Pra quem gosta de zebra, há excepcionais filmagens de documentários abordando a vida selvagem na África. São animais astutos, que reconhecem a ameaça dos predadores e, estrategicamente, convivem em bando para defenderem-se uns aos outros. As próprias disposições das listras se comportam de maneira a confundir aqueles que podem tentar capturá-las.
No futebol, chamamos de zebra aquele resultado surpreendente. E a primeira aparição de uma zebra nos campos brasileiros nessa Copa do Mundo deu-se em Fortaleza, no estádio Castelão: a Costa Rica virou o jogo, se impôs e venceu o Uruguai por 3a1. Atuação fantástica coletivamente, com direito a performance sensacional de Campbell, autor do segundo gol e com participação efetiva no terceiro, dando ótima enfiada de bola para desmontar a defesa uruguaia.
Pra não dizer que não falei de árbitros (e preferia mesmo não falar), o alemão Félix Brych teve dois pesos, duas estaturas e duas caras para apitar. Deu pênalti quando um uruguaio foi agarrado na área e mandou o jogo seguir quando o uruguaio agarrava o adversário. Mas a Costa Rica foi maior que qualquer alemão nessa tarde de sábado. Maior que qualquer uruguaio. Maior que qualquer prognóstico. E largou na frente num grupo que tem três campeões mundiais. Uruguai, Itália e Inglaterra que se virem! A Costa Rica veio querendo ficar! E sabe rugir como um leão!
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