O futebol no Brasil está passando por um momento de transição em seu calendário: sai a Copa do Mundo 2014, retorna o Campeonato Brasileiro 2014. Em comum, o ano e alguns dos estádios. De diferente, muita coisa. Os preços dos ingressos, por exemplo, ficaram mais acessíveis (leia-se menos inacessíveis) ao público que a FIFA procura deixar longe dos jogos. A qualidade das partidas, outro exemplo, caiu abruptamente. Mas, na terra da Confederação Brasileira de Futebol (essa aí que coloca o empresário Gilmar Rinaldi para coordenar as seleções e tenta trazer Dunga de volta para uma coisa que ele nunca foi: técnico), temos, ainda, espaço para grandes jogadas.
Com vocês, o golaço de Neto Baiano. O único na vitória do Sport sobre o Botafogo. Alguns metros a frente do meio do campo. Muitos metros distante da linha final. Em plena estréia do jovem goleiro botafoguense Andrey (21 anos completados no dia seguinte ao jogo). Para deixar de queixo caído cada um dos mais de 18000 presentes na Ilha do Retiro. E, claro, para marcar a décima rodada na liga nacional. E nos permitir ter alguma esperança em dias melhores. Se bem que com essa CBF aí, dá até desgosto...
Neto Baiano, do Sport, marca um golaço praticamente no meio do gramado. Repare na curva que a bola faz antes de entrar.
Agora você pergunta: mas e a equipe da semana? Depois de assistir a final da Copa do Mundo 2014 e rever duas vezes a prorrogação, fica registrada a nossa homenagem à seleção argentina. Vice-campeã mundial com muitas qualidades e que por detalhes do jogo não levantou o troféu no Rio de Janeiro. Se da Alemanha já esperávamos um grande futebol desde antes do megaevento, a Argentina surpreendeu bastante gente com seu futebol consistente (principalmente a partir das quartas-de-final) e de altíssima competitividade, mesmo diante de adversários excepcionais, como os próprios alemães.
Imagem extraída de IG |
Seleção argentina em foto posada pré-jogo na final na Copa do Mundo 2014: equipe jogou de igual para igual com a Alemanha, teve algumas das maiores chances na partida, mas não conseguiu o título. Uma espécie de novo "Maracanazo", só que com outros personagens.
E aê beleza?!
ResponderExcluirA Argentina tinha características parecidas com a do Brasil, como depender de um jogador e não ter um coletivo muito forte. A diferença tecnicamente era que enquanto a defesa do Brasil era boa e o meio para frente ruim, a Argentina é o ao contrário. Mas taticamente, a Argentina foi superior no jogo contra Alemanha (e como) e levou o jogo para a prorrogação, mas tendo chances claras de vencer a partida.
Abraços.
FC Gols:
http://fcgols.blogspot.com.br/
A Argentina de Alejandro Sabella desconstruiu esse papo de que a defesa da equipe era fraca: o que vimos, principalmente a partir das quartas-de-final, foi uma defesa fortíssima tanto técnica quanto taticamente. Ofensivamente, Messi era a principal referência. Talvez o grande azar argentino foi que Di María se machucou logo após fazer uma grande atuação nas oitavas. Agüero não rendeu o que dele se espera e isso pode ter feito diferença.
ResponderExcluirJá o Brasil de Felipão... Prefiro não comentar. Tenho dificuldades inclusive de chamar aquilo lá de "time".
Abraços.