Após eliminação na fase de grupos na Liga dos Campeões, título na Liga Europa salva a temporada atleticana.
Jogo de ida pela semifinal da Liga Europa (UEFA Europa League): vitória por 1a0 sobre o Liverpool, em Madrid, gol dele.Jogo de volta, em Liverpool, jogo na prorrogação (2a0 para os donos da casa), e o Atlético alcança o gol salvador, marcado por ele.
Finalíssima da competição européia, em Hamburgo, e eis que o Atlético de Madrid conquista uma vitória por 2a1. Os 2 gols? Dele.
Ele é uruguaio de Montevidéu, completa 31 anos de idade na próxima quarta-feira, e chama-se Diego Martín Forlán Corazo. A partir de hoje, é sem dúvida alguma um dos jogadores mais importantes da história do Atlético de Madrid.
No HSH Nordbank Arena, em Hamburgo, estavam presentes duas equipes que ocupam posições intermediárias em suas ligas nacionais. O Atlético entrará em campo pela última rodada no Campeonato Espanhol na 9ª posição enquanto o Fulham, de Londres, fechou sua participação na temporada inglesa com um 12º lugar. E foi no 12º minuto de jogo que Diego Forlán começou a mostrar seu cartão de visitas: recebeu na área, chutou cruzado e carimbou a trave do goleiro australiano Mark Schwarzer. O Atlético se impunha quando tinha a bola e José Antonio Reyes cobrou falta com precisão, próxima ao ângulo esquerdo de Schwarzer, que defendeu bem. Na marca de 31', não teve jeito: Reyes lançou para o português Simão Sabrosa que, de primeira, passou para Sérgio Agüero. O argentino tentou a finalização, mas o chute saiu torto e acabou encontrando, em posição duvidosa, Diego Forlán, que completou para o fundo do gol. Estava inaugurado o placar em Hamburgo.
Porém, o Fulham conseguiu empatar logo depois: aos 36', Bobby Zamora recebeu na área, fez muito bem o papel de pivô, a bola foi parar no flanco direito para o húngaro Zoltan Gera e de seus pés saiu um cruzamento que, após leve desvio na zaga espanhola, chegou caprichosamente ao alcance de Simon Davies, que emendou de voleio para marcar belo gol.
No segundo tempo, o treinador do Fulham, Roy Hodgson, decidiu deixar o time mais leve, substituindo Zamora para dar lugar ao estado-unidense Clint Dempsey, aos 10'. O Fulham até parecia mais arisco nos contra-ataques, mas não tinha poder de penetração. Quique Sánchez Flores trocou Simão por José Manuel Jurado (aos 23') e 10 minutos depois tirou Reyes para colocar Eduardo Sálvio. As jogadas atleticanas que mais levavam perigo passavam quase que obrigatoriamente pelos pés de Agüero, que deu muito trabalho ao sistema defensivo do clube londrino. O irlandês Damien Duff, pouco produtivo, deu lugar ao norueguês Erik Nevland aos 39 minutos.
Na prorrogação, Diego Forlán protagonizou a mais perigosa jogada do primeiro tempo: partiu com a bola dominada, se livrou da marcação, foi à linha-de-fundo e tocou para trás. A bola passou entre as pernas de Aaron Hughes e encontrou Agüero que, caído, esticou a perna e completou para a rede pelo lado de fora. Na segunda etapa da prorrogação, o Atlético seguia sendo a equipe que parecia mais determinada a decidir o jogo sem necessitar da disputa por pênaltis. Por falar em "decidir", adivinhe quem apareceu aos 115' para completar cruzamento rasteiro de Agüero? Ele. Diego Forlán. A vitória do clube espanhol foi justa: chutou mais vezes a gol (10 contra 3), teve maior posse de bola (53%) e contava com alguém que parece ser predestinado a brilhar quando mais se precisa dele. O nome dele você já sabe.
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