Nunca antes na história desse país vimos o estádio do Mineirão com o espanhol como idioma oficial. Até a tarde desse sábado. Desde o hino arrepiante, cantado a plenos pulmões, até os festejos pela vitória na estréia, passando pelos gritos de gol, as arquibancadas na capital de Minas Gerais foram mais colombianas do que jamais registrou-se. Lindo de ser ver e ouvir.
Dentro de campo, os seríssimos desfalques de Freddy Guarín (ausente por suspensão) e Falcao García (cortado por lesão) foram compensados por um jogo coletivo muito bem treinado pelo competente argentino José Pekerman. Cuadrado e Rodríguez foram dois dos destaques da equipe sul-americana - equipe na melhor acepção do termo, pois todos pareciam cumprir suas funções em campo.
Pelo fato da Grécia ter feito surpreendentemente um jogo aberto (ainda hoje essa seleção é estigmatizada como retranqueira, e olha que já se passaram dez anos daquela Eurocopa em Portugal), tivemos uma partida absolutamente franca. E o placar de 3a0 mascarou o que foi um confronto marcado por um equilíbrio nas chances de gol. Só que enquanto os gregos pararam no goleiro Ospina, no travessão e nos centímetros que separavam a bola da baliza, a Colômbia esbanjou eficiência. Para delírio de um público que fez do Brasil o seu país, de Minas Gerais o seu estado, de Belo Horizonte a sua cidade e do Mineirão a sua casa.
Parabéns, Colômbia e colombianos! Quinta-feira nos veremos em Brasília!
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