulado em €11M), o também meio-campista Fernando Gago (argentino, 25 anos, ex-Real Madrid, por €7M) e o jovem atacante ex-Barcelona Bojan Krkic (espanhol, 20 anos, em transferência oficializada com valor de €12M).
Saindo do eixo Espanha-Inglaterra-Itália, o time que mais se destacou no mercado de transferências nessa janela aqui abordada foi o francês Paris Saint-Germain, que depois de adquirido por um grupo sediado no Catar, passou a "assoar o nariz em notas de 100". Só para citar algumas das contratações do time que tem Leonardo como novo diretor esportivo: Sirigu (ex-Palermo, por €3,5M), Lugano (ex-Fenerbahce, por €3,5M), Bisevac (ex-Valenciennes, por €3,5M), Sissoko (ex-Juventus, por €7M), Ménez (ex-Roma, por €8M), Matuidi (ex-Saint Etienne, por €10M), Gameiro (ex-Lorient, por €11M) e a mais bombástica das contratações registradas nesta época: o meia argentino Javier Pastore, que veio do Palermo custando €42M.
Futebol espanhol
Atlético de Madrid
Negociou as saídas dos atacantes Sergio Agüero e Diego Forlán (com Manchester City e Internazionale, aos respectivos custos de 45 milhões pelo argentino e de 5 milhões de euros pelo uruguaio) e também do meio-campista brasileiro Elias (que passa a ser a maior contratação da história do Sporting: 8,85 milhões de euros). Outro que partiu foi o goleiro David de Gea, no Manchester United por um valor estimado em 19 milhões de libras. Quem chega ao Vicente Calderón é o goleador colombiano Falcao García, pelo qual os Colchoneros pagaram €40 milhões ao Porto. O meia brasileiro Diego, que saiu do Wolfsburg pela porta dos fundos, custou €15,5 milhões aos cofres do clube e tem no futebol espanhol a chance de retomar a carreira.
Falcao García tem sua apresentação no Atlético de Madrid presenciada por quinze mil torcedores: atacante colombiano foi o maior investimento do clube para a presente temporada.
Barcelona
Mantendo o elenco que vem encantando o futebol mundial, o Barça de Josep Guardiola conseguiu ficar ainda mais forte ao acertar as contratações do atacante chileno Alexis Sánchez (22 anos, ex-Udinese, em transação que pode chegar a 37 milhões de euros) e do meio-campista Francesc Fàbregas (24 anos, ex-Arsenal, pelo qual o Barcelona desembolsou 34 milhões de euros, com possibilidade de outros 6 milhões em bonificação por desempenho). Parece uma utopia, mas é realidade: os amantes do futebol arte podem ver Xavi, Iniesta, Cesc e Messi atuando juntos. Ah! O zagueiro argentino Gabriel Milito, de 30 anos e que estava desde 2007 no Barça, saiu e agora joga no Independiente. Mas ao que tudo indica nenhum barcelonista sentirá a falta dele: mesmo com as lesões de Puyol e Piqué, o Barça reagiu muito bem à proposta de Pep Guardiola. Qual proposta? Jogar seu um único zagueiro de origem.
Criado nas divisões de base do Barcelona, Francesc Fàbregas foi lapidado por Arsène Wenger no Arsenal e agora retorna ao Camp Nou, vestindo a camisa que um dia foi usada por Josep Guardiola.
Real Madrid
Pelo turco Nuri Sahin, meio-campista de 22 anos (completa 23 em 05.09.2011), o Real Madrid pagou aproximadamente €10 milhões ao Borussia Dortmund. Também da Alemanha veio outro meia turco: Hamit Altintop, que deixou o Bayern de Munique a custo zero. Mas talvez a maior novidade merengue tenha sido a de um compatriota do treinador José Mourinho: o lateral-esquerdo português Fábio Coentrão, nomeado o melhor jogador da posição na Copa do Mundo 2010, chega do Benfica por 30 milhões de euros. No fluxo contrário, o zagueiro argentino Ezequiel Garay trocou o Real pelo Benfica, que pagou €5,5M por 50% do passe desse jogador de 24 anos. O atacante togolês Emmanuel Adebayor retornou ao Manchester City após o empréstimo e o goleiro polonês Jerzy Dudek anunciou aposentadoria.
Contratado junto ao Benfica por €30M, lateral-esquerdo português Fábio Coentrão junta-se ao Real Madrid de seus compatriotas José Mourinho e Cristiano Ronaldo.
