A última vez que a França estreou numa Copa do Mundo com vitória havia sido em 1998, ano do título dos Bleus. Após derrota em 2002 e empates nas duas últimas edições, os franceses fizeram sua estréia no Brasil com um desempenho muito bom, obrigado. É bem verdade que dá para contestar a atuação do árbitro brasileiro e até mesmo a tecnologia da linha do gol, mas esses eventos não tiraram o brilho do consistente meio-campo francês (Pogba e Matuidi estiveram muito bem) e a atuação maiúcula de Benzema. É como se Ribèry não fizesse falta - é claro que faz, mas é como se não. Aplausos para o treinador Deschamps, que montou uma França forte e determinada.
Honduras começou o jogo pressionando. Os primeiros cinco minutos foram de domínio da seleção da América Central. Só que aos poucos a França foi fazendo a leitura de como conter o ímpeto hondurenho e se sobressair na partida. Parou em Valladares e no travessão. Até Sandro Meira Ricci ajudar em dose dupla, ao marcar pênalti longe de ser uma unanimidade (na opinião desse blogueiro o pênalti aconteceu) e aplicar um cartão amarelo que gerou uma expulsão numa decisão, no mínimo, contestável (na opinião desse blogueiro o árbitro jamais faria isso se a jogada fosse com os uniformes invertidos).
A partir daí, Benzema conduziu a França à vitória. Converteu o pênalti supracitado e estufou a rede para fechar o placar em 3a0. Entre um lance e outro, deu um chute cruzado que bateu na trave esquerda e retornou ao canto direito, sendo desviada pelo goleiro Valladares e supostamente atravessado a linha final. Será que atravessou? A tal tecnologia da linha do gol garantiu que sim. Mas, na opinião desse que vos digita, não foi mostrada nenhuma imagem que convença a legalidade do que foi apontado pela tecnologia e pelo árbitro. Quer dizer, não duvido que o chip-padrão-FIFA tenha ultrapassado a linha-de-fundo. Mas a bola? Ah, essa daí acho que não passou inteira, não...
Portanto, pela primeira vez na história, parece que tivemos uma seleção futebolística ser prejudicada pelo árbitro e pela tecnologia. A quem Honduras poderá recorrer?
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