Foi ótimo para mostrar a diferença entre uma seleção que planeja um desenvolvimento tático e técnico para uma seleção em franca decadência devido, fundamentalmente, à falta de competência na entidade cebeefiana. Entidade que tem na beira do campo o seu reflexo fiel: uma comissão "técnica" ultrapassada.
Entre argentinos e holandeses, houve jogo. Disputadíssimo, por sinal. E o que é melhor: com dois esquemas táticos tão consistentes e bem montados que a partida fluiu como se fosse um jogo de tabuleiro. Lionel Messi e Arjen Robben, embora muitíssimo bem acompanhados, ainda conseguiram proporcionar alguns belos momentos, dignos dos grandes craques. No final, brilhou a estrela de Romero. E teremos, na final, uma seleção buscando a terceira estrela e outra almejando a quarta. Será a reedição das finais de 1986 e 1990, só que dessa vez com a Alemanha unificada. Na disputa de terceiro, o encontro entre a Laranja e o Bagaço.
Titulares
Goleiro: Sergio Romero (Argentina)
Lateral direito: Pablo Zabaleta (Argentina)
Zagueiro: Ron Vlaar (Holanda)
Zagueiro: Stefan de Vrij (Holanda)
Lateral esquerdo: Marcos Rojo (Argentina)
Volante: Javier Mascherano (Argentina)
Meia: Toni Kroos (Alemanha)
Meia: Lionel Messi (Argentina)
Meia: Enzo Pérez (Argentina)
Meia: Arjen Robben (Holanda)
Atacante: Thomas Müller (Alemanha)
Técnico: Joachim Löw (Alemanha)
Suplentes
Goleiro: Manuel Neuer (Alemanha)
Lateral direito: Philipp Lahm (Alemanha)
Zagueiro: Martín Demichelis (Argentina)
Zagueiro: Ezequiel Garay (Argentina)
Lateral esquerdo: Dirk Kuyt (Holanda)
Volante: Georginio Wijnaldum (Holanda)
Volante: Sami Khedira (Alemanha)
Volante: Bastian Schweinsteiger (Alemanha)
Meia: Mesut Özil (Alemanha)
Meia: Ezequiel Lavezzi (Argentina)
Atacante: Gonzalo Higuaín (Argentina)
Técnico: Alejandro Sabella (Argentina)
Destaque
Com uma atuação antológica, Javier Mascherano foi soberano no meio-campo. Conseguiu correr os cento e vinte minutos, protagonizando cenas marcantes no jogo em que a Argentina conseguiu neutralizar a Holanda. O carrinho certeiro no momento da finalização de Robben, quando o argentino obteve a proeza de correr mais que o carequinha e ainda agir no tempo exato, ilustra a performance precisa de Mascherano. Olê olê olê olê... Maschê! Maschê! ecoaram no Itaquerão. Deve ser um misto de saudade da fiel torcida com reconhecimento albiceleste. Mascherano, que resistiu a uma cabeçada, que recebeu voadora, que "rasgou o ânus" (palavras dele próprio para descrever a dor sentida no lance em que evitou o gol de Robben), que parou a Laranja Mecânica. E que jogou muita bola. Destaque absoluto nas semifinais no Mundial 2014.
Foto: Hassan Ammar / AP Photo |
Foto: Adrian Dennis / AFP |
Javier Mascherano: o resistente (choque com Wijnaldum) e o implacável (intervenção milimétrica em tentativa de finalização de Robben).
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