Arsenal
Dificilmente um outro clube tenha sofrido tanto com as perdas de jogadores quanto o Arsenal. Cesc Fàbregas (para o Barcelona), Samir Nasri e Gaël Clichy (ambos para o Manchester City) foram negociados. Para preencher lacunas como essas, o time foi às compras. E passam a integrar o elenco de Arsène Wenger: André Santos (transferência estimada em 7 milhões de euros junto ao Fenerbahce pelo lateral-esquerdo brasileiro de 28 anos), Per Mertesacker (zagueiro que aos 26 anos sai pela primeira vez do futebol alemão, ao deixar o Werder Bremen por 9 milhões de euros), Mikel Arteta (que chega por indicação de Wenger como substituto de Fàbregas, tendo o clube pago 10 milhões de libras ao Everton pelo meio-campista espanhol de 29 anos), Yossi Benayoun (meia israelense de 31 anos e que já atuou nos ingleses West Ham, Liverpool e Chelsea), Park Chu-Young (hábil meia sul-coreano de 26 anos, que vem do Mônaco por cerca de €5M para vestir a camisa 9 do Arsenal) e Gervinho (marfinense de 24 anos, contratado junto ao Lille por €13,5 milhões).
Destaque da Coréia do Sul na Copa do Mundo 2010, Park Chu-Young, ex-Mônaco, foi trazido pelo Arsenal em contratação que custou €5M ao clube londrino.
Chelsea
Saiu o treinador italiano Carlo Ancelotti, entrou o português André Villas-Boas, que faturou a Tríplice Coroa com o Porto na temporada passada. O clube tentou trazer o meio-campista croata Luka Modric, mas o Tottenham Hotspur não aceitou as ofertas. Se Modric não chegou, a equipe conseguiu acertar com o meia espanhol Juan Manuel Mata, de 23 anos e que custou 28 milhões de euros junto ao Valência. Outra novidade é o também meio-campista Raul Meireles, 28 anos, vindo do Liverpool por €13M.
No Valência desde 2007, Juan Manuel Mata chega ao Chelsea de André Villas-Boas em negociação de €28M.
Liverpool
A equipe comandada por Kenny Dalglish foi mais discreta nas suas transferências - modificou-se consideravelmente, mas sem envolver nomes tão badalados como os vistos na janela de janeiro. Chegaram o goleiro brasileiro Doni, o zagueiro uruguaio Sebastián Coates, o lateral-esquerdo espanhol José Enrique, os meio-campistas Jordan Henderson, Stewart Downing (pelo qual o clube pagou 20 milhões de libras ao Aston Villa), o escocês Charlie Adam, além do atacante galês Craig Bellamy, que retorna aos Reds após quatro anos. Dentre os que deixaram o clube, destacam-se Raul Meireles (o Chelsea pagou 13 milhões de euros pelo português) e o meia Joe Cole, emprestado ao Lille.
Atacante galês Craig Bellamy, hoje com 32 anos, em ação na sua primeira passagem pelo Liverpool: jogador esteve em Anfield Road entre 2006 e 2007, período em que marcou nove gols em quarenta e dois jogos.
Manchester City
45 milhões de euros por Agüero. 22 milhões de libras por Nasri. 8 milhões de euros por Clichy. Nadando em notas graúdas, os Citizens investiram forte para fazerem bonito nessa temporada, o que inclui uma participação na Liga dos Campeões da Europa, onde caíram num grupo com Napoli, Villarreal e Bayern de Munique. Os jogadores considerados mais importantes pelo treinador Roberto Mancini permanecem no clube, que pode ter como maior reforço um jogador que já faz parte do elenco: o argentino Carlos Alberto Tévez. Se "Carlitos" retomar o gosto por jogar futebol, o time tem maiores chances de sucesso ao longo das competições.
Samir Nasri posa com a camisa do Manchester City: jogador francês teve saída conturbada do Arsenal e foi negociado por 22 milhões de libras com sua nova equipe.
Manchester United
Se por um lado nomes de peso como o goleiro holandês Edwin van der Sar e o meio-campista Paul Scholes anunciaram aposentadoria, o técnico escocês Alex Ferguson conseguiu contratar jogadores de qualidade suficiente para pelo menos manter o nível visto em anos anteriores. Chegaram o jovem goleiro espanhol David de Gea (de 20 anos, trazido junto ao Atlético de Madrid por algo em torno de 19 milhões de libras) e o atacante Ashley Young (26, ex-Aston Villa e trazido por 16 milhões de libras), bem como retornaram de empréstimo os jovens Tom Cleverley (meio-campista de 22 anos) e Danny Welbeck (atacante de 20).
David De Gea, ex-Atlético de Madrid, tem aos vinte anos de idade a missão de vestir a camisa que era usada pelo lendário Edwin van der Sar.
Futebol italiano
Internazionale
Um dos melhores centroavantes na atualidade (na minha opinião o melhor, se relevarmos Lionel Messi) trocou Milão por Makhachkala, onde vestirá a camisa do russo Anzhi, equipe que vem investindo fortemente em contratações e que desembolsou €27M para tirar Samuel Eto'o do Nerazzurri. O camaronês de 30 anos de idade passa a ser o futebolista de maior salário no mundo: serão €20,5M anuais. Para a posição, os interistas pagaram €5M pelo uruguaio Diego Forlán, restando saber se estão trazendo o melhor jogador no Mundial 2010 ou uma figura bastante sumida na temporada passada com a camisa do Atlético de Madrid. Entre idas e vindas, a Internazionale cedeu o meia macedônio Goran Pandev por empréstimo ao Napoli e contratou, também por empréstimo (com custos de €2,7M), o atacante argentino Mauro Zárate, da Lazio. Vamos ver como se comportará a Internazionale com essas mudanças pontuais - porém significativas - no setor de ataque. Para alegria dos interistas, o camisa 10 Wesley Sneijder, fortemente especulado no Manchester United, segue sendo o maestro da equipe comandada por Gian Piero Gasperini, que assumiu o lugar do brasileiro Leonardo, que aceitou o convite para o cargo de diretor esportivo no Paris Saint-Germain.
Diego Forlán em ação contra a Internazionale: atacante uruguaio foi trazido do Atlético de Madrid para a vaga de Samuel Eto'o, que fez muito sucesso com a camisa interista.
Juventus
A equipe comandada por Antonio Conte (que atuou no clube como jogador entre 1992 e 2004) contou com reforços para todos os setores. Na defesa, chegou o lateral-direito suíço Stephan Lichtsteiner, de 27 anos, vindo da Lazio e com preço de 10 milhões de euros. No meio-campo, o experiente volante ex-milanista Andrea Pirlo, de 32 anos, veio a custo zero enquanto foram pagos €10,5M pelo chileno Arturo Vidal, 24 anos, ex-Bayer Leverkusen. Outro nome que reforça a meiuca juventina é o do paraguaio Marcelo Estigarribia, que aos 23 anos de idade teve bela participação na Copa América 2011 a serviço da seleção paraguaia, sendo emprestado pelo Le Mans à Juve por meio milhão de euros, com valor de transferência fixado em €5M. Para o ataque, chegam o montenegrino Mirko Vucinic (27 anos, ex-Roma, por €15M) e o habilidoso holandês Eljero Elia, de 24 anos, trazido do Hamburgo por €9M. E teve mais um reforço ao Bianconero: o volante brasileiro Felipe Melo foi emprestado para o futebol turco, onde atuará pelo Galatasaray. Por algo em torno de €8M, Mohamed Sissoko, de 26 anos, foi vendido ao Paris Saint-Germain.
Eljero Elia em ação pela seleção holandesa: jovem atacante é uma das maiores promessas do futebol mundial e chega em Turim numa negociação de nove milhões de euros.
Milan
Mantida a base campeã italiana na temporada passada, a maior perda milanista foi a saída de Pirlo para a Juventus, apesar de o veterano volante não ter atuado bastante no último ano. Juntam-se ao plantel de Massimiliano Allegri os defensores Philippe Mexès (francês de 29 anos, ex-Roma, chegando a custo zero), Taye Taiwo (nigeriano de 26 anos, ex-Olympique de Marselha, também em transferência livre), além dos meio-campistas Alberto Aquilani (de 27 anos, emprestado pelo Liverpool) e Antonio Nocerino (de 26 anos, chegando do Palermo em negociação que inclui um pagamento de €2,7M além da cessão de 50% dos direitos do jovem zagueiro português Ricardo Ferreira, de 18 anos, ao Rosanero).
Meio-campista italiano Alberto Aquilani, que tem vínculo contratual com o Liverpool, chega ao Milan por empréstimo.
Roma
Está aí um time que se modifica bastante em relação à temporada passada. Trocou de treinador (o espanhol Luís Enrique assume o comando técnico prometendo um estilo de jogo vistoso), perdeu jogadores importantes e trouxe muitas novidades. Dos que saíram, destaques para Mexès (agora no Milan), Vucinic (vendido à Juventus por €15M) e Jérémy Ménez, que se junta ao Paris Saint-Germain de Leonardo por um preço de €8M (e que pode ser acrescido em um milhão caso o PSG chegue à Liga dos Campeões da Europa). Entre os que chegam, vale destacar o goleiro holandês Maarten Stekelenburg (28 anos, ex-Ajax, por €6,8M), o meio-campista bósnio Miralem Pjanic (21 anos, ex-Lyon, por preço especulado em €11M), o também meio-campista Fernando Gago (argentino, 25 anos, ex-Real Madrid, por €7M) e o jovem atacante ex-Barcelona Bojan Krkic (espanhol, 20 anos, em transferência oficializada com valor de €12M).
Holandês Maarten Stekelenburg, vice-campeão mundial com a seleção holandesa em 2010, chega para proteger a baliza "Giallorossi" a um nível fora do alcance das capacidades técnicas do brasileiro Doni.
Javier Pastore no momento de sua apresentação no Paris Saint-Germain: meia argentino de 22 anos chega como contratação mais cara dessa janela de transferências e é a maior esperança da equipe que tem Leonardo como novo diretor esportivo e um investidor disposto a gastar bastante com o clube.
